quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Sistemas de energia solar fotovoltaica e seus componentes


energia solar fotovoltaica-off-grid 

Um sistema de energia solar fotovoltaico, também chamado de sistema de energia solar ou, ainda, sistema fotovoltaico, é um sistema capaz de gerar energia elétrica através da radiação solar. Existem dois tipos básicos de sistemas fotovoltaicos: Sistemas Isolados (Off-grid) e Sistemas Conectados à Rede (Grid-tie).
Os Sistemas Isolados são utilizados em locais remotos ou onde o custo de se conectar a rede elétrica é elevado. São utilizados em casas de campo, refúgios, iluminação, telecomunicações, bombeio de água, etc. Já os Sistemas Conectados à rede, substituem ou complementam a energia elétrica convencional disponível na rede elétrica. 


Um sistema fotovoltaico possui quatro componentes básicos:
  • Painéis solares – Fazem o papel de coração, “bombeando” a energia para o sistema. Podem ser um ou mais painéis e são dimensionados de acordo com a energia necessária. São responsáveis por transformar energia solar em eletricidade.
  • Controladores de carga – Funcionam como válvulas para o sistema. Servem para evitar sobrecargas ou descargas exageradas na bateria, aumentando sua vida útil e desempenho.
  • Inversores – Cérebro do sistema, são responsáveis por transformar os 12 V de corrente contínua (CC) das baterias em 110 ou 220 V de corrente alternada (AC), ou outra tensão desejada. No caso de sistemas conectados, também são responsáveis pela sincronia com a rede elétrica. 
  • Baterias – Trabalham como pulmões. Armazenam a energia elétrica para que o sistema possa ser utilizado quando não há sol.

Enquanto um sistema isolado necessita de baterias e controladores de carga, sistemas conectados à rede funcionam somente com painéis e inversores, já que não precisam armazenar energia.

  

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Veja, em cinco passos, como ter sua própria usina Solar, economizar e fornecer energia elétrica.


Que economizar energia traz benefícios para o consumidor e para o planeta, muita gente já sabe. Agora, o que as pessoas precisam saber é que é possível produzir a própria energia, tendo de fato uma redução na fatura mensal da conta de luz.
Uma solução, apontada pela empresa brasileira Neo>solar, é produzir a própria energia através da micro>geração distribuída, em que painéis solares são instalados em ângulo favorável para a captação da radiação e a energia é produzida no local. Além de reduzir o consumo, o sistema é conectado à rede, e a produção excedente é lançada para a concessionária, abatendo seu montante em créditos na próxima fatura.
Veja, em cinco passos, como ter sua própria usina solar, economizar e fornecer energia elétrica:
- Qual o meu consumo de energia?
O primeiro passo para escolher o seu sistema é saber qual o seu consumo de energia elétrica em kWh por mês. Se você já vive na casa é bem simples, basta verificar o seu histórico na conta de luz. O ideal é fazer uma média dos últimos 12 meses, pois o consumo pode variar muito de um mês para o outro. Caso se trate de uma casa nova, o ideal é fazer uma estimativa baseada na casa atual com a ajuda do engenheiro ou arquiteto da casa nova.
Em último caso, se não houver nenhuma referência, é possível calcular o consumo baseado uso e potência dos equipamentos elétricos que serão utilizados na casa. Por exemplo: uma TV de 100W utilizada 4 horas por dia = 100W x 4h x 30 dias = 12.000 Wh ou 12 kWh por mês)

- Quantos painéis são necessários para minha necessidade?
Segundo Pedro Pintão, engenheiro e diretor da Neo>solar Energia, especializada em projetos e instalação de sistemas fotovoltaicos, isto vai depender de uma série de variáveis e até mesmo do tamanho dos painéis escolhidos. “Além disso, não é necessário produzir toda a energia consumida. Uma residência com consumo de 500 kWh/mês utilizará cerca de 15 a 20 painéis de 240 W.p ( cerca de 25 a 35 m.2) em uma cidade média brasileira, para abastecer 100% de sua necessidade. Caso se decida por produzir apenas 50%, metade dos painéis será suficiente”.
No caso acima, 100% representaria uma economia anual de até R$ 4 mil.
No site da Neo>solar Energia, clicando em “Calculadora Solar”, é possível inserir os dados de consumo e tarifas pagas com energia elétrica e saber qual é o tamanho aproximado do sistema fotovoltaico indicado para seu consumo e qual será a economia anual na conta de luz.

- Projeto e Instalação
Além dos painéis, será necessário um inversor (que transforma a energia em 110 ou 220V), estrutura para fixar os painéis e proteções elétricas adequadas. É importante que o projeto e a instalação sejam feitas por profissionais especializados, garantindo a segurança das pessoas e também as garantias oferecias pelos fabricantes (de até 25 anos para os painéis).
- Custo do Sistema
O custo do sistema depende do seu tamanho e equipamentos selecionados, os quais, por sua vez, dependem da quantidade de energia necessária e das características do local da instalação. Um sistema completo e instalado custa entre R$ 7.000 e R$ 15.000/kWp.
- Retorno do Investimento
“O interessante é que independente de quanto irá produzir, o consumidor poderá aproveitar toda energia, pois o eventual excesso é convertido em créditos que podem ser utilizados em até 36 meses ou ainda em outra propriedade do mesmo consumidor”, afirma o diretor da Neosolar Energia.
No exemplo mencionado, com um consumo de 500 kWh/mês, o consumidor terá seu investimento retornado em até 10 anos. Como a garantia dos painéis é de 25 anos, ele ainda terá pelo menos 15 anos de benefícios.
A Neosolar Energia é uma empresa brasileira que fornece soluções em energia solar, para saber mais acesse.