domingo, 24 de julho de 2011

São Paulo, 12 de Julho de 2011 - 17:00 Brasil é o quinto país que mais investe em renováveis, diz estudo Documento destaca BNDES como segundo maior banco em total de financiamentos para o setor em 2010 Por Paulo Silva Junior

Crédito: REN21

Mesmo com uma queda de 5% em relação a 2009, o Brasil segue na parte de cima da tabela dos países que mais desembolsam em novos investimentos em energias renováveis. Ao todo, foram US$7 bilhões em 2010, o que coloca o País no quinto lugar da escala global. Os dados são do REN21 Renewables 2011 Global Status Report, documento que disseca os números e dados do setor anualmente e que teve sua última versão divulgada nesta terça-feira (12/07) em Paris .

No montante destinado a novos potenciais, o Brasil fica atrás apenas de China (US$50 bilhões), Alemanha (US$41 bi), Estados Unidos (US$30 bi) e Itália (US$14 bi), sendo que o consolidado mundial chegou aos US$211 bilhões - alta de 32% sobre o ano anterior. Sobre a queda brasileira em relação a 2009, o estudo argumenta que o foco do país esteve na consolidação do setor de biocombustíveis, o que levou os recursos para aquisições e fusões na área.

Na parte que trata dos fomentadores locais da economia, o REN21 destaca o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como a segunda instituição que mais financiou projetos renováveis em todo o planeta, com um total de US$3,1 bilhões para o segmento em 2010. O órgão brasileiro ficou atrás do Banco de Investimento Europeu, que desembolsou US$5,1 bilhões, e na frente do alemão KfW, com US$1,5 bilhões.

São Paulo,20 de Julho de 2011 - 16:48 Kyocera prevê expansão solar no Brasil Expansão solar à vista Por Wagner Freire Fonte Maior Fonte Menor Kyocer

Kyocera
Apesar da tímida presença da geração fotovoltaica na matriz elétrica nacional, a Kyocera, uma das pioneiras nesse mercado, acredita que a fonte deve ter um "boom" em até dois anos. A partir daí, a empresa acredita que a expansão dos painéis solares pode até mesmo ultrapassar o ritmo de alta da energia eólica, hoje considerada a "menina dos olhos" do setor elétrico.

Confira abaixo a íntegra da entrevista do presidente da empresa, Sérgio Benincá, para o Jornal da Energia.

Como está o mercado fotovoltaico no Brasil? Há demanda?

Sérgio Benincá: O mercado fotovoltaico no Brasil tem crescido ano a ano a uma taxa bastante alta, mas, como o mercado é muito pequeno, essa taxa não tem muita representatividade quando você compara com outros mercados fora do Brasil. Mesmo assim ele cresce. No último ano o mercado ficou em torno de 3MW instaldados. Se comparado à produção de uma fábrica fora do Brasil, esse número é a produção mensal de um fabricante. Então, a gente fala em GW lá fora, enquanto aqui no Brasil o mercado ainda é muito pequeno. A gente espera para este ano um crescimento que deve ficar na casa entre 5 ou 6MW, segundo estimativas de mercado, um cresimento de 100%, mas que é muito pequeno ainda.