Kyocera
Apesar da tímida presença da geração fotovoltaica na matriz elétrica nacional, a Kyocera, uma das pioneiras nesse mercado, acredita que a fonte deve ter um "boom" em até dois anos. A partir daí, a empresa acredita que a expansão dos painéis solares pode até mesmo ultrapassar o ritmo de alta da energia eólica, hoje considerada a "menina dos olhos" do setor elétrico.
Confira abaixo a íntegra da entrevista do presidente da empresa, Sérgio Benincá, para o Jornal da Energia.
Como está o mercado fotovoltaico no Brasil? Há demanda?
Sérgio Benincá: O mercado fotovoltaico no Brasil tem crescido ano a ano a uma taxa bastante alta, mas, como o mercado é muito pequeno, essa taxa não tem muita representatividade quando você compara com outros mercados fora do Brasil. Mesmo assim ele cresce. No último ano o mercado ficou em torno de 3MW instaldados. Se comparado à produção de uma fábrica fora do Brasil, esse número é a produção mensal de um fabricante. Então, a gente fala em GW lá fora, enquanto aqui no Brasil o mercado ainda é muito pequeno. A gente espera para este ano um crescimento que deve ficar na casa entre 5 ou 6MW, segundo estimativas de mercado, um cresimento de 100%, mas que é muito pequeno ainda.
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