quarta-feira, 2 de março de 2011

POTENCIAL BRASILEIRO EM ENERGIA SOLAR


Para a grande maioria da população brasileira, energia solar é sinônimo de aquecimento de água. Ainda é pouco conhecida a possibilidade de obter eletricidade a partir do sol e muito menos o significado do termo ‘fotovoltaica’. Estimativas da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA, 2001), apontam a existência de cerca de 500.000 coletores solares residenciais instalados no Brasil.
Segundo o Atlas de Irradiação Solar no Brasil, diariamente incide entre 4500 Wh/m2 a 6300 Wh/m2 no país. Como base de comparação, o lugar mais ensolarado da Alemanha recebe 40% menos radiação solar que o lugar menos ensolarado do Brasil.
Apesar destas condições favoráveis, o uso de energia solar não foi considerado no Plano Nacional de Energia 2030 e apenas cinco Centrais Geradoras Solares Fotovoltaicas aparecem no banco de dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Como o país já possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, a melhor integração da energia solar fotovoltaica seria como uma fonte complementar, aproximando a geração do consumo e reduzindo assim perdas com transmissão.
Se nas cidades há vastas áreas sobre as edificações para a instalação de painéis fotovoltaicos, no meio rural esta fonte energética é a opção mais limpa e segura para levar eletricidade a comunidades isoladas e de difícil acesso.
Além disso, o Brasil possui uma das maiores reservas de silício do mundo. Isto faz com que o país seja um local privilegiado para desenvolver uma indústria local de produção de células fotovoltaicas gerando empregos e retornos em impostos pagos. Para isso, seria preciso investir em pesquisas para desenvolver um conhecimento de purificação do silício até o chamado ‘grau solar’, que é superior ao do silício empregado na siderurgia.

PRODUÇÃO DE CÉLULAS FOTOVOLTAICAS NO GLOBO


A China ultrapassou o Japão e se estabeleceu como a líder mundial na produção de células fotovoltaicas (1,8 GW não contando Taiwan), com a Alemanha passando para o segundo lugar (1,3 GW), seguida pelo Japão (1,2 GW), Taiwan (0,9 GW) e os Estados Unidos (0,4 GW).
Apesar de estar em quinto lugar no ranking geral, os EUA lidera a produção de filmes finos (270 MW), seguido pela Malásia (240 MW) e Alemanha (220 MW). A produção global de filmes finos aumentou 120% em 2008, alcançando 950 MW.
Ainda segundo o estudo do REN21, estimados US$ 120 bilhões foram investidos em energias renováveis em 2008, sendo que 32% destes investimentos foram na área de energia fotovoltaica.
Este crescimento robusto e contínuo deve continuar nos próximos anos, afirma a EPIA. O enorme potencial desta fonte somado aos números promissores alcançados por esta indústria nos últimos anos são fortes sinais de que a energia solar seja realmente a energia do futuro. O sucesso dos sistemas fotovoltaicos não é apenas impulsionado pelos campeões de mercado no setor energético dos países onde ela está mais desenvolvida, mas também pelas escolhas dos consumidores e sua confiança.

http://www.americadosol.org/glossario/

Glossário PV. Link América do Sol, para Desenvolvimento no Brasil  ( http://www.americadosol.org/glossario/)

GLOSSÁRIO


BIPV

Célula fotovoltaica

dispositivo elementar especificamente desenvolvido para realizar a conversão direta da energia solar em energia elétrica.

Coletor solar

Efeito fotovoltaico

Feed-in Tariff (FiT)

Fotovoltaica

FRE

Materiais Semi-condutores

Módulo fotovoltaico

Net Metering

Off-grid

Painel fotovoltaico

Potência instalada

PV

Radiação solar

SFCR

AMÉRICA DO SOL. > Sistema Foto Voltaica.


Diariamente toneladas de energia chegam ao nosso planeta de forma gratuita e limpa. Os raios solares, além de trazerem a luz e o calor essencial para a vida na Terra, podem ser aproveitados para a geração de eletricidade.
Como isto é possível?
Através de uma tecnologia chamada fotovoltaica, ou seja, luz transformada em eletricidade.
O termo ‘Fotovoltaica’ é o casamento de duas palavras:
Foto = que tem sua raiz na língua grega e significa “luz” e
Voltaica = que vem de ‘volt’ que é a unidade para medir o potencial elétrico.
Para fazer isto, são utilizadas células solares formadas por duas camadas de materiais semi-condutores, uma positiva e outra negativa. Ao atingir a célula, os fótons da luz excitam os elétrons, gerando eletricidade. Quanto maior a intensidade do sol, maior o fluxo de eletricidade.
O material mais comumente utilizado é o silício. Por ser o segundo elemento mais abundante da face da terra, não há limites com relação à matéria-prima para produção de células solares.
A eletricidade gerada pelas células está em corrente contínua, que pode ser imediatamente usada ou armazenada em baterias.  Em sistemas conectados a rede, a energia gerada precisa passar por um equipamento chamado inversor, que irá converter a corrente continua em alternada com as características (freqüência, conteúdo de harmônicos, forma da onda, etc) necessárias para atender as condições impostas pela rede elétrica pública. Assim, a energia que não for consumida pode também ser lançada na rede.
Não confunda, energia solar térmica com energia solar fotovoltaica!
Na solar térmica, a energia do sol é transformada em calor e é utilizada para o aquecimento de água em residências, hotéis, clubes, etc. Neste caso, são usados COLETORES solares.
Na solar fotovoltaica, a energia é diretamente convertida em eletricidade e, neste caso, são usados MÓDULOS solare

SUSTENTABILIDADE

Casa produz mais energia do que consome
A Yannell House, uma edificação sustentável construída no bairro de Ravenswood, Chicago, Illinois, recebeu em julho de 2009 a certificação LEED Platinum. Ela começou a ser habitada um ano antes da certificação e, neste período, comprovou que produziu mais energia do que consumiu.
[Saiba +] Publicado por UNIVERCIDADE DO SOL.