Ao pagar quase R$ 1,5 bilhão pelos ativos da Siif Énergies, a CPFL comprova que a indústria de energia eólica passa por um novo momento no Brasil, marcado por forte expansão dos investimentos em novas usinas e fábricas de equipamentos. Isso se deve a um somatório de fatores que tornou viável explorar o potencial eólico brasileiro, estimado pelo governo em 143 mil MW - esse volume pode ser com o dobro com as tecnologias do setor.
A combinação desses fatores reflete na forte redução do custo da geração eólica no País. O valor atualizado do preço dessa energia no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), lançado em 2004, é superior a R$ 250/MWh. No leilão de 2009, o preço médio já foi de R$ 148,39/MWh. Nova queda foi vista em 2010 - R$ 130,86/MWh. Isso demonstra que a energia eólica veio para ficar, ainda mais porque apenas 928,9 MW em projetos da fonte estão em operação no momento.
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