A NEOENERGIA e a ODEBRECHT Energia iniciaram a implantação da usina solar na Arena Pernambuco, projeto que faz parte do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) das três distribuidoras do grupo Neoenergia, Celpe (PE), Coelba (BA) e Cosern (RN). Com 1 MWp de potência instalada, o equivalente ao consumo médio de 6 mil brasileiros, a usina solar custará cerca de R$ 10 milhões, sendo R$ 9 milhões investidos pela Neoenergia, via P&D Estratégico da Aneel, e R$1,2 milhão investidos pela Odebrecht Energia, tendo previsão de conclusão para junho de 2013.
Localizada em um terreno de 14,5 mil m², anexo à Arena da Copa, a instalação da usina solar faz parte do Projeto Estratégico de Pesquisa e Desenvolvimento – “Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira”, lançado em agosto de 2011 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Além da usina, o projeto de Pesquisa e Desenvolvimento contempla outros investimentos que totalizam R$ 24,5 milhões.
Os painéis solares fotovoltaicos, que compõem o sistema, captam a luz emitida pelo sol e a transformam em energia elétrica e, com o auxílio de um inversor, convertem a energia para a tradicionalmente utilizada nas indústrias e residências. Neste momento, a energia produzida poderá ser entregue ao sistema elétrico do estádio ou à rede de distribuição convencional. Além do aproveitamento de uma fonte renovável, os sistemas de geração solar reduzem perdas por transmissão e distribuição, uma vez que a energia é consumida no local em que é produzida será destinada à Arena Pernambuco.
O projeto executivo e a instalação da usina solar fotovoltaica estará sob responsabilidade da Gehrlicher Ecoluz Solar do Brasil, uma associação entre a brasileira Ecoluz Participações e a alemã Gehrlicher AG. Reconhecida no mercado nacional e internacional, a Gehrlicher Ecoluz Solar do Brasil possui projetos de grande porte em países como Estados Unidos, Alemanha, Espanha e Romênia.
Para desenvolver o projeto básico da usina foram contratados o Instituto de Energia Solar-Universidade Politécnica de Madrid e o Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP) além do National Renewable Energy Laboratory – NREL dos Estados Unidos.
Fonte: Revista Metro Quadrado
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