Inaugurado no último dia 13, Alemanha + Brasil 2013-2014 é uma iniciativa governamental para estreitar os laços culturais entre os dois países. Mas também um espaço para novos empreendimentos em várias áreas, entre elas, a de energia renovável.
Uma missão alemã iniciou esta semana um giro pelo Nordeste, divulgando as possibilidades de uso da energia solar na indústria brasileira, com tecnologia Fresnel. Ontem, a missão esteve em João Pessoa.
A apresentação, feita pelo representante da Industrial Solar - Thermal Solutions Christian Zahler foi ao Centro das Indústrias do Estado da Paraíba (CIEP) e contou com a presença de pesquisadores do Centro de Energias Alternativas e Renováveis da UFPB, engenheiros e representantes do Governo estadual, da Federação das Indústrias (FIEP) e Sindicato da Indústria Sucroalcooleira da Paraíba.
A energia solar é abundante em território brasileiro, especialmente no Nordeste, onde se dispõe de uma média anual superior a 6 kWh/m2 dia. É, portanto, indiscutível que este recurso renovável tenha um enorme potencial de uso no Brasil, não só para aquecimento doméstico (substituição de chuveiro elétrico, principalmente), mas industrial e nos setores de comércio e serviços.
A indústria responde por cerca de 1/3 do consumo mundial de energia, dos quais 70% só em processos de aquecimento. Desse total, 57% do consumo energético são voltados à produção de calor a temperaturas abaixo de 400ºC, que poderia ser atendida pela tecnologia solar de Fresnel, em países ensolarados como o Brasil.
A Indústria Solar simulou para 5 capitais brasileiras a potência térmica anual por metro quadrado que pode ser obtida com seus coletores solares de Fresnel (gráfico). Enquanto em São Paulo (menor radiação solar) a energia gerada em um ano foi de 414 kWh/m2, em Recife (maior radiação solar) foi 85% maior.
A tecnologia alemã permite gerar água pressurizada, vapor ou óleo térmico, que podem ser aproveitados de distintas formas, seja para geração elétrica, calor de processo ou para produzir frio, a chamada “trigeração” ou “poligeração”, como dizem os alemães, para designar os múltiplos usos da energia solar térmica na indústria.
Por exemplo, se determinada indústria tem um alto consumo elétrico e pretende investir na geração solar, certamente a melhor alternativa em termos de custo de instalação seria um sistema fotovoltaico, cujos painéis, especialmente os de fabricação chinesa, são bem mais baratos que a tecnologia de Fresnel. Sem falar no custo da turbina de vapor que aumenta de forma considerável e inversamente proporcional ao tamanho da usina geradora.
O grupo alemão pretende, com apoio de instituições governamentais e bancos estatais brasileiros, criar no Brasil uma subsidiária da Indústria Solar, onde seriam fabricados 80% dos componentes da instalação Fresnel. A Alemanha produziria os espelhos primários, o tubo absorvedor de radiação e alguns sensores.
Uma missão alemã iniciou esta semana um giro pelo Nordeste, divulgando as possibilidades de uso da energia solar na indústria brasileira, com tecnologia Fresnel. Ontem, a missão esteve em João Pessoa.
A apresentação, feita pelo representante da Industrial Solar - Thermal Solutions Christian Zahler foi ao Centro das Indústrias do Estado da Paraíba (CIEP) e contou com a presença de pesquisadores do Centro de Energias Alternativas e Renováveis da UFPB, engenheiros e representantes do Governo estadual, da Federação das Indústrias (FIEP) e Sindicato da Indústria Sucroalcooleira da Paraíba.
A energia solar é abundante em território brasileiro, especialmente no Nordeste, onde se dispõe de uma média anual superior a 6 kWh/m2 dia. É, portanto, indiscutível que este recurso renovável tenha um enorme potencial de uso no Brasil, não só para aquecimento doméstico (substituição de chuveiro elétrico, principalmente), mas industrial e nos setores de comércio e serviços.
A indústria responde por cerca de 1/3 do consumo mundial de energia, dos quais 70% só em processos de aquecimento. Desse total, 57% do consumo energético são voltados à produção de calor a temperaturas abaixo de 400ºC, que poderia ser atendida pela tecnologia solar de Fresnel, em países ensolarados como o Brasil.
A Indústria Solar simulou para 5 capitais brasileiras a potência térmica anual por metro quadrado que pode ser obtida com seus coletores solares de Fresnel (gráfico). Enquanto em São Paulo (menor radiação solar) a energia gerada em um ano foi de 414 kWh/m2, em Recife (maior radiação solar) foi 85% maior.
A tecnologia alemã permite gerar água pressurizada, vapor ou óleo térmico, que podem ser aproveitados de distintas formas, seja para geração elétrica, calor de processo ou para produzir frio, a chamada “trigeração” ou “poligeração”, como dizem os alemães, para designar os múltiplos usos da energia solar térmica na indústria.
Por exemplo, se determinada indústria tem um alto consumo elétrico e pretende investir na geração solar, certamente a melhor alternativa em termos de custo de instalação seria um sistema fotovoltaico, cujos painéis, especialmente os de fabricação chinesa, são bem mais baratos que a tecnologia de Fresnel. Sem falar no custo da turbina de vapor que aumenta de forma considerável e inversamente proporcional ao tamanho da usina geradora.
O grupo alemão pretende, com apoio de instituições governamentais e bancos estatais brasileiros, criar no Brasil uma subsidiária da Indústria Solar, onde seriam fabricados 80% dos componentes da instalação Fresnel. A Alemanha produziria os espelhos primários, o tubo absorvedor de radiação e alguns sensores.
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