Conceitos Básicos
Tipos de partida:
- Rápida – o reator pré-aquece os filamentos das lâmpadas durante 1 a 2 segundos antes do acendimento, obtendo máxima vida-útil em lâmpadas de alta tecnologia, como as fluorescentes tubulares T5;
- Instantânea – o reator gera uma descarga de energia através das lâmpadas, provocando o acendimento instantâneo. É o tipo de partida mais eficiente entre as lâmpadas T8. Em contrapartida, recomenda-se que seja utilizado apenas em ambientes com baixo índice de acendimentos diários (média de 3 por dia) para máxima vida-útil das lâmpadas;
- Ultra-rápida – intermediária entre as partidas rápida e instantânea, reúne parte das características boas dos dois tipos, mas com média eficiência.
Fator de Fluxo Luminoso (F.F.L.)
É a razão entre a quantidade de luz que uma certa lâmpada emite conectada ao reator em questão e a quantidade de luz que a mesma lâmpada emitiria ao ser ligada em um reator padrão de referência. Este número é utilizado principalmente no projeto luminotécnico, para dimensionar a quantidade de luminárias necessárias em um ambiente de maneira a se obter a iluminação desejada. Por exemplo, se um projeto luminotécnico pede 10 luminárias com reatores de F.F.L. igual a 1, ao utilizar-se reatores com F.F.L. igual a 0,9 será necessário alterar o projeto para 11 luminárias para que se obtenha uma iluminação equivalente.
Fator de Eficácia (F.E.)
Este valor mede o desempenho do reator, sua eficiência em transferir a energia para a lâmpada. É a razão entre o fator de fluxo luminoso multiplicado por 100 e a potência total do circuito (W). Através deste número pode-se comparar, para um mesmo tipo de lâmpada, dois reatores de fator de fluxo diferente, e verificar qual é mais eficiente na tarefa de acender a lâmpada, ou em outras palavras, podemos perceber qual reator permite que a lâmpada entregue mais luz usando menos energia.
Fator de Potência (F.P.)
O fator de potência é um número que pode estar compreendido entre 0 e 1 e mede a relação entre a potência total consumida da rede elétrica, medida em VA (volt-ampère), e a potência ativa, parte que realmente é utilizada pelo reator, medida em W (watt). Idealmente este valor deve ser mantido o mais próximo possível de 1 (caso em que os dois valores são iguais) para se evitar sobrecarga dos condutores elétricos da instalação, desarmamento de disjuntores e também evitar multas cobradas sobre o valor da conta de energia pelas concessionárias de energia elétrica.
Distorção Harmônica Total (T.H.D.)
Todo equipamento eletrônico conectado à rede elétrica gera distorções na corrente de alimentação e/ou na tensão da rede elétrica. Essas distorções são ondas múltiplas da freqüência de 60Hz da rede (120Hz, 180Hz, 240Hz, etc.) e podem causar interferência em outros equipamentos, eletrônicos ou não, que estejam ligados na mesma rede elétrica. Além disso, causam sobrecarga e aquecimento excessivo dos condutores e transformadores, desarmamento de disjuntores, diminuição do fator de potência, dentre outros. Idealmente, uma instalação elétrica deve ter sua T.H.D. no valor mais baixo possível.
Temperatura de Carcaça (TC)
É a máxima temperatura admissível na carcaça do reator. A durabilidade de um reator eletrônico está intimamente ligada à temperatura de operação a que ele será submetido. Deve-se sempre procurar respeitar a indicação da máxima temperatura de carcaça do reator, procurando deixá-lo instalado em posições e ambientes que facilitem a dissipação térmica.
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