sábado, 26 de outubro de 2013

Usando robôs na produção de energia solar.

Richmond, Califórnia – Em um pátio empoeirado sob o implacável sol de agosto, Rover trabalhava duro, erguendo painéis solares de 20 quilos de uma pilha e instalando-os, um por um, em um trilho de concreto. A alguns metros dali, o companheiro de Rover, Spot, movia-se por uma fileira de painéis, limpando meses de sujeira e secando-os em seguida.An Alion Energy Rover robot, guided by operator Jess Crowe, helps to mount a solar panel at a farm in Richmond, Calif., Aug. 15, 2013. Alion and other startups are working to automate tasks like installation and maintenance for a solar industry still looking to cut expenses even as the cost of panels has fallen dramatically. (© Jim Wilson/The New York Times)
No entanto, apesar do calor e da monotonia – uma versão tecnológica do lavar-ensaboar-repetir –, nem Rover e nem Spot lamuriavam. Eles poderiam trabalhar assim o dia todo.

Isso porque eles são robôs, máquinas de tecnologia surpreendentemente baixa que uma novata chamada Alion Energy está construindo para automatizar a instalação e manutenção de parques solares em grande escala.
Trabalhando quase em segredo até recentemente, a empresa de Richmond está pronta para usar suas máquinas em três projetos nos próximos meses na Califórnia, Arábia Saudita e China. Se tudo correr bem, os executivos esperam ajudar a deixar o preço da eletricidade solar em linha como do gás natural – ao cortar os custos de construir e manter grandes instalações solares.Adam French demonstrates Alion Energy's SPOT robot cleaning solar panels at a facility in Richmond, Calif., Aug. 15, 2013. Alion and other startups are working to automate tasks like installation and maintenance for a solar industry still looking to cut expenses even as the cost of panels has fallen dramatically. (© Jim Wilson/The New York Times)

Nos últimos anos, a indústria solar reduziu enormemente os custos na construção de parques, especialmente através da redução do preço dos painéis solares em mais de 70 por cento desde 2008. Porém, com os preços dos fabricantes em seu patamar mais baixo, a indústria vem buscando economia em outras áreas.
"A indústria esteve assim na última década, apenas focando em custos de módulos pois eles costumavam ser uma grande porção dos custos de sistema", afirmou Arno Harris, CEO da Recurrent Energy, uma desenvolvedora de parques solares, e presidente do conselho da Solar Energy Industries Association. Agora, segundo Harris, "eliminar os custos físicos da fábrica é uma grande área de foco, através da eliminação de materiais e mão de obra".


      Os módulos caíram para 35 por cento dos custos de sistema em 2013, vindo de 53 por cento em 2010, enquanto mão de obra e engenharia subiram de 9 a 15 por cento no mesmo período, de acordo com a Greentech Media, que acompanha a indústria.

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