Eólicas vendem 867,6MW e dominam o leilão A-3
Por Wagner Freire, de São Paulo (SP)
Na primeira participação da energia solar, quem mais uma vez dominou o leilão de geração foi a fonte eólica. “Esse é o momento dos ventos. E o momento do sol vai chegar”, disse Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Realizado nesta segunda-feira (18/11), o leilão A-3 viabilizou 39 parques eólicos, totalizando 867,6MW de potência. As novas usinas estão espalhadas pelo Nordeste e o Sul do Brasil.
Realizado nesta segunda-feira (18/11), o leilão A-3 viabilizou 39 parques eólicos, totalizando 867,6MW de potência. As novas usinas estão espalhadas pelo Nordeste e o Sul do Brasil.
O Rio Grande do Sul adicionou 326,6.MW de potência. Piauí ficou com 240.MW; Pernambuco 120.MW, Ceará 98.MW e a Bahia com 83.MW.
A previsão do governo é que o Rio Grande do Sul receba R$1,5 bilhão em novos investimentos; Piauí R$835 milhões; Pernambuco R$492 milhões; Ceará R$318 milhões; e Bahia R$ 215 milhões.
O leilão também contou com a participação de empreendimentos de geração hídrica e térmica. Mas nenhuma das fontes conseguiram competir com a eólica. “Teria sido uma surpresa muito grande se a solar tivesse batido a eólica”, disse Tolmasquim, durante coletiva de imprensa em São Paulo.
A Empresa de Pesquisa Energética (E.P.E) chegou a habilitar 31 projetos fotovoltaicos para este leilão, que somavam 813 MW de potência.
O certame terminou com um preço médio de R$124,43/MWh, o que representou um deságio de 1,25% sobre o preço inicial. A comercialização de energia movimentou R$7,25 bilhões. Os projetos precisam entregar energia em janeiro de 2016. Os contratos de concessão têm duração de 20 anos.
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