quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Novo recorde na produção de hidrogênio por Energia SOLAR

Novo Recorde na produção de Hidrogênio por Energia Solar




Eletrólise solar
Caiu um recorde de eficiência na produção de hidrogênio a partir da luz solar que já durava 17 anos.
                                   Novo recorde na produção de hidrogênio por energia solar 
Uma equipe da Alemanha e dos EUA fabricou um tipo especial de célula solar que quebra diretamente as moléculas de água com uma eficiência de 14%, o que é muito próximo da eficiência das células solares que convertem a luz do Sol em eletricidade.
Essas células solares também são conhecidas como "folhas artificiais", parte de um campo de pesquisas denominadofotossíntese artificial.
A conversão direta da luz solar em hidrogênio tem inúmeras vantagens porque o hidrogênio pode ser armazenado, eliminando a inconstância da Energia Solar, e utilizado quando necessário em uma ampla gama de finalidades, inclusive em células a combustível, nas quais pode produzir eletricidade sem gerar poluentes.
Células solares em série
A base da inovação são as células solares em série, fabricadas com materiais conhecidos como semicondutores III-V.
Matthias May testou mais de 100 combinações desses materiais até conseguir a melhor receita.
Além disso, ele desenvolveu uma técnica fotoeletroquímica que modifica a superfície dos semicondutores, o que otimiza sua capacidade de quebrar as moléculas de água em hidrogênio e oxigênio.
Economia do Hidrogênio
"Projeções indicam que a geração de hidrogênio a partir da luz solar usando semicondutores de alta eficiência poderia ser economicamente competitiva com as fontes de energia fóssil em níveis de eficiência de 15% ou mais. Isto corresponde a um preço do hidrogênio de cerca de US$4 por quilograma," disse o professor Thomas Hannappel, coordenador do trabalho.
Mas, nesse campo, rendimento não é tudo: a durabilidade é essencial para uma produção sustentada de hidrogênio.
As amostras se mantiveram estáveis por mais de 40 horas, o que é muito em relação às demonstrações anteriores. Contudo, as projeções também mostram que é necessário alcançar uma vida útil de pelo menos 1.000 horas para que essas folhas artificiais comecem a gerar energia renovável de forma economicamente viável. E seria recomendável também livrar-se dos catalisadores de ródio, um metal do grupo da platina muito raro e caro.

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