O mesmo responsável disse que a Alemanha, o país da Europa com mais investimento no solar, já rondou por várias vezes os 20 mil MW hora na produção fotovoltaica, mas atingir 22 mil MW, "é, de facto, um recorde mundial".
Naquelas 24 horas (entre o meio-dia de sexta e o meio-dia de sábado da semana passada), os painéis fotovoltaicos espalhados por toda a Alemanha produziram 50% das necessidades do país em eletricidade.
Em média, por ano aquele país consegue suprir 20% das necessidades de eletricidade na produção fotovoltaica.
FECHO DE CENTRAIS NUCLEARES DÁ FORÇA ÀS RENOVÁVEIS
Recorde-se que a Alemanha, na sequência do desastre de Fukushima, no Japão, deu início a um processo de descomissionamento (encerramento) das suas centrais nucleares, tendo que se refugiar agora, mais que nunca, na produção assente em fontes renováveis. A esta opção não é estranha a força do partido dos Verdes junto da opinião pública em geral e também do poder político.
A opção pelo fotovoltaico está a custar aos consumidores mais dois cêntimos por cada kilowatt hora. Torna a fatura mais pesada, gera polémica entre os sectores mais críticos, mas é o reflexo de uma opção política, que custa por ano quatro mil milhões de euros aos alemães, segundo contas do Ministério do Ambiente daquele país.
MERKEL QUIS CORTAR NOS SUBSÍDIOS AO SOLAR, MAS NÃO CONSEGUIU
O Governo de Angela Merkel tentou cortar 15 a 30% nas tarifas pagas à produção de energia solar, mas a proposta foi chumbada na câmara alta do Parlamento alemão.
Em Portugal decorre agora o processo de cortes nas chamadas rendas excessivas pagas ao sector elétrico, tendo já sido anunciado pelo Governo o fim dos subsídios (garantia de potência) às centrais de ciclo combinado a gás, no valor de 60 milhões de euros e ainda o fim de uma parte dos subsídios à produção hidroelétrica, cujos montantes não foram totalmente apurados.
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