quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Isenção de IPI na pauta


Da Agência Câmara - Os carros elétricos e híbridos poderão ter isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até 2021. A medida consta no Projeto de Lei 4086/12, do deputado Fernando Coelho Filho (PSB-PE), em tramitação na Câmara. A isenção beneficia também as baterias, acumuladores, peças e motores usados nestes tipos de veículos.
De acordo com o deputado, o objetivo do projeto é baratear os carros elétricos e híbridos (que funcionam com uma combinação de motor elétrico e a combustão). Ele lembra que a evolução tecnológica dos últimos anos permitiu a redução dos custos dos componentes usados nos motores elétricos e híbridos. Mesmo assim, o preço final dos carros ao consumidor ainda é bastante elevado em relação ao modelo tradicional (a combustão).
A isenção do IPI é uma forma de reduzir o preço do produto, facilitando a disseminação de carros movidos a motores elétricos no país. “A importância estratégia que essas tecnologias podem adquirir, ainda em curto prazo, tem levado, em todo o mundo, à criação de programas governamentais de incentivo, considerando que sua viabilidade econômica ainda depende de apoio do Estado”, disse Coelho Filho.
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Financiamentos e know how para energia solar


A sustentabilidade econômica dos projetos de energia solar fotovoltaica é muito ligada também ao financiamento das instalações e equipamentos. Uma das alternativas são as linhas oferecidas pelo banco de fomento alemão Kfw, que também disponibiliza acesso às experiências de seu país de origem.
“Alemanha e Brasil são importantes parceiros na econômica global e tem objetivos oficiais, estipulados em acordos internacionais e bilaterais (Acordo sobre cooperação no combate à mudança do Clima de 2009, Acordo Brasil – Alemanha sobre cooperação no setor de energia de 2010). O Brasil tem muito experiência com energia hidrelétrica, Alemanha pode trazer know-how nos setores de energia eólica, solar e biogás. O objetivo da cooperação financeira é promover o intercambio de tecnologias e experiências nestes setores, desenvolver os respectivos mercados e apoiar o Brasil para que estas fontes de energia ganhem uma relevância maior na matriz energética ”, afirma Christiane Kunze, consultora do Kfw no Brasil.

Atualmente, o KfW tem um portfólio no Brasil no setor de energias renováveis de 230 milhões de Euros. Até o fim do ano que vem, esse portfólio deve atingir um volume de 600 milhões de Euros. “Estamos em plena fase de expansão das atividades. Até agora estamos financiando pequenas centrais hidrelétricas, usinas eólicas e energia solar fotovoltaica. No futuro próximo, o Banco vai financiar principalmente usinas eólicas, energia solar fotovoltaica, energia solar térmica (CSP), eficiência energética e geração de energia através da fonte biogás”, ressalta Christiane.
Os financiamentos do KfW são destinados a instituições governamentais ou empresas públicas, mas podem ser acessados também por empresas privadas por meio do refinanciamento do BNDES. Os financiamentos tem amortização de até 15 anos, com até 3 anos de carência incluídos. As taxas de juros (variáveis conforme o projeto e do tomador do crédito) são atrativas devido ao subsídio do governo alemão.
Além das linhas de financiamento, a cooperação financeira e técnica alemã, através da agência da cooperação técnica, GIZ, organiza visitas técnicas para a Alemanha, para empreendedores brasileiros e empresas públicas conhecerem as tecnologias alemãs no setor de energia solar, biogás e outros e para estabelecer parcerias. Fruto destas viagens já são os projetos: Mineirão Solar, Pituaçu Solar e 1MW Solar da Eletrosul. O KfW financia ainda estudos de viabilidade (como o Maracanã Solar e outros estádios). “O Banco poderá financiar estudos para aeroportos solares, se houver investidores interessados em realizar os investimentos. O financiamento poderá ser através de uma linha de crédito para energia solar BNDES/KfW”, afirma Christiane.
Sobre o mercado de energia solar fotovoltaica, a consultora afirma que “o Brasil tem ótimas condições para energia solar (radiação muito alta), assim, pode se desenvolver um mercado natural (sem subsídios), o que pode ser mais sustentável e promissor do que um mercado artificial. O governo poderá ajudar com a regulação adequada, resolvendo questões fiscais e promovendo um leilão de energia exclusivamente dedicado à energia solar”.

sábado, 22 de setembro de 2012

Britânicos projetam turbina eólica vertical adequada para grandes cidades


Um grupo de pesquisadores ingleses desenvolveu uma turbina eólica adequada para meios urbanos. A proposta apresenta uma tecnologia que pode ser facilmente aplicada em áreas com alta densidade demográfica e ventos inconstantes.

Os parques eólicos tradicionais são normalmente construídos em regiões afastadas das comunidades ou em alto mar, isto porque é necessário haver muito espaço disponível para a instalação de turbinas gigantes. No entanto, a nova turbina de eixo vertical não necessita da mesma estrutura física e pode ser aplicada no alto de prédios.

A novidade foi projetada pela empresa McCamly e a primeira unidade já está instalada na Universidade de Keele, no Reino Unido, para testes. Existem dois grandes motivos que influenciaram o desenvolvimento desta tecnologia: a grande demanda energética dos centros urbanos e as rajadas de vento, que mesmo irregulares, atingem boa parte das cidades.

O modelo, apelidado de MT01, pode ser aplicado em locais com vento lento, na média de dois metros por segundo. As pás irão girar com qualquer vento acima de 1,8m/s. Outro benefício é que ela não necessita do apoio da rede elétrica para dar a partida, basta o vento soprar que a energia começa a ser produzida, com poucos ruídos e vibração.

Quando os ventos estão na média de 12m/s, o sistema é capaz de gerar um quilowatt de energia. No entanto, testes recentes feitos pelos engenheiros britânicos, mostram que o potencial pode ser elevado para 24kW. Existe ainda outra ideia que deve ser aplicada com o intuito de elevar esta capacidade. Os pesquisadores planejam aplicar células fotovoltaicas para ampliar a produção.

A turbina possui 12 metros de diâmetro e dez de altura, tamanho similar ao das grandes caixas d’água utilizada em edifícios.

Dinamarca constrói maior turbina eólica do mundo


A maior turbina eólica do mundo está prestes a ser montada na Dinamarca. De acordo com os fabricantes, cada uma das pás mede 75 metros de comprimento, sendo três delas o rotor de 154 metros de uma usina protótipo.

A empresa Siemens é a responsável pela construção da turbina no campo de Osterild, em solo dinamarquês. A energia eólica produzida pela máquina deve alcançar 18.600 metros quadrados, segundo o planejamento. Para se ter uma ideia, esta área é equivalente a quase 2,5 campos de futebol.

Quando a turbina estiver girando a 10 metros por segundos será extraída a energia de 200 toneladas de ar por segundo. Cada pá da estrutura foi fabricada em um molde único, devido às forças a que a turbina estará sujeita. Acredita-se que seja o maior componente individual de fibra de vidro já produzido.



Na construção das pás foram incorporados alguns avanços desde o material utilizado, passando pelo projeto aerodinâmico, até a técnica usada para a fabricação. Consequentemente, houve diminuição de 20% no peso da máquina. A principal vantagem desse processo foi a redução das exigências sobre as fundações, necessárias para a instalação das turbinas.

A fabricação dos equipamentos eólicos vem se aprimorando ao longo do tempo. Há 30 anos, por exemplo, uma turbina tinha um rotor de dez metros e era capazes de gerar 30 kW de energia. Já o modelo construído pela Siemens terá um rotor de 154 metros e deverá produzir seis megawatts, uma capacidade 200 vezes maior. Com informações do Inovação Tecnológica.

Empresa britânica projeta turbina eólica offshore de alta eficiência


A empresa britânica Wind Power trabalha o desenvolvimento de tecnologias que tornam o aproveitamento da energia eólica mais eficiente. Em 2010, a companhia apresentou o Aerogenerator de eixo vertical como uma alternativa à produção offshore. Agora a ideia é tornar a estrutura ainda mais eficiente.

O modelo possui a metade da altura de uma turbina de eixo horizontal com a capacidade equivalente. Outras vantagens ainda são identificadas na estrutura, que não tem limitações de peso, como as turbinas tradicionais, e suas lâminas não sofrem com o peso induzido pelo desgaste.



O formato da turbina também permite que sejam suportados ventos mais fortes, bastante comuns de ocorrerem nos oceanos, onde são construídas as fazendas eólicas offshore.

O primeiro protótipo da empresa foi melhorado, agora a Wind Power espera dobrar a capacidade da estrutura, ao mesmo tempo em que reduziu o peso da turbina pela metade. Para conseguir isso, as hélices são feitas em fibra de carbono, mais leves e resistentes que as tradicionais.

Os testes iniciais são feitos com um sistema operacional de 50 kW. A partir de diversos estudos aerodinâmicos e das condições naturais, a empresa britânica pretende alcançar uma versão capaz de atingir dez megawatts. O modelo será instalado na Universidade de Cranfield.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Energia Solar: Como Funciona? – Lição Rápida



Se você quer uma definição rápida de como funciona um Sistema Solar Fotovoltaico Conectado à Rede, veja o vídeo abaixo. É ótimo para mostrar para os seus amigos e familiares que não têm muita proximidade com a tecnologia.




Sistema Solar Fotovoltaico Conectado à Rede



O vídeo abaixo mostra a partida do inversor interativo, depois de instalados os módulos no telhado, montagem e fixação da caixa de junção, durante o curso de instalação de sistemas fotovoltaicos.



Como Fazer um Projeto Sistema Fotovoltaico On-Grid

Vejamos quais os passos necessários para projetar um sistema fotovoltaico residencial/comercial de pequeno ou médio porte, para geração de créditos energéticos e compensação de consumo elétrico (net-metering).




1 – Colher os dados do cliente: consumo energético, local de montagem dos dispositivos (tipo de telhado), motivação para o sistema fotovoltaico;

2 – Estudo da disponibilidade solar e condições climatológicas do local;

4 – Estudo das características da rede de distribuição elétrica;

3 - Escolher o(s) inversor(es) que melhor se adéqua à potência-pico necessária e que seja compatível com (ou ajustável) a rede de distribuição local;

5 – Escolher os módulos fotovoltaicos, de acordo à área disponível para a instalação;

6 - Dimensionar o painel fotovoltaico de acordo ao inversor escolhido, considerando os coeficientes de temperatura;

7 – Definir o tipo de fixação para o painel fotovoltaico de acordo ao local de instalação (telhado, cobertura, solo) e determinar os elementos de fixação e quantidade;

8 – Dimensionar e definir os dispositivos de acoplamento e proteção do painel fotovoltaico (fusíveis, interruptores, DPS, etc.);

9 – Dimensionar o cabeamento em todos os pontos do sistema;

10 – Fazer o orçamento detalhado dos componentes utilizados no sistema (sem mão-de-obra de montagem);

11 – Realizar o estudo do potencial de geração do sistema fotovoltaico ao longo de um ano típico;

12 – Avaliar o custo da eletricidade local e a probabilidade de economia pela geração fotovoltaica;

13 – Confrontar o custo de instalação (CAPEX) e manutenção (OPEX) do sistema com a estimativa de produção energética e economia financeira;

14 – Determinar o tempo de retorno do investimento em três cenários: altamente favorável, conservador, altamente desfavorável;

15 – Avaliar, junto ao cliente, a viabilidade financeira do projeto, considerando a motivação para a instalação de um sistema fotovoltaico.



O projetista de sistemas fotovoltaicos necessita desenvolver várias habilidades, e deve ter proficiência em várias disciplinas.

Em breve: Curso para Integrador de Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Aerogerador Brasileiro



Um aerogerador totalmente fabricado no Brasil está prestes a ter suas primeiras máquinas montadas, em Suape (PE). Trata-se de um projeto da Impsa Wind (multinacional argentina da área de produção de energia renovável), com financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) no total de R$ 100 milhões.

O aerogerador (gerador integrado ao eixo de um cata-vento, que converte energia eólica em energia elétrica) IWP-100 é único do gênero feito no País. O projeto começou em 2009 e foi totalmente desenvolvido no Brasil, incluindo o desenvolvimento da tecnologia básica e da estrutura tecnológica. O aerogerador tem capacidade de 2 MW, com rotor de 100 metros de diâmetro e pode operar com velocidades de ventos que variam de 4 até 22 metros por segundo. (Fonte: Finep)

Livro explica como elaborar sistemas de geração solar



Com a publicação da resolução normativa 482/2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a micro e a minigeração podem ser utilizadas a partir de 2013 para compensar o consumo de energia elétrica domiciliar, trazendo descontos à conta de luz. A publicação de Sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica chega, portanto, em momento oportuno, já que a demanda por profissionais capacitados para a instalação e configuração desses sistemas deve se acelerar nos próximos meses.

Primeiro livro de uma série de publicações da editora Oficina de Textos voltadas à energia solar, Sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica explica os principais parâmetros envolvidos no dimensionamento e na operação de geração fotovoltaica distribuída e interligada à rede elétrica. Esta aplicação, que já se tornou competitiva, pode ser empregada em residências, prédios públicos, estacionamentos, condomínios e diversas outras edificações com reconhecidas vantagens ambientais.

Voltado a engenheiros, técnicos e estudantes interessados na geração de energia por meio de fontes alternativas, o livro apresenta os conceitos básicos associados aos dispositivos de conversão fotovoltaica, ilustra uma nova configuração do setor elétrico em termos de geração distribuída de eletricidade utilizando energia solar e apresenta as figuras de mérito para avaliação do desempenho dessas instalações. Modelos matemáticos representativos das várias partes que constituem os sistemas fotovoltaicos em questão são também apresentados com o objetivo de auxiliar em análises operacionais e no seu dimensionamento.

A apresentação de instalações e configurações usuais desses sistemas, bem como exemplos de sistemas instalados no país e a avaliação de resultados operacionais complementam o conteúdo da obra. Os autores, Roberto Zilles, Wilson Negrão Macêdo, Marcos André Barros Galhardo e Sérgio Henrique Ferreira de Oliveira, dedicam-se há anos ao estudo desses sistemas e já desenvolveram diversos experimentos práticos, nos quais testaram as metodologias e os cálculos descritos na obra.

Os próximos títulos da série, dedicados à eletrificação rural e a sistemas de bombeamento utilizando energia solar, estão previstos para o próximo ano.

Sobre os autores: Roberto Zilles é doutor em Engenharia de Telecomunicações na especialidade de Sistemas Fotovoltaicos pela Universidad Politécnica de Madrid e livre docente na especialidade Energias Renováveis pela Universidade de São Paulo (USP). É professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE/USP) e coordenador da Ação de Coordenação para o Desenvolvimento e Difusão da Geração Distribuída com Sistemas Fotovoltaicos do Programa de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, CYTED.

Wilson Negrão Macêdo é doutor em Energia pela Universidade de São Paulo, instituição onde trabalhou no período de 2002 a 2006, no Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos. Atualmente é professor do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará (UFPA) e pesquisador do Grupo de Estudos e Desenvolvimento de Alternativas Energéticas da Universidade Federal do Pará (GEDAE/UFPA).

Marcos André Barros Galhardo é doutor em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará (UFPA), universidade onde atualmente leciona e pesquisa, participando do GEDAE/UFPA. Sérgio Henrique Ferreira de Oliveira é doutor em Energia também pelo Programa Interunidades de Pós-Graduação da USP, tendo realizado parte da pesquisa do doutorado no Instituto de Energia Solar da Universidade Politécnica de Madri (IES/UPM). É professor da Universidade Federal do ABC, em Santo André, onde coordena o curso de Engenharia da Energia.

Ficha Técnica

Título: Sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica
Autores: Roberto Zilles, Wilson Negrão Macêdo, Marcos André Barros Galhardo, Sérgio Henrique Ferreira de Oliveira
Editora: Oficina de Textos
No. de páginas: 208
Formato: 21 x 28 cm
Preço: R$ 62,00
ISBN: 978-85-7975-052-6

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

São Paulo, 30 de Agosto de 2012 - 18:31 BNDES deve apertar ainda mais as exigências a fabricantes eólicos até o final do ano


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve endurecer ainda mais as exigências de fabricação local para que equipamentos eólicos entrem no Finame, a lista de máquinas cuja aquisição pode ser financiada com seus recursos e a juros baixos. Em julho deste ano, a instituição de fomento havia aumentado as pressão sobre os fornecedores por um conteúdo local maior e chegou a suspender seis empresasdo cadastro. Até o momento, nenhuma delas retornou ao cadastro. E os rumores sobre um novo aperto já rondam o setor.

A presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Melo, diz que o que tem se comentado "não é um boato, é uma verdade", mas destaca que isso está sendo conversando junto às empresas e, portanto, não será uma surpresa.

"O banco está colhendo informações junto aos fabricantes para fazer uma revisão nos critérios. Mas não é no índice de nacionalização de 60%", explica a dirigente. Segundo ela, ainda não é possível saber o que mudará, mas a expectativa é de que a intenção do governo seja fomentar a produção local dos componentes de maior tecnologia dentre os que formam o aerogerador.

"É uma questão óbvia, que é deter a tecnologia de ponta. E qual é o centro, o cérebro da tecnologia? É a nacelle", aposta Elbia, referindo-se à caixa que abriga o gerador.

O presidente da Suzlon, Artur Lavieri, conta que ouviu que os novos pleitos do BNDES seriam divulgados em outubro, mas diz que agora já se fala em algo mais para o final do ano. De qualquer maneira, a empresa, que está temporariamente suspensa do Finame, tem corrido para atender as solicitações do banco.

Para isso, a Suzlon calcula ter investido algo como R$500 mil para adaptar uma undiade que inicialmente faria a montagem final de hubs, mas agora poderá fazer a montagem completa desses equipamentos. A expectativa de Lavieri é de que a empresa volte à lista em um mês, mas o BNDES ainda não deu uma sinalização oficial.

Procurado pela reportagem, o BNDES afirma que não vai comentar "especulações". O banco também ressalta que "o processo sempre foi o mesmo desde começo e as regras eram conhecidas pelas empresas desde que elas manifestaram interesse em conseguir o acesso ao crédito".

Na Impsa, empresa argentina que foi uma das que passaram imunes pela auditoria do BNDES, o clima é de satisfação. O vice-presidente executivo da companhia, Jose Luis Menghini, afirma que a decisão do banco é "justa" e "soberana". Para ele, quem não atendia os critérios estava tomando vantagens irregularmente sobre os concorrentes.

O executivo também diz que o índice de nacionalização pode facilmente chegar a "quase 100%", mas que isso elevaria os custos. Por isso, a empresa tenta trabalhar com o máximo de produção local até o nível em que isso não afete a competitividade.


domingo, 26 de agosto de 2012

Workshop: “Ligado em Energia Solar”


Sobre o evento:
O DASOL e o PROCOBRE realizarão workshops da campanha “Ligado em Energia Solar” em 5 cidades brasileiras com abordagem de cases de sucesso. Essa iniciativa vem com o objetivo de apresentar sistemas de aquecimento solar com a utilização e aplicação do cobre.
Campanha “Ligado em Energia Solar” vem trazer para os profissionais do setor de aquecimento conhecimento e curiosidades nas instalações feitas em hotel, restaurante, hospital e entre outras instalações com a aplicação do cobre.
Público alvo:
Engenheiros civis e eletricistas, arquitetos, construtores e técnicos em obras civis, empresários e empreendedores da construção civil e da indústria e comércio de sistemas e equipamentos para aquecimento solar, ambientalistas, professores universitários e pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação em áreas ligadas, direta ou indiretamente, ao aquecimento solar, além de funcionários e dirigentes públicos envolvidos nas questões ligadas à habitação, ao meio ambiente e às fontes energéticas.
Programa Preliminar (sujeito a alterações):
8h às 9h: Credenciamento
9h às 9h30: Abertura
Apresentação institucional dos agentes envolvidos (RESOLVER, ABRAVA-DASOL, PROCOBRE, PBE, QUALISOL).
9h30 às 10h30: Informações básicas do projeto
Geometria solar, informações básicas para projeto e perfil de utilização, software Dimensol.
10h30 às 11h45: Intervalo para o Coffee Break
11h45 às 13h: Apresentação dos Cases de Sucesso (aplicação do aquecimento solar)
O conteúdo abordado pelos cases será objetivo/desafio, premissas para o projeto, realizando o projeto, utilização do Dimensol, seleção de equipamentos, instalação dos equipamentos, manutenção, econômica e pay-back.
13h: Encerramento, exceto no dia 26/09 que está programado para as 18h.
Local:
As cidades a sediar o workshop PROCOBRE-DASOL são:
São Paulo/SP
Local: Sede da ABRAVA (Av. Rio Branco, 1.492 – Campos Elíseos)
Data: 12 ou 18/09/2012 9 (a definir)
Horário: 9h às 13h
Belo Horizonte/MG
Local: Centro Universitário UNA
Data: 26/09/2012
Horário: 14h às 18h
Cuiabá/MT
Local: AMM – Associação Mato Grossensse em Município, Av. Rubens de Mendonça, 3920
Data: 17/10/2012
Horário: 9h às 13h
Florianópolis/SC
Local: A definir
Data: 05/12/2012
Horário: 9h às 13h
Goiânia/ GO
Local: A definir
Data: 05/12/2012
Horário: 9h às 13h
Investimento:
Preço: R$ 50,00
Preço para estudante: R$ 25,00
Vamos oferecer coffee break aos participantes.
ATENÇÃO: A eventual desistência por parte do inscrito será aceita desde que comunicada com 72 horas de antecedência, com devolução de 30% do valor do curso pago pelo aluno. Após esse prazo, e em caso de desistência ou não comparecimento do aluno o valor do curso pago não será devolvido. Reservamo-nos o direito de prorrogar e/ou cancelar o curso caso não atinja o número mínimo de participantes.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Substituir por LED em residências é possível


O LED é o sinônimo de inovação em iluminação. Mas quando se fala na aplicação do sistema nas residências, logo se imagina que é preciso trocar toda a rede de iluminação junto e que o custo é muito alto. E isso não é verdade. Com as linhas retrofit, é possível instalar o LED com a mesma facilidade das lâmpadas tradicionais e os preços para comprar essa belezinha é cada vez mais baixo.

Já foi provado que o LED possui alta eficiência, proporcionando até 95% de economia de energia. Essa diferença é mais notável quando o modelo é comparado com incandescentes e halógenas. Por exemplo, se trocar uma halógena dicroica por um modelo MR 16 correspondente, é possível reduzir o consumo de 50W para 6W por ponto, sem perder luminosidade no produto de luz amarela e melhorando a luminosidade no modelo de luz branca.

O LED ainda proporciona variedade de temperatura de cor em praticamenteto dos os modelos residenciais, onde o consumidor pode escolher se deseja a luz “amarela” (2700K ou 3000K) ou a “branca” (6000K ou 6500K).

Ambientes

É preciso considerar alguns fatores para determinar quais ambientes são melhores para cada modelo de LED. Por isso é importante fazer um projeto luminotécnico com um profissional, para aplicar adequadamente a tecnologia e aproveitar o melhor dela.

Cabem algumas sugestões possíveis, muito longe de serem regras. A atividade a ser realizada no ambiente é importante para dar conforto visual, e isso definirá a cor da luz (temperatura de cor) em cada parte dos espaços. A luz amarela (de aproximadamente 2700K) é mais indicada para ambientes aconchegantes, que remetem ao descanso, à tranquilidade. Salas e quartos são perfeitos pra isso. Já a luz branca (de aproximadamente 6000K) é mais estimulante, sugerida para locais com mais atividade, como cozinhas, escritórios e banheiros.

Para os modelos A 19, MR 16, PAR 20 e PAR 30, sua iluminação pode ser geral, contanto que seja em vários pontos, ou usada em abajures, embutidos e em iluminação complementar ou de destaque. Esses tipos ficam melhores em salas, banheiros e quartos e cozinhas.

As tubulares são ideais para cozinhas, garagens e despensas.

Veja na imagem abaixo quais são os modelos correspondentes voltados às residências e os benefícios na substituição do LED.

domingo, 19 de agosto de 2012

Pernambuco conversa com cinco empresas solares Estado, que lançou campanha para atrair indústria eólica, também está de olho no potencial do SolPor Lu


O governo de Pernambuco, que acaba de divulgar uma ofensiva para atrair fabricantes de equipamentos eólicos que queiram se instalar no Estado, também pretende conquistar a preferência dos empreendedores do setor solar. Até o momento, cinco companhias que atuam na área demonstraram interesse e têm conversado com autoridades locais.

O secretário executivo de Desenvolvimento de Negócios da secretaria de desenvolvimento econômico, Roberto de Abreu, conta que esses players são todo estrangeiros. “Eles estão esperando para ver se vai ter um leilão (para a contratação de usinas da fonte), se vai ter algo como o Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia)”, revela, em referência à iniciativa do governo federal que viabilizou as primeiras usinas a vento do País.

Abreu acredita que a confirmação dos investimentos virá assim que houver alguma sinalização sobre o eventual certame - e destaca que o governo pernambucano tem tomado suas próprias ações para motivar os empresários. Entre elas, estão planos de instalação de placas fotovoltaicas em prédios públicos e na Arena Pernambuco, que receberá jogos da Copa do Mundo de futebol em 2014.

“São iniciativas no sentido de tornar o negócio mais interessante para eles, criar demanda”, explica o coordenador de desenvolvimento de negócios do Complexo Portuário de Suape, Leonardo Coutinho.
Hoje, fabricantes de painéis fotovoltaicos estão isentos de ICMS em todo o País. E, caso desejem se instalar em Pernambuco, poderão ver seus fornecedores também receberem o benefício fiscal.

Outro incentivo é uma redução extra de ICMS, de 5%, para indústrias instaladas no Estado que utilizem energia eólica ou solar. “Estamos conversando com os grandes consumidores de energia para ver qual vai ser a regra do jogo”, adianta Roberto de Abreu, da secretaria de desenvolvimento.

Pernambuco lança política para se tornar líder da indústria de equipamentos eólicos Governo quer atrair empresas de toda a cadeia de fornecimento do s


O Governo de Pernambuco anunciou nesta segunda-feira (13/8) uma ofensiva que tem como objetivo tornar o Estado um polo nacional da indústria de equipamentos para parques eólicos. Vantagens logísticas como o Porto de Suape e incentivos tributários fazem parte da estratégia, que vem sendo desenvolvida há mais de dois anos. Atualmente, estão na região grandes companhias como a Impsa, que produz aerogeradores, e a Gestamp, que fabrica torres; e a LM Eólica já acertou investimento para uma unidade de pás.javascript:void(0)

“O maior potencial eólico está no Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia. E Pernambuco está (geograficamente) bem no meio dessa situação. Estamos em condições de dar suporte, incentivos fiscais e todo tipo de apoio. O setor eólico tem uma atenção muito especial por parte do governo do Estado”, explica Leonardo Cerquinho, coordenador de desenvolvimento de negócios do Complexo Industrial Portuário de Suape.

A iniciativa de Pernambuco é fruto de um projeto de longo prazo que vinha sendo maturado junto à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos do governo federal (Apex). O secretário executivo de desenvolvimento de negócios de Pernambuco, Roberto de Abreu, conta que o Estado foi um dos escolhidos pela Apex para a implantação de “práticas internacionais de atração de investimentos”. Por meio dessa parceria, foram contratados estudos do Banco Mundial e, mais recentemente, da IBM, para traçar as perspectivas e potenciais regionais.

Dentro dessas ações, Pernambuco promove em 27 e 28 de agosto o PE Business Wind. O evento, em Recife, vai apresentar aos investidores oportunidades de negócio para desenvolver um cluster eólico local. Serão divulgados na ocasião os planos e incentivos do governo, ao mesmo tempo em que as empresas eólicas que já estão no Estado falarão sobre suas necessidades de aquisição e requisitos para novos fornecedores. Estarão presentes ainda entidades como BNDES, Finep, a própria Apex e as associações Abeeólica, Abimaq e Abinee.

A intenção dos pernambucanos é atrair não somente grandes fábricas, mas também empresários menores, que atuem no fornecimento de peças e serviços para os players de maior porte - como produtores de tintas para torres eólicas, por exemplo.

Atualmente, de acordo com Roberto de Abreu, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, existem duas empresas que se encaixam nessa faixa de fornecedores secundários que estão em negociação com o Estado e podem assinar acordos de investimento muito em breve.

Vantagens
O estudo da IBM contratado pela Apex para Pernambuco aponta vantagens competitivas do Estado quanto a logística, tributação e custo de mão de obra. Segundo Abreu, o governo também tem apostado em uma abordagem profissional no trato com os investidores. Reuniões solicitadas são marcadas rapidamente e até transporte é viabilizado para que empresários conversem e cheguem a acordos com o Estado.

Na coletiva que revelou a campanha pelo cluster eólico local, Pernambuco trouxe duas empresas que estão no Estado – Impsa e Gestamp – para falar sobre benefícios e listar as características positivas da infraestrutura local.

O diretor industrial da Impsa, Frederico Schlamp, disse aos jornalistas que o Porto de Suape tem se revelado mais atrativo que o de Pecém, em Fortaleza, onde a empresa chegou a cogitar uma unidade. “Em Pecém o porto é aberto e às vezes você teria que ficar um ou dois dias esperando para descarregar por causa de mau tempo. Em Suape é interno, então você chega e desembarca, sem se arriscar a ter que pagar estadia”, detalhou.

Outro ponto é mão de obra. Segundo Roberto de Abreu, todas empresas que assinam acordo para uma unidade no Estado enviam informações sobre suas necessidades de empregados à Secretaria do Trabalho local, que trata de tomar medidas para facilitar a preparação de pessoas capacitadas. “Vemos se existem trabalhadores com o perfil exigido e, se não há, ajudamos”.

*O repórter viajou a convite do governo de Pernambuco.
Por Luciano Costa, de Recife (PE)*

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

DNA dá nova vida à luz dos LEDs


DNA de salmão

O nome eletrônica orgânica sempre causa confusão, com os semicondutores à base de carbono sendo confundidos com coisas vivas.

Talvez agora a confusão aumente um pouco, uma vez que James Grote, da Universidade de Dayton, nos Estados Unidos, usou DNA para construir um LED.

E os ganhos não foram poucos: o LED de DNA tem uma luz mais agradável aos olhos humanos - é uma luz mais "quente" -, é mais brilhante, consome menos energia e tem uma vida útil mais longa.

Não se trata de nenhum "LED vivo", mas a mudança é inusitada: o pesquisador substituiu a camada fosforescente do LED, geralmente feita com uma mistura à base de epóxi, por uma camada de ácido desoxirribonucleico (DNA), processada a partir de ovas e esperma de salmão.

Esse DNA processado é um produto já disponível comercialmente, fabricado no Japão a partir de resíduos da indústria pesqueira.

Embora a produção seja pequena, mais voltada para pesquisas, o fato de usar como matéria-prima algo que é descartado pela indústria torna o material potencialmente muito barato.

LED de DNA

O mais surpreendente do resultado dessa substituição de epóxi por DNA é que a camada de epóxi não é exatamente o material ativo emissor de luz.

O LED de DNA continua sendo feito com o semicondutor nitreto de gálio, que emite luz azul.

Contudo, "a fluorescência do filme baseado em DNA é 100 vezes maior do que a fluorescência do filme original", diz o pesquisador.

"O DNA inicialmente era solúvel somente em água, assim ele foi primeiro precipitado com CTMA para torná-lo insolúvel em água, mas dissolúvel em solventes orgânicos. Depois de dissolver o DNA-CTMA em butanol, nós simplesmente misturamos [esse composto] com o pó de YAG:Ce," disse Grote.

CTMA é a sigla de cloreto de hexadeciltrimetilamônio. E YAG:Ce refere-se a um composto - a granada de alumínio-ítrio dopada com cério - usado para converter a luz originalmente azul do LED em luz branca.

Conversão de luz no LED

A luz originalmente azul emitida pelo semicondutor nitreto de gálio excita o YAG:Ce, fazendo com que uma parte da luz azul seja convertida para uma luz amarelada.

A luz amarela estimula os receptores vermelho e verde dos olhos, e a mistura resultante de azul e amarelo nos dá a impressão de estar vendo uma luz branca. Uma luz branco-azulada, na verdade, chamada de "luz fria", que não é a mais agradável aos olhos humanos.

O novo material à base de DNA converte a luz emitida pelo semicondutor em uma luz mais avermelhada, reduzindo ou até eliminando o componente azul, fazendo com que o LED emita uma luz branca "quente".

Além disso, a camada de DNA mostrou-se mais resistente à degradação do que a camada original, o que significa que o LED terá uma vida útil ainda maior.Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/08/2012

INVESTIDORES ESTRANGEIROS VEEM BRASIL LÍDER ENERGÉTICO EM 2020


Um relatório que reúne as impressões de 250 executivos mudialmente influentes e uma análise do comportamento dos investimentos estrangeiros no Brasil desde 2007 revela que o setor de energia continuará como um dos carros-chefe da economia nacional, podendo atrair ainda mais olhares nos próximos anos. De acordo com a primeira edição do estudo Brazilian Attractiveness Survey, realizado pela Ernst & Young, 30,1% dos entrevistados disseram esperar ver o País como líder global em energia até 2020.

O grupo, que aponta a descoberta das reservas pré-sal como um dos principais fatores que puxará o desempenho positivo, considera ainda haverá uma “uma melhoria substancial da infraestrutura do país”. Para 24% dos executivos, o Brasil também se tornará um líder em economia verde. No geral, 78% dos entrevistados apontaram o País como o destino mais atrativo para investimentos estrangeiros diretos e 83% disseram crer no aumento da atratividade brasileira nos próximos três anos.

A Ernst & Young destaca que “o país atende quase 50% de sua demanda de energia através de fontes renováveis”, tendo hoje 15,3GW de capacidade instalada só de energia limpa. O número coloca o Brasil no ranking dos 10 países mais eficientes no setor.

O estudo acrescenta ainda que a estratégia brasileira aponta para mais 11,5GW a serem instalados até 2019, com maior atenção à energia eólica e à biomassa. Por outro lado, o relatório coloca que o Brasil deve “diversificar sua matriz para enfrentar desafios como o desmatamento e o deslocamento da população" na construção de hidrelétricas e evitar problemas com interrupções de energia.

“O Brasil também pretende ter medidores inteligentes instalados em cada casa até 2020”, frisa o relatório da Ernst & Young, que diz que isso ajudará o país a atingir uma redução de 40% nas emissões de carbono pelo setor elétrico.

Entre os projetos que devem contribuir com um melhor desenvolvimento e atratividade das cidades brasileiras, trazendo visibilidade para os investidores estrangeiros, estão listadas grandes obras de infraestrutura, como a própria construção de usinas e de capacidade e transmissão de energia.

Melhoria do desempenho
De acordo com o Brazilian Attractiveness, apesar da previsão de instabilidade econômica global, o Brasil teve recorde de projetos em 2011, se estabelecendo como o segundo destino global mais popular para investimentos estrangeiros e o quinto em números de empreendimentos.

O valor e o número dos projetos triplicaram desde 2007, passando de US$19 bilhões para US$63 bilhões; e de 165 iniciativas para 507. Mas o documento também lista quesitos em que o País precisa melhorar: formação acadêmica e tecnológica; incentivos fiscais para empresas inovadoras; desenvolvimento de parcerias na área de pesquisa, entre outros.
13/08/12 - Estudo da Ernst&Young ouviu 250 executivos influentes em todo o mundo.
Jornal da Energia - 10/08/1

domingo, 5 de agosto de 2012

Maior turbina eólica do mundo Redação do Site Inovação Tecnológica - 03/08/2012


Aerogerador

Está quase tudo pronto para a montagem da maior turbina eólica do mundo.

Cada uma das pás mede 75 metros de comprimento.

Três delas formarão o rotor de 154 metros de uma usina-protótipo que está sendo construído pela Siemens no campo de Osterild, na Dinamarca.

A área total coberta pelo rotor alcançará 18.600 metros quadrados, equivalente a quase 2,5 campos de futebol - o diâmetro é quase suficiente para acomodar dois jatos Airbus A380 lado a lado.

Peso do ar

Quando em operação, a super turbina eólica, girando a 10 metros por segundo, extrairá energia de 200 toneladas de ar por segundo.

Devido às forças a que a turbina estará sujeita, cada pá teve que ser feita em um molde único - é o maior componente individual de fibra de vidro já produzido.

As pás incorporam avanços no material utilizado, no projeto aerodinâmico e na técnica de fabricação.

Tudo junto representou uma diminuição de 20% no peso, por sua vez reduzindo as exigências sobre as fundações, a torre e a nacele.


A área total coberta pelo rotor da maior turbina eólica do mundo alcançará 18.600 metros quadrados, equivalente a quase 2,5 campos de futebol. [Imagem: Siemens]
Evolução eólica

As turbinas eólicas vêm evoluindo dramaticamente ao longo das últimas décadas, não apenas em tamanho, mas também em aerodinâmica, nos materiais utilizados em sua construção e nas técnicas de fabricação.

Há 30 anos, uma turbina eólica típica tinha um rotor de 10 metros (cada pá media 5 metros de comprimento) e eram capazes de gerar 30 kW.

A maior turbina do mundo agora terá um rotor de 154 metros (cada pá com 75 metros de comprimento) e deverá produzir 6 MW, uma capacidade 200 vezes maior.

domingo, 24 de junho de 2012

LED: Algumas dúvidas de especificação

Quando se fala em novidades de iluminação, o primeiro termo que vêm à cabeça é LED. Sistema de iluminação diretamente ligado à inovação, o LED tem conquistado muitos consumidores que não fazem bem ideia do que essa fonte de luz proporciona e, por outro lado, muitos preferem não se entregar a essa nova moda.

Entre as muitas vantagens do LED, destacam-se: dimensões reduzidas, alto tempo de vida, eficiência energética, etc. Ainda assim, o produto tem um custo alto e para especificar este modelo deve-se ter muitos cuidados extras. Para tirar as principais dúvidas do profissional de iluminação, listamos alguns tópicos sobre essa tecnologia.


LED é tendência no mercado de iluminação

Normas brasileiras

Por ser um produto em constante e recente processo de pesquisa, o LED ainda não possui parâmetros técnicos de fabricação e comercialização. Muitos deles não estão regulamentados no Brasil. Por enquanto, comissões estão formatando as normas NBR para LED e driver de LED. Elas são formadas pelas entidades Abilumi e Abilux; Inmetro; fabricantes e importadores de lâmpadas, luminárias e reatores; algumas companhias de energia e distribuição; entre outras. Ainda não há previsão para que as normas estejam formadas ou em vigor.

Vida útil real

Toda fonte de luz artificial tem seu fluxo luminoso depreciado com o tempo. Quando se trata de LED, não é diferente. A partir da informação da vida mediana na embalagem, o LED pode durar cerca de 25 mil horas. Para definir a vida útil real deste sistema, é preciso saber o nível de depreciação de luz, definido em duas principais escalas:

L50 — o sistema terá 50% a menos de fluxo luminoso após o tempo de vida útil informado na embalagem.

L70 — quando a vida mediana for atingida, a lâmpada terá 30% a menos do fluxo luminoso, ou seja, seu rendimento será 70% do normal.

O principal fator para a redução de vida útil e depreciação lumínica significativa é a falta de dissipação de calor. A vibração, que é uma condição para a redução de vida útil das lâmpadas tradicionais, não tem efeito algum sobre o LED, já que ele não possui filamento e funciona em um pequeno chip, onde os impactos vibratórios não o atingem.

Cores

O LED possui várias opções de temperatura de cor, o que atribui uma grande variedade à aplicabilidade. De modo geral, temos LEDs nas mesmas temperaturas de cor que as lâmpadas tradicionais, compreendendo a escala de 2.700K a 10.000K. Na montagem do LED, fatores como corrente, cor, fluxo luminoso e tensão podem alterar o tipo de luz produzida. A qualidade do LED é importante neste aspecto, para que a compra do LED da cor desejada seja realmente fiel.

Sustentável?

Nesse aspecto, o LED é diferente de todos os modelos de lâmpadas tradicionais. Não possui nenhum dano ambiental, energético ou econômico.

Sua composição não possui nenhum tipo de metais pesados, como o mercúrio, que contamina o meio ambiente. É um sistema elétrico e não emite a luz através de uma reação química.

Como o LED tem potência baixa, consome pouca energia, além de ter uma vida útil alta, o que contribui para ter menos troca de lâmpadas.

Foco e efeitos

O sistema tem vantagem para a luz direcionada, aproveita melhor a luz dirigida e fica bom em várias opções de angulação sem perder a qualidade da luz e se ajustando a vários ambientes.

Não há emissão de ultravioleta (UV) ou infravermelho (IR), o que beneficia o uso do LED em mais uma aplicação: iluminação de obras de arte. Além de a radiação prejudicar as obras, o calor também era um impeditivo para a iluminação a curta distância.

Retrofit

O LED hoje possui diversos tipos de conexão. Isso facilita a substituição de lâmpadas halógenas, incandescentes e até fluorescentes. Essa última possui ainda uma alta eficiência, portanto, é preciso verificar o custo-benefício desta substituição que, em muitos casos, a fluorescente apresenta vantagens. Já nas halógenas e incandescentes, fatores como eficiência e temperatura ao ambiente tornam a troca muito viável e interessante.

Eletricamente seguras?

Os LEDs não sofrem interferência em sua vida útil ao ligar/desligar. O único limite é com relação aos equipamentos auxiliares que, por serem componentes elétricos, deterioram com o tempo e com as operações repetidas.

Para que o sistema LED funcione bem é necessário que o mesmo tenha um driver adequado e de qualidade.

Conforto Térmico

O LED é um sistema elétrico, portanto não tem como fugir de algumas certezas das leis da física, entre elas, a de que se há uma passagem de corrente elétrica por um material que produz luz é fato que há aquecimento nesta operação. Quanto maior a potência e a corrente, maior é o aquecimento. A grande vantagem do LED é ser capaz de dissipar a temperatura térmica, direcionando esse aquecimento para trás.

Além do conforto térmico no ambiente, esse atributo do LED é também mais seguro, podendo ficar em contato com a madeira e outros materiais sem o risco de transmitir o calor para eles.

Em locais com a presença constante da água (ou mesmo da poeira), o LED precisa ficar protegido pelos fatores definidos pela norma ABNT de Índice de Proteção (IP).

Se há submersão do LED, ele precisa ser IP 68, que é protegido contra a penetração da poeira e contato às partes internas e também contra a submersão. O mesmo índice de proteção é recomendado para locais com pequena umidade.

Eficiência energética

Os LEDs são muito eficientes, mas depende da qualidade do LED utilizado. Há produtos que trabalham com menos de 20 lm/W, uma eficiência tão baixa que pode ser comparada ao LED de sinalização. O índice de eficiência média atual é de cerca de 70 lm/W, o que está em constante mudança por conta de pesquisas na área, mostrando o avanço em alguns modelos, que já alcançam 150 lm/W.

O indicado para adquirir um produto de qualidade é sempre verificar a procedência do LED, pesquisar e ler catálogos/ sites, sempre desconfiando daquela oferta barata demais, pois o barato pode sair muito caro.

Custo

Quando o assunto é preço, o LED aparentemente parece ser caro, entretanto, quando invertemos a conta, ou seja, quando verificamos o custo de energia elétrica mensalmente por causa de iluminação, é possível identificar que, pela economia de energia proporcionada pelo LED, há um retorno de investimento rápido e compensador em muitas aplicações, o que viabiliza a imediata substituição.

Referências:

Informações de Leandro de Barros, especialista em iluminação e responsável pelo Centro de Treinamento da Lâmpadas Golden

terça-feira, 5 de junho de 2012

LÂMPADAS FLUORESCENTES DE MERCURIO

Produtos potencialmente perigosos

As lâmpadas fluorescentes de mercúrio são consideradas, pela lei brasileira, produtos potencialmente perigosos ao resíduo urbano. O mercúrio é um metal pesado altamente tóxico e poluidor. Por isto, a legislação estabelece que estas lâmpadas, quando descartadas, deverão ser separadas e acondicionadas de forma cuidadosa em função dos riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
Assim, os usuários das lâmpadas fluorescentes de mercúrio, sobretudo, Hospitais, Escolas, Supermercados e Shopping, devem adotar procedimentos especiais no seu descarte. Da mesma forma, os geradores destes produtos potencialmente perigosos ( fabricantes, distribuidores, importadores, comerciantes ou revendedores ) serão responsáveis pelo recolhimento, pela descontaminação e pela destinação final destes resíduos. Isto deverá ser feito de sem violar o meio ambiente.
Além disto, a lei determina que os recipientes de coleta destes materiais perigosos ostentem, de modo explícito, dizeres que venham alertar e despertar a conscientização do usuário sobre os riscos que representam à saúde e ao meio ambiente.
O descumprimento da lei pode gerar desde a aplicação de multas até a cassação de funcionamento do estabelecimento infrator.


UNIVERSO LED
TECNOLOGIA EM HARMONIA COM A VIDA

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Case para iPad é equipado com células fotovoltaicas


Os tablets e outros gadgets têm se tornado cada vez mais comuns. Diante dessa demanda crescente a Kudo, uma empresa norte-americana, desenvolveu estratégias para reduzir o consumo energético destas tecnologias, possibilitando o uso e produção de energia renovável em pequena escala.

Uma das ferramentas produzidas pela companhia é o Solar KudoCase para iPads. A invenção trata-se de um estojo para guardar tablets equipado com placas fotovoltaicas, que absorvem a energia do sol e a transforma em eletricidade para recarregar as baterias do equipamento.

Além de proporcionar o uso das fontes renováveis o case é feito de maneira sustentável, com plástico à base de milho biodegradável, evitando o uso do material derivado do petróleo.

Outro benefício do uso deste estojo é o aumento da autonomia da bateria, já que ao ser exposto ao sol diariamente durante duas horas, o equipamento armazena a energia necessária para o uso do iPad durante dez dias. Ele também possui um sistema inteligente integrado, que desliga o aparelho quando está fora de uso, para economizar energia.

O case ainda possui saída USB para que outros pequenos dispositivos, como celulares e mp3, sejam recarregados. Ele já está à venda pela internet pelo site do fabricante por US$ 199,95.

Netbook movido a energia solar já está disponível no Brasil


Já existe no Brasil um computador equipado com células fotovoltaicas, capaz de funcionar somente a partir do aproveitamento da energia solar. A novidade é o modelo NC215S da Samsung, um netbook que está à venda no mercado brasileiro e pode facilitar a vida de quem não consegue se desconectar.

Além do benefício ambiental, o computador é muito eficiente para pessoas que trabalham nas ruas e que não têm constantemente o apoio da rede elétrica para recarregar seus equipamentos. O NC215S precisa apenas ser exposto ao sol para que a bateria seja totalmente carregada.

Segundo a fabricante, a cada duas horas de exposição ao sol a bateria armazena suprimento para funcionar por uma hora. Outro diferencial do netbook é a sua autonomia, pois com a recarga completa ele chega a ficar ligado por até 14 horas, sem precisar do sol ou do plug na tomada.

O computador já está à venda no Brasil e pode ser adquirido através de diferentes sites de compras pela internet, por pouco mais de mil reais. As especificações do modelo são equivalentes às de um netbook tradicional.

A tela de LED possui 10,1 polegadas e película antirreflexo, o processador utilizado é o Dual-Core Intel Atom N570 de 1,66 GHs, ele possui memória RAM de 2 GB e disco rígido de 500 GB. Mesmo sendo equipado com placas fotovoltaicas o peso do equipamento é de 1,3 quilo.

Case para notebook aproveita energia solar para recarregar gadgets


O Kuaray é uma pasta para guardar notebooks equipada com um sistema de captação da energia solar. A proposta é uma opção sustentável para os amantes da tecnologia, pois permite que computadores e gadgets sejam recarregados em qualquer local, independente da rede de energia elétrica.

O conceito foi idealizado pelo designer industrial Ruben Freire, que teve cuidado até mesmo na escolha do nome. Kuaray significa sol na língua guarani e serve como homenagem ao astro que fornece a energia necessária para o funcionamento do sistema.

A criação de Freire é um pouco diferente dos modelos tradicionais em que são usadas as placas fotovoltaicas. O Kuaray é equipado com um painel elástico solar, com uma bateria de íon-lítio, capaz de armazenar boa parte da energia captada para uso posterior.

O designer também optou por materiais que fossem feitos com o intuito de reduzir ao máximo o impacto ambiental do produto. Portanto, na criação foram usadas partículas orgânicas de plástico, latas de refrigerante descartadas e milho, que tornam boa parte do produto reciclável.

O plástico usado no equipamento é uma das partes mais intrigantes, ele é feito com a resina biodegradável Mirel, produzida desde 2006 por uma gigante agrícola, chamada Archer Daniels Midland. Esta foi a primeira empresa a provar que o polihidroxialcanoatos, uma forma de ocorrência natural de poliéster, poderia ser produzido usando organismos recombinantes em um processo de fermentação biológica.

O Kuaray ainda pode ser usado para alimentar outros dispositivos eletrônicos, como telefones celulares, mp3 e outros equipamentos de baixo consumo energético. Para aumentar a capacidade de abastecimento, o carregador pode ser fixado em qualquer janela, para que fique diretamente exposto ao sol. Com informações do TreeHugger.

Redação CicloVivo

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Restaurante prepara pratos usando apenas energia solar

Um novo restaurante mostra como é possível utilizar somente energia solar. O Lapin Kulta Solar Kitchen é um restaurante itinerante cuja cozinha funciona somente com essa energia alternativa.
Com isso, os chefs propõe também uma nova maneira de preparo dos alimentos. “Unlike the traditional way of cooking, solar heat affects the taste and texture of the dish in a surprising and positive way” (Ao contrário do modelo tradicional de cozinhar, o calor do sol afeta o gosto e a textura dos alimentos de uma maneira surpreendente e positiva), diz a descrição no site do restaurante.
Com o modelo itinerante, estão visitando várias cidades europeias para apresentar esse novo modelo, passando por Milão, Estocolmo e Helsinque. A viagem começou em abril desse ano, e a equipe deve seguir o sol durante todo o verão europeu.
Para que o projeto funcione, é necessária muita flexibilidade, já que o restaurante fecha em dias de chuva e os pratos são preparados de acordo com a intensidade do sol e do calor de cada dia.
Fonte: Atitude Sustentável
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Notícias
Prédios públicos do Paraná seguirão soluções ecológicas
Lei Estadual determina que novas construções tenham sistemas de aquecimento de água por energia solar e reaproveitamento de água de chuva.
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Maracanã terá energia solar
O Maracanã terá alimentação de energia solar em 2014. Nesta sexta-feira (11), foi anunciado um acordo para o uso da tecnologia envolvendo as empresas Yingli, Light Esco, EDF Consultoria e o governo estadual do Rio de Janeiro.
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Martifer Solar tem primeiro projeto no Brasil
A Martifer Solar, empresa do grupo português Martifer, trabalha no seu primeiro projeto de energia solar no Brasil, em fábrica sustentável da General Motors (GM), em Joinville, no estado de Santa Catarina.
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Promoções tornam energia solar uma alternativa para lares americanos
Os investidores afirmam acreditar que os retornos, geralmente entre 7% e 13%, são relativamente seguros porque as empresas provedoras de energia solar geralmente registram apenas proprietários e empresas com crédito sólido.
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Indique

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Na Finlândia, postos de combustível verde movidos à energia solar e eólica 25/07/2009 — eco4u


A St1 distribui seu novo biocombustível de etanol Refuel RE85 em cinco pontos de varejo ambientalmente responsáveis movidos a energia eólica e solar, na região metropolitana de Helsinki, e planeja expandir em breve a distribuição para outros locais na Finlândia. Dois dos pontos de varejo são parcialmente movidos a energia eólica e solar, e os outros três dependem integralmente de energia produzida localmente e de energia eólica industrial adicional.

“Queremos envolver os nossos clientes em uma experiência informativa – uma experiência que ofereça também a recompensa de fazer o que é certo do ponto de vista ambiental. O projeto orientado para o usuário da bomba Global Ovation iX, da Dresser Wayne, e sua tecnologia líder ajudam a tornar isso possível”, diz Mikko Reinekari, diretor de vendas da St1.

A bomba Global Ovation iX inclui vários elementos que apoiam os objetivos de serviço ao cliente. A plataforma tecnológica iX, com tela digital iX Media colorida de 10.4 polegadas instalada na bomba, possibilita à St1 oferecer vídeos educativos sobre o etanol Refuel RE85, da St1, e a missão e a filosofia ecologicamente corretas da empresa durante a experiência de abastecimento. Além de vídeos com conteúdo ambiental, a plataforma oferece a opção de campanhas promocionais para estimular as vendas de outras ofertas da St1 e proporciona à empresa a oportunidade de gerar receita com a venda de espaço publicitário para terceiros. A bomba Global Ovation iX está equipada com o medidor de combustível Xflo™, disponível em design compatível com combustíveis ecológicos.

A St1 está empregando o sistema de recuperação de vapor da Dresser Wayne na bomba Global Ovation iX para reduzir as emissões dos combustíveis a níveis mais baixos que as exigências legais atuais.
Fonte:Businesswire.com

quarta-feira, 9 de maio de 2012

qua 2 Poupança solar Coletores solares podem reduzir em até 30% o consumo de energia elétrica


Os coletores solares, também conhecidos por aquecedores solares, são ótima opção para quem quer ajudar o meio ambiente e economizar na conta de luz. Por lidar com uma energia limpa, gratuita e infinita, esse tipo de equipamento pode reduzir em até 30% os gastos com a eletricidade em uma casa. No Brasil, estima-se que já existam mais de 6,6 milhões de m² de coletores instalados em casas, número que aumentou no ano passado, quando o setor cresceu 21,1%.
Atualmente, dois modelos despontam no mercado: o de termofissão e o de bomba. No primeiro, a água fria da caixa d’água entra no reservatório térmico e segue para o coletor, onde se aquece. Em seguida, volta ao reservatório e de lá parte para as torneiras e chuveiros. Já o segundo modelo usa uma bomba hidráulica para fazer a água quente transitar e aquecer os equipamentos da casa.
Em municípios como o Rio de Janeiro há uma lei que obriga os prédios públicos a terem coletores de energia solar para aquecer pelo menos 40% da água utilizada. Nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre, a lei também vale para construções residenciais novas e para as edificações do projeto do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida”.
Para estimular ainda mais o uso dos coletores solares no país, há um projeto de lei, ainda não votado, que prevê deduções no imposto de renda entre 25% a 100% do valor gasto com a aquisição do equipamento. É uma ótima notícia, já que um aquecedor solar pode custar até 5 mil reais.
Seja qual for o modelo de sua preferência, antes de comprar converse com um técnico especializado para se informar sobre qual equipamento é mais adequado à sua casa. O tamanho varia de acordo com o consumo de água e a quantidade de pontos a serem aquecidos. Além disso, só uma expert no assunto poderá determinar as distâncias corretas entre todas as peças a serem instaladas no telhado.
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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Usina solar na janela?

A startup alemã Heliatek, que tem entre seus investidores as gigantes Bosch e Basf, anunciou nessa semana a criação de uma tecnologia inovadora: um painel solar finíssimo e leve, que pode ser aplicado sobre as janelas para produzir energia elétrica.
Já existem tecnologias semelhantes, mas a maior parte delas se mostrou ineficiente e pouco durável. Já os painéis superfinos e flexíveis desenvolvidos pela empresa de Dresden são feitos com oligômero, um tipo de plástico considerado pelos cientistas mais estável que outros polímeros. Por isso, eles seriam mais eficientes e teriam maior vida útil.
Imagine grandes edifícios cobertos por esses painéis e gerando energia eletricidade? Por enquanto, o produto da Heliatek ainda é mais caro que seus concorrentes. Mas os donos da startup afirmaram numa reportagem da revista Technology Review, do MIT (Massachusetts Institute of Technology), que a produção em larga escala, dentro de cinco anos, deve reduzir o preço do investimento a até 40 centavos de euro por watt, o que tornaria o produto competitivo.
Fonte: Época NEGÓCIOS
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Notícias
Energia Solar beneficia consumidores de municípios mineiros
Até 2013, o projeto Conviver Solar implantará sistemas de aquecimento de água , por meio de energia solar, em 15 mil moradias de conjuntos
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Usina solar na janela?
A startup alemã Heliatek, que tem entre seus investidores as gigantes Bosch e Basf, anunciou nessa semana a criação de uma tecnologia inovadora: um painel solar finíssimo e leve, que pode ser aplicado sobre as janelas para produzir energia elétrica.
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Conheça células solares que vão em qualquer superfície
Aproveitar energia solar em uma residência dá trabalho. É preciso instalar as pesadas e rígidas placas coletoras no local de melhor exposição na casa, já que há uma superfície limitada de contato com o sol.
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MS chega a mais de 50 mil casas pelo Minha Casa Minha Vida
As unidades foram construídas por meio do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), com parceria entre os governos estadual, federal ( por meio da Caixa Econômica Federal) e municipal.
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sábado, 21 de abril de 2012

ANEEL Aprova Regulamentação para Geração e Distribuída em Energia Solar


Desoneração para a energia solar

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) deve aprovar na próxima semana resolução para dar incentivo à energia solar. Entre as medidas, está a desoneração para usinas fotovoltaicas (produzem eletricidade a partir do sol) e solares térmicas. Dois tributos cobrados na conta, o Tust (Tarifa de Uso de Sistemas de Transmissão) e o Tusd (Tarifa de Uso de Sistemas de Distribuição) serão reduzidos em 80% para usinas que entrarem em operação até 2017. O desconto será reduzido para 50% a partir do décimo ano de A redução vale para usinas de até 30 megawatts.
De acordo com a Abeer (Associação Brasileira das Empresas de Energia Renovável), os tributos atualmente significam custo de R$ 30 por megawatt/hora. A resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica também obrigará distribuidoras de energia a abrir a rede à instalação de geradores solares.
Hoje, um dono de placas solares não pode trocar energia com a rede – seu sistema fica isolado.
Fonte: Diário do Nordeste

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Energia solar transforma CO2 em combustível para carros

Carros elétricos não são aviões, mas eles certamente já teriam decolado se a tecnologia das baterias não estivesse praticamente estacionada nos últimos anos. Mas está tomando corpo uma ideia que parece estranha à primeira vista, mas que tem potencial não apenas para explorar a energia solar, como também para alimentar os carros a combustão atuais com um combustível que será, essencialmente, gerado por eletricidade. A ideia consiste em armazenar a eletricidade em combustíveis líquidos, que poderão então ser queimados por motores a combustão normais. Ou seja, os carros poderiam ser indiretamente alimentados por eletricidade, sem que precisassem ser convertidos em veículos elétricos. E o alcance disso pode ser ainda maior, uma vez que a fonte para a produção desse combustível líquido é o dióxido de carbono, que todo o mundo gostaria de varrer para debaixo do tapete – ao menos a parte gerada pelo homem – para tentar evitar o aquecimento global. Uma demonstração de que isto é tecnicamente possível foi realizada pela equipe do Dr. James Liao, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA). CO2 vira combustível Liao e seus colegas desenvolveram uma técnica que usa eletricidade para converter dióxido de carbono em isobutanol. Se for usada energia solar, o processo essencialmente imita a fotossíntese, convertendo a luz do Sol em energia química. A fotossíntese é um processo que ocorre em duas etapas – uma etapa com luz e uma etapa às escuras. A reação clara converte a energia da luz em energia química, enquanto a reação escura converte CO2 em açúcar. “Nós conseguimos separar a reação com luz da reação escura e, em vez de usar a fotossíntese biológica, nós usamos painéis solares para converter a luz do Sol em eletricidade, depois em um intermediário químico, e então usamos esse intermediário para alimentar a fixação do dióxido de carbono para gerar o combustível,” explica Liao. Segundo ele, seu esquema pode teoricamente ser mais eficiente, em termos da energia produzida, do que a fotossíntese natural. Biorreator Nem tudo é artificial nesse novo método. Os cientistas modificaram geneticamente um microrganismo litoautotrófico, conhecido como Ralstonia eutropha H16, para produzir isobutanol e 3-metil-1-butanol no interior de um biorreator. O biorreator usa apenas dióxido de carbono como fonte de carbono, e apenas eletricidade como entrada externa de energia. O desenvolvimento agora anunciado é um passo significativo em relação a uma pesquisa anterior divulgada pelo grupo, quando eles demonstraram o papel promissor das bactérias para a produção de um combustível alternativo. Teoricamente, o hidrogênio produzido por energia solar pode ser usado na conversão do CO2 para sintetizar combustíveis líquidos com alta densidade de energia, também usando os microrganismos geneticamente modificados. Mas as demonstrações em laboratório não têm conseguido passar para escalas maiores devido à baixa solubilidade, pequena taxa de transferência de massa e, sobretudo, pelas questões de segurança envolvendo o hidrogênio. “Em vez de usar hidrogênio, nós usamos o ácido fórmico como intermediário. Nós usamos eletricidade para produzir ácido fórmico, e então usamos o ácido fórmico para induzir a fixação do CO2 nas bactérias, no escuro, para produzir isobutanol e alcoóis,” explica Liao. “Nós demonstramos o princípio, e agora queremos aumentar sua escala. Este é o nosso próximo passo,” conclui o pesquisador. Fonte: 360 Graus

sexta-feira, 30 de março de 2012

Tecnologia: postes públicos que funcionam com energia solar

Tema:Ecologia
Autor: EcoD
Data: 27/3/2012


Projeto torna a iluminação pública sustentável
Foto: EcoD


Um aluno do curso Light Design da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) criou uma luminária pública sustentável. A partir de aulas sobre eficiência energética e desenho industrial, o designer Alberes Vasconcelos fez um modelo que utiliza energia solar para acender lâmpadas LED.

O protótipo desenvolvido pelo designer tem estrutura feita de aço e uma placa fotovoltaica de 70W, que transforma a luz solar em energia suficiente para abastecer 12 lâmpadas LED. Quando estiver escuro, as lâmpadas serão acesas automaticamente, por um sensor.

Em seu projeto, Vasconcelos buscou analisar elementos que tivessem benefício de custo-manutenção, por isso a escolha aço e lâmpadas LED para o poste. De acordo com o designer, "as vantagens desse modelo estão na resistência da estrutura e na capacidade da placa solar, protegendo-a".

Apesar do alto custo das lâmpadas LED e do material usado no poste, é certo que o produto terá qualidade e evitará reparos. As lâmpadas, que custam cerca de R$25 cada, possuem garantia de 20 anos; e as baterias das placas solares, por exemplo, têm vida útil de quatro a cinco anos.

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Aconteceu no dia 22 de Março de 2012, no IF Sertão, campus Petrolina, o Workshop Aplicações Inovadoras do Aquecimento Solar de Água no Vale do São Francisco. Coordenado Profa. Elizabeth Marques Duarte Pereira, chefe do Grupo de Projetos e Pesquisas em Energia Solar do Centro Universitário UNA, com o apoio do IF Sertão Pernambucano e da Embaixada Britânica no Brasil, o evento discutiu as aplicações inovadoras da energia solar na fruticultura, com destaque para o aquecimento solar de água, em cumprimento às exigências impostas pelos mercados importadores.
O evento contou com a participação do reitor Rildo Diniz, o diretor do campus Petrolina, Artidônio Araújo, o pró-reitor de Pesquisa Inovação e Pós-Graduação, Cícero Antônio, do IF Sertão; da gerente de Projetos de Energia da Embaixada Britânica, Luciana Carrijo; do diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Hamilton Moss de Souza; do diretor do Departamento de Licenciamento e Avaliação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Fábio Araújo, Leonardo Nunes da Divisão de Eficiência Energética – Procel/Eletrobras, Gestor do DASOL Marcelo Mesquita representante da ABRAVA, além de representantes dos fruticultores do Vale do São Francisco, das Prefeituras de Petrolina-PE e de Juazeiro-BA, representantes do Banco do Nordeste, do BNDES, da Embrapa, do ITEP, da CHESF, da SUDENE e da Universidade de Pernambuco.


Ao longo do evento foram apresentados diversos meios através dos quais os produtores da região podem acessar diversas fontes de crédito e financiamento, de modo a viabilizar a substituição de combustíveis convencionais, como o GLP pela energia solar.

Ainda foram discutidas ações que visam estabelecer na região um centro de capacitação em energia solar, de modo a solidificar as ações de implantação da tecnologia solar no tratamento térmico de frutas no Vale do São Francisco.

segunda-feira, 26 de março de 2012

A História dos Painéis Solares

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O homem primitivo sabia que o calor do sol podia ser aproveitado e utilizado como energia. Os primeiros métodos ligados à energia solar eram utilizados para aquecer as casas, para a dessalinização da água e para cozinhar. O homem fez grandes avanços nesta tecnologia, e é interessante olharmos para trás e vermos onde tudo começou na história dos painéis solares.

Becquerel, um físico francês, descobriu o efeito foto voltaico em 1839. Este é o processo através do qual as células são convertidas em energia. A versão moderna remonta a William Grylls Adams, que em 1876 descobriu que o selénio produzia uma corrente eléctrica quando era exposto à luz. Em 1883, Charles Fritts construiu a primeira célula, utilizando o selénio como semi-condutor e uma camada de ouro fina.

Em 1921, Albert Einstein recebeu o Prémio Nobel da Física pelo seu trabalho realizado em torno do efeito foto voltaico. Russel Ohl inventou a primeira célula em silício. Gerald Pearson, Darryl Chapin e Calvin Fuller, três investigadores americanos, desenharam uma célula que apresentava uma capacidade eficiência de seis por cento na conversão de energia a partir de luz solar directa. Eles prepararam películas de silício, colocaram-nas ao sol e captaram electrões livres. Estes electrões foram transformados em corrente eléctrica e assim se criaram os primeiros painéis.

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Os Laboratórios Bell em Nova Iorque anunciaram um protótipo para uma bateria solar e financiaram investigações na área. O primeiro teste foi realizado com um sistema de telefonia móvel em 1955. A tecnologia continuou a ser desenvolvida sob a orientação das forças armadas, e as células tornaram-se uma fonte de energia para satélites colocados no espaço.

Nos anos setenta, o Dr. Elliot Berman construiu uma célula a partir de materiais menos dispendiosos, baixando os custos e facilitando a sua utilização em plataformas de alto mar e faróis. A Guarda Costeira e os Serviços Ferroviários também as começaram a utilizar. Nessa altura elas eram utilizadas para bombear água, para abastecer rádios, televisões e iluminação. A história dos painéis solares revela o engenho da humanidade que nos conduziu aos dias de hoje, onde as células podem ser instaladas nas nossas casas para abastecer os nossos aquecimentos e as nossas necessidades eléctricas. Esta tecnologia vai continuar a ser desenvolvida e o ser humano vai continuar a procurar soluções conscientes em relação ao meio ambiente.

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terça-feira, 20 de março de 2012

Lanterna Solar com entrada USB carregar Celurares




A Lanterna Solar Pico Lamp da marca alemã Phocos é um dispositivo diferente de tudo o que você já viu antes se tratando de iluminação multifuncional fixa ou móvel auto-suficiente, projetada especialmente para atender às necessidades de famílias rurais e atividades recreativas. É equipada com uma alimentação de alta eficiência e tecnologia LED de alto brilho. Além disso, possui múltiplas funções como uma lâmpada de teto, lâmpada de mão, e um carregador USB (para telefones celulares, MP3 players, e outros) - tudo isso em um único dispositivo. A Pico Lamp é altamente flexível e por isso resistente. Pode ser alimentada por painéis solares, baterias ou adaptadores AC. (o painel solar fotovoltaico de 5 W acompanha a lanterna). Seu controlador de carga integrados Phocos MPPT estende vida útil da bateria e fornece luz por até 55 horas. A carcaça robusta é vedado contra água e poeira. Ela também é resistente a choques - seu corpo de borracha protege os componentes eletrônicos de umidade, insetos e impede mau funcionamento.



- Inovadora chave de toque liga/desliga
- Ultra resistente: corpo emborrachado
- USB de saída para carregar dispositivos USB por exemplo, celulares, leitores MP3, etc
- LED de alta potência com 3 níveis de intensidade
- Redução automática do nível de iluminação quando as baterias estão terminando
- Modular expansível para um sistema com várias lanternas Pico Lamp


Como funciona:

segunda-feira, 19 de março de 2012

São Paulo, 15 de Março de 2012 - 17:46 Micro turbinas eólicas devem somar 3.800MW em operação no mundo até 2020 Estudo aponta que tecnologia deve crescer dez vezes; China e Estados Unidos respondem por 90% das instalaçõesPor Luciano Costa


Crédito: FreeImages
A geração de energia por micro turbinas eólicas, de até 100kW, deve crescer quase dez vezes até 2020. Um estudo da Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA, na sigla em inglês) aponta que essas máquinas representavam, no final de 2010, 440MW em potência instalada. A expectativa do órgão é que esse número chegue a 3.800MW em 2020.
O documento da WWEA mostra que o ano de 2010 chegou ao final com cerca de 656 mil micro turbinas instaladas no mundo. Esses equipamentos, porém, se concentram basicamente na China e nos Estados Unidos, que respondem por 90% do total. No país orienntal, são 450 mil máquinas, contra 144 mil dos americanos. Em seguida aparecem Reino Unido (21,6 mil), Canadá (11 mil), Alemanha (10 mil), Espanha e Polônia (7 mil) e Japão (2 mil).
A China, no entanto, iniciou o uso da tecnologia no começo dos anos 80, o que faz com que a WWEA estime que apenas 250 mil desses aerogeradores ainda estão em funcionamento. O país também tem uma potência média menor nos equipamentos, de 0,37kW por máquina, contra 1,24kW nos Estados Unidos e 2kW no Reino Unido.
Em capacidade instalada, os EUA são os líderes disparados, com 40% da geração global, que correspondem a 179MW. "O feito dos EUA é atribuído ao vasto mercado, apoiado por cerca de 30 diferentes tipos de políticas de incentivo à energia renovável e esquemas de ajuda financeira para projetos de mini-eólicas em todos níveis do governo", explica o estudo.
Nesse sentido, a WWEA afirma que "vendas e produção (das turbinas) ainda continuam dependentes da magnitude de incentivos governamentais, na forma de políticas de suporte ou programas de apoio financeiro, e somente uma meia dúzia de países oferece ajuda o suficiente".
Essa forma de geração, porém, já é viável e totalmente competitiva em países em desenvolvimento para casos de aplicações em regiões isoladas, sem conexão à rede. Nesse caso, explica a análise, a tecnololgia não necessita de qualquer apoio e representa uma troca da cara geração a diesel por uma fonte limpa.
As soluções off-grid têm sido utilizadas em áreas rurais de países como EUA, China e Cuba desde os anos 60. Na última década, porém, a industrialização global alcançou esse mercado. Hoje existem mais de 330 produtores de micro-turbinas e outras 300 empresas que fornecem peças ou serviços para o setor.
Dessas companhias, 50% estão espalhadas por Estados Unidos, China, Alemanha, Canadá e Reino Unido. Enquanto os EUA lideram a lista com 58 desses fabricantes, o Brasil conta com apenas dois, segundo os números do relatório.
"Os governos deveriam reconhecer o enorme potencial das pequenas eólicas e seus grandes benefícios econômicos, sociais e ambientais e estabelecer condições legais favoráveis. Autorizações rápidas e compreensíveis, tarifas feed-in apropriadas ou esquemas similares de apoio, além de padronizações e certificações simples deveriam ser implementadas em um futuro próximo", analisa Stefan Gsänger, secretário-geral da WWEA. Para ele, o grande número de fabricantes mostra o potencial da indústria para gerar emprego e aquecer o setor.
Para o estudo da entidade, "o custo continua a ser o mais influente fator na disseminação" da tecnologia. Nos EUA, um sistema custa entre US$3 mil e US$6 mil por kW, com um custo de produção entre US$0,15 e US$0,20 por Kwh. Nesse caso, somente incentivos viabilizam o negócio. Já na China, o preço é apenas um terço do praticado na América, mas os custos de manutenção podem elevar a tarifa final.
Outro entrave para o desenvolvimento da indústria é o fato de que as tarifas feed-in não são aplicadas nos EUA e na China, os dois maiores mercados. Esse subsídio existe em países como Dinamarca, Grécia, Portugal e Reino Unido.
"As micro-turbinas ainda são uma parcela mínima no mercado de energia eólica. De qualquer maneira, o potencial é enorme. Onde quer que o vento sopre, pequenas turbinas podem providenciar energia a preços acessíveis - seja para eletrificação rural, como na China e outros países em desenvolvimento, seja conectada à rede, como é mais frequente em nações industrializadas", comenta He Dexin, presidente da WWEA.