sábado, 7 de maio de 2011

São Paulo, 04 de Maio de 2011 - 16:57 Eólica cresce 23,6% no mundo em 2010 No Brasil, a fonte cresceu 77%. Associação prevê 1,5GW instalado no mundo em 2020


Crédito: Divulgação-Siemens
A capacidade instalada de energia eólica no mundo cresceu 23,6% em 2010, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (04/05) pela Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA, na sigla em inglês).

A potência mundial da fonte atingiu 196,6 mil MW, sendo que 37,6 mil MW foram implantados no ano passado. Juntas, elas podem gerar 430TWh, que equivalem a 2,5% do consumo de eletricidade mundial.
O setor eólico movimentou 40 bilhões de euros e empregou 670 mil pessoas em 2010. A China se tornou, após instalar quase 19 mil MW eólicos, o maior país do mundo em termos da capacidade instalada. Nos Estados Unidos, país que perdeu o posto de primeiro lugar, as novas instalações estão em queda.
O relatório da associação também aponta que os países da Europa Ocidental estão passando por um momento de estagnação nos novos projetos eólicos, enquanto que as nações do Leste Europeu estão apresentando crescimento. Na América Latina, houve acréscimo de 467MW de capacidade, sendo que 320MW foram implantados pelo Brasil, que cresceu 77% no ano passad

Brasil acorda para os ventos BY ADMIN – 5 DE MAIO DE 2011


Construção de 141 novos parques eólicos pode tornar esta fonte limpa responsável por 4,3% da energia gerada no país. Exemplo chinês indica que participação pode ser ainda maior 
Por Gerson Freitas Jr, na CartaCapital
A produção de energia eólica no Brasil dá sinais de que pode finalmente deslanchar. A crise nos mercados desenvolvidos colocou o País na mira dos fabricantes de aerogeradores, e a valorização do real barateou o custo dos investimentos. Mais do que isso, o governo parece comprometido a bancar a expansão desta fonte na matriz energética, o que agrada os ambientalistas.

Cemig prevê conclusão de 1ª etapa de projeto piloto de smart grid em 2014


Fonte: Revista Sustentabilidade - 02.05.2011
Minas Gerais - Até 2014, a Cemig terá concluído um dos primeiros estágios do projeto Cidades do Futuro que prevê a implantação de um sistema experimental de smart grid (rede inteligente) na cidade de Setes Lagoas (MG), afirmou o gestor do projeto, Daniel Senna Guimarães, em entrevista exclusiva à Revista Sustentabilidade.

Segundo informações divulgadas na imprensa, o projeto deverá custar mais de R$ 20 milhões – sem contar a implantação de uma usina de energia solar na cidade de R$ 25 milhões – e já conta com o apoio de um acordo de pesquisa e desenvolvimento com a Fapemig para desenvolver projetos de smart grid.

A partir deste projeto, explicou Senna, a Cemig poderá ter referências técnicas e financeiras para expandir e implantar a rede inteligente na sua área de atuação.

Enquanto isso, o governo federal ainda não terminou estudos iniciais sobre o projeto que se iniciaram em abril de 2010. Segundo informações obtidas da Revista Sustentabilidade do Ministério de Minas e Energia, os envolvidos no grupo de trabalho de smart grid preferem não se pronunciar sobre o assunto.
 

05.05.11 | Cemig prevê conclusão de 1ª etapa de projeto piloto de smart grid em 2014

Veja a seguir a íntegra da entrevista com o gestor do projeto smart grid da Cemig.

Quais são os aspectos que diferenciam o smart grid da tecnologia utilizada atualmente para gerenciamento de energia elétrica?


Para que se entenda os aspectos que diferenciam o smart grid da tecnologia utilizada atualmente para gerenciamento de energia elétrica, é importante, em um primeiro momento, conceituar as redes inteligentes de energia. De forma resumida, pode-se dizer que o smart grid é uma arquitetura de sistemas de energia que utilizam massivamente os sistemas de telecomunicações e tecnologia de informação para distribuir energia elétrica de forma eficiente, confiável e segura.

O conceito da arquitetura smart grid, considera o fluxo de energia e informações de forma bidirecional. Assim, no que se refere ao grid, a energia tradicionalmente gerada e transmitida e distribuída de forma radial a partir de instalações das concessionárias passa, também, a ser gerada e integrada às redes a partir de unidades tradicionalmente consumidoras, criando-se um novo player no mercado, o "prosumidor" [consumidor que também é produtor de energia]. Os dados e informações, adquiridos de forma maciça em campo a partir de sensores instalados na rede, passam a alimentar os sistemas comerciais e técnicos, proporcionando uma abordagem centrada no cliente, qualidade de serviço, sustentabilidade empresarial e ambiental e mercado de energia – aportando benefícios às concessionárias, à sociedade e demais partes interessadas no mercado de energia elét