terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Os Benefícios das Árvores nas Cidades



Instalar e Gerar Energia Elétrica Solar - Se paga em 4 anos


Hotel construído com contêineres deve fazer tour pela Europa 28 de Janeiro de 2013 • Atualizado às 14h30



Os contêineres podem ser instalados em um parque, na plateia de um show ou até mesmo em ruas movimentadas. | Foto: <a href='http://www.sleepingaround.eu/index.asp?taal=en' target='_blank' >Divulgação</a>
Os contêineres podem ser instalados em um parque, na plateia de um show ou até mesmo em ruas movimentadas. | Foto: Divulgação
Sleeping Around é um hotel itinerante instalado em contêineres usados, que deverá passar por vários pontos da Europa. Além dos alojamentos, a estrutura também abriga um restaurante, uma sala de convivência e uma sauna, construídos com materiais sustentáveis.
Para executar o projeto, foram utilizados seis contêineres que estavam abandonados em um porto da Bélgica. De acordo com os criadores do projeto, muitas caixas metálicas gigantes são produzidas e utilizadas para o transporte de cargas em navios, mas, no final, são descartadas em portos por todas as partes do mundo.
Segundo a equipe responsável pela construção, oSleeping Around foi criado para oferecer uma experiência de conforto e aventura aos hóspedes. Quatro contêineres abrigam os quartos, elaborados com materiais sustentáveis.
O objetivo dos criadores é levar o hotel para vários lugares na Europa. Como ocupam pouco espaço e levam pouco tempo para serem montados, os contêineres podem ser instalados em um parque, na plateia de um show ou até mesmo em ruas movimentadas.
No site do Sleeping Around, um GPS informa a localização do hotel, que já levou hóspedes para perto de um museu. Não só ficou mais fácil visitar a exposição, mas os hóspedes também puderam desfrutar da visão de um rio e assistir aos shows que aconteciam em um palco, montado nas imediações do hotel.
A construção de acomodações em contêineres é uma tendência da arquitetura sustentável, uma vez que as caixas metálicas utilizadas para transportar mercadorias são reutilizadas e se adaptam facilmente aos mais diferentes lugares. Com informações do Gizmag.
Redação CicloVivo

domingo, 27 de janeiro de 2013

Por que participar do Brazil Windpower 2013?


A energia eólica é a fonte de geração de energia elétrica que mais cresce no Brasil. Os cerca de 6.7 GW de potência nova já contratada a ser instalada garantem negócios da ordem de USD15 bi nos próximos anos.
O potencial eólico brasileiro é estimado em 300GW e a expectativa do setor elétrico brasileiro é de contratar pelo menos 2,0 GW por ano até 2020, acrescentando, a partir de 2012, mais 20GW de energia eólica ao sistema e movimentando cerca de USD50bi.
O Brazil Windpower, 4ª Conferência e Feira de Negócios, promovido anualmente pela ABEEólica, GWEC e Grupo CanalEnergia, é a melhor oportunidade para fazer negócios no mercado de energia eólica.
Não perca tempo e garanta a participação de sua empresa no maior evento de energia eólica da América Latina.



São Paulo, 23 de Janeiro de 2013 - 16:30 Projeto cria incentivos para energia solar Proposta tramita em conjunto com PL que tem caráter conclusivo e deve ser analisado pela comissão de Minas e Energia


Crédito: Agência Câmara
Um projeto em tramitação na Câmara dos Deputados sugere a criação de uma série de incentivos para estimular o desenvolvimento da fonte solar no País. O Projeto de Lei 4529/12, de autoria do deputado Júlio Campos (DEM-MT), prevê a criação de fundos de investimentos para o setor, a concessão de benefícios tributários para que optar pelo uso da fonte, além de sugerir remuneração para a venda da energia excedente, proveniente da autogeração.
De acordo com o texto, os produtores de energia solar poderiam abater a energia gerada pelos painéis solares da sua conta, sendo que se o consumidor gerar mais do que consumir, terá direito a créditos que seriam compensados nos seis meses seguintes. Após esse prazo, o consumidor-produtor teria direito a receber o crédito em dinheiro. O PL distingue microgeradores (aqueles que geram até 100 quilowatts) e os minigeradores (geração entre 100 e 1.000 quilowatts). Nos dois casos, eles teriam direito à remuneração.
Para o autor do projeto, a legislação brasileira sobre energia solar está atrasada em relação ao cenário mundial e deveria incentivar ainda mais o uso dessa fonte. “O uso da energia solar promoverá a diversificação da matriz energética, possibilitando a redução de emissões de poluentes e o aumento da segurança energética nacional”, disse ao defender sua ideia.
Além destes pontos, o projeto do deputado Campos obrigaria os bancos do Sistema Financeiro da Habitação a incluirem o custo de sistema de aquecimento solar de água e de sistema de geração nos financiamentos imobiliários com recursos públicos, além de permitir um desconto, no Imposto de Renda Pessoa Física, dos gastos com compra e serviços utilizados na construção ou montagem de instalações destinadas ao aproveitamento de energia solar.
A proposta tramita em conjunto com o PL 3924/12, que tem caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. 
Da redação, com informações da Agência Câmara

sábado, 26 de janeiro de 2013

Carteira de energia do BB ultrapassa R$ 20 bi


A carteira do Banco do Brasil – somente em projetos de geração de energia renovável, sem contar outras formas de financiamento, como capital de giro, por exemplo – já é maior que R$ 6 bi. Quando inclusas essas outras modalidades de financiamento, além de créditos desembolsados para linhas de transmissão e distribuição, o valor é ainda maior, chegando a mais de R$ 20 bi.
Além dos grandes projetos estruturantes do setor, o BB vem dispensando especial atenção ao financiamento de projetos que visam a geração de energia renovável. Neste contexto estão as PCHs – Pequenas Centrais Hidrelétricas, Plantas de Geração através de Biomassa e Parques para a Geração de Energia Eólicas. Somente em PCHs, que atualmente representa cerca de 4% da geração de energia do país, o Banco do Brasil  financiou, nos últimos anos, mais de 40 projetos com volume superior a R$ 1,5 bilhão em crédito concedido.
Ainda na cadeia do setor elétrico, o banco participou do financiamento de diversas linhas de transmissão e substações, assim como em projetos de biomassa.
Energia eólica – Até o final de 2012, o Banco do Brasil contratou R$ 1,3 bilhão em financiamentos à energia gerada a partir dos ventos, em uma carteira de análise de projetos que chega a R$ 3,5 bilhões. Recentemente o BB analisou a implantação de 27 parques eólicos, sendo que, 10 desses parques  já estão sendo implantados e representam um valor total de investimento de mais de R$ 1 bilhão.
Desde que se iniciaram os leilões com projetos de energia eólica, a participação dessa fonte na matriz energética do Brasil cresceu de 0,03% em 2001 para 2% em 2012. “No curto e médio prazo, a estimativa é que esse tipo de energia eleve sua participação na matriz energética brasileira em mais de 6%, passando a ser uma das principais fontes de geração de energia no Brasil”, projeta o vice presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank do Banco do Brasil. Até 2021, a projeção é que esse tipo de geração de energia assuma a terceira posição na matriz energética brasileira.
A redução no custo de implantação (custo de desenvolvimento tecnológico e preço dos equipamentos), tem sido um diferencial para o ganho de competitividade deste tipo de energia. “O Banco do Brasil incentiva a geração de energia eólica desde o princípio, tendo participado do financiamento do primeiro projeto de energia eólica do país, em 2005. Notamos a expressiva participação de projetos de energia eólica nos últimos leilões. Isso reforça o potencial do país para geração de energia através dessa fonte”, mostra Caffarelli.
De acordo com ele, há estimativa de que o Brasil passe a ser um dos mais importantes produtores de energia eólica do mundo, figurando entre os cinco maiores, principalmente pela característica de ventos fortes no país, o que contribui positivamente tanto na eficiência, quanto no custo de manutenção dos parques eólicos.
Fonte: BB

Financiamento descentralizado para micro e pequenas empresas - Ambiente Energia | Ambiente Energia

Financiamento descentralizado para micro e pequenas empresas - Ambiente Energia | Ambiente Energia

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Lâmpada de plástico poderá ter qualquer formato



Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/12/2012
Lâmpada de plástico poderá ter qualquer formato
Pesquisadores observam sua nova lâmpada plástica de estado sólido, que poderá chegar ao mercado no ano que vem.[Imagem: Ken Bennett/Wake Forest University]
Branco contínuo
Cientistas norte-americanos criaram um novo tipo de lâmpada de estado sólido, similar aos LEDs, que apresenta luz contínua, sem o conhecido "tremeluzir" (flicker).
A tecnologia é baseada em um tipo de material orgânico conhecido como FIPEL - Field-Induced Polymer Electroluminescent, polímero eletroluminescente induzido por campo elétrico.
Além da maior eficiência energética, a nova lâmpada emite luz branca muito pura - ao contrário do amarelado das lâmpadas fluorescentes e do azulado dos LEDs.
Yonghua Chen e seus colegas da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, usaram uma matriz de polímeros estruturados em nanoescala para converter as cargas elétricas em luz.
Lâmpada de plástico
O dispositivo é formado por três camadas de plásticos emissores de luz misturados com pequenas quantidades de nanomateriais que brilham quando estimulados eletricamente.
A emissão de luz foi otimizada pela adição de nanotubos de carbono  à mistura - a elevada condutividade elétrica dos nanotubos facilita a transferência das cargas e seu contato com o material emissor de luz.
A variação dos materiais dopantes permite que a nova lâmpada seja fabricada de forma a emitir luz de qualquer cor.
Dispositivos emissores de luz baseados nos materiais FIPEL já vêm sendo pesquisados há vários anos por vários grupos de pesquisa, mas esta é a primeira vez que eles são postos para brilhar em larga escala e com boa eficiência, com potencial para substituir as lâmpadas tradicionais.
Lâmpadas planas
Como o material emissor de luz é de estado sólido e essencialmente um plástico, a lâmpada pode ser fabricada em qualquer formato - de uma folha totalmente plana ao tradicional formato das lâmpadas incandescentes.
Segundo os pesquisadores, seu dispositivo tem uma eficiência duas vezes maior do que as lâmpadas fluorescentes compactas e equivalente aos LEDs tradicionais.
"Essas lâmpadas não quebram, não contaminam o ambiente com mercúrio como as lâmpadas fluorescentes compactas e nem emitem aquela luz azulada dos LEDs," disse David Carroll, coordenador do grupo.
Segundo os pesquisadores, pelo menos um fabricante de lâmpadas já se interessou pela nova tecnologia, que poderá chegar ao mercado já no ano que vem.

Unicamp cria conversor para ligar painéis solares à rede elétrica Com informações do Jornal da Unicamp - 10/03/2010


Unicamp cria conversor para ligar painéis solares à rede elétrica
Ernesto Ruppert Filho e Marcelo Gradella Villalva ao lado do primeiro conversor eletrônico brasileiro capaz de conectar painéis solares diretamente à rede elétrica.[Imagem: Antonio Scarpinetti]
Geradores alternativos.
 Engenheiros da Unicamp criaram o primeiro conversor eletrônico brasileiro capaz de conectar painéis solares diretamente à rede elétrica, o que deverá inaugurar uma nova etapa no aproveitamento da energia solar no país.
O conversor eletrônico de potência trifásico tem um grau de eficiência de 85%. Os primeiros testes foram realizados entre dezembro e janeiro no Laboratório de Hidrogênio (LH2) da Unicamp, onde já funciona uma planta-piloto de geradores alternativos conectada à rede da CPFL Paulista.
De acordo com Ernesto Ruppert Filho, que desenvolveu o conversor juntamente com seu colega Marcelo Gradella Villalva, não se tem notícia até o momento de nenhum outro conversor eletrônico similar no Brasil.
Substituição de importações
O protótipo foi testado com êxito numa instalação de painéis solares com capacidade de 7,5 kW. "Este conversor substituiu plenamente, durante o período de testes, os três conversores eletrônicos monofásicosadquiridos da empresa alemã SMA, que estão atualmente ligados a esses painéis solares", afirmou o professor.
Diante dos resultados promissores, o próximo passo é buscar parceiros interessados na industrialização do conversor.
Ainda que o protótipo tenha consumido R$ 15 mil, os pesquisadores calculam que, em escala industrial de produção, o conversor poderá alcançar um custo final aproximado de R$ 10 mil.
"Existem alguns componentes que poderiam custar muito menos, caso já estivéssemos em escala industrial. Se compararmos o custo final de R$ 10 mil com o custo do conversor importado, isso significa uma redução de um terço. É realmente muito vantajoso nacionalizar essa tecnologia," assegurou o pesquisador.

Matriz energética limpa


Unicamp cria conversor para ligar painéis solares à rede elétrica
Painéis solares já conectados à rede elétrica, instalados no Laboratório de Hidrogênio (LH2) da Unicamp. [Imagem: Antonio Scarpinetti]
Matriz energética limpa
Além disso, o pesquisador menciona a necessidade de uma política de incentivo às fontes alternativas de energia. Há diversos projetos de lei tramitando no Legislativo a esse respeito. Quando realmente aprovados, o Brasil terá condições de se tornar um país com uma matriz energética inteiramente à base de energia limpa.
"No estado atual, isso não existe. Existem pequenos projetos, porém isolados. Não há uma massificação da energia alternativa limpa e isso é uma coisa desejável porque dispomos de muito sol e vento", disse. A energia eólica no Brasil tampouco depende apenas do vento.
Em nível mundial, a líder em tecnologia na área de energia solar é a Alemanha, onde já estão instalados 6.500 MW de geração fotovoltaica, o que significa metade da energia produzida pela hidrelétrica de Itaipu. Com níveis de irradiação solar superiores aos da Alemanha, o Brasil ainda tem uma geração de energia solar praticamente desprezível em sua matriz energética.
O fato de ter energia hidráulica em abundância também tem contribuído muito para a falta de investimentos em usinas de geração solar e energia eólica. Em termos de meio ambiente, contudo, a energia solar é claramente superior. A hidroeletricidade, mesmo considerada limpa, inunda grandes áreas agricultáveis e tem forte impacto sobre as populações locais.

ONU quer energia sustentável para todos até 2024


Brasil – Antes do recesso em suas sessões, no final de dezembro, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) destacou o papel fundamental que deve ter a energia na agenda econômica internacional a partir de 2015, e declarou o período entre 2014 e 2024 como Década da Energia Sustentável para Todos.
A declaração, adotada por unanimidade pelos 193 Estados-membros, foi acompanhada de duras críticas: mais de 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo ainda não têm eletricidade, e mais de 2,6 bilhões dependem de biomassa para cozinhar e se aquecer. A Assembleia Geral também expressou preocupação pelo fato de que, “mesmo havendo serviço de energia disponível, milhões de pobres não poderem pagá-lo”.
Antes mesmo da adoção da resolução, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, havia alertado: “Não pode haver desenvolvimento sustentável sem energia sustentável”. Existe um crescente reconhecimento entre os líderes mundiais de que o acesso à energia é crucial para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), incluindo uma drástica redução da extrema pobreza e da fome até 2015, em relação aos níveis de 1990.
Este será um dos temas centrais da III Cúpula Mundial Sobre a Energia do Futuro, que acontece esta semana em Abu Dhabi, quando se analisará a importância de todas as formas de energia, como bioenergia, geotérmica, hidráulica, oceânica, solar e eólica. A cúpula é parte da Semana da Sustentabilidade de Abu Dhabi, que começou ontem e vai o dia 17, que, por sua vez, acontece paralelamente à Cúpula Internacional da Água.
Uchita de Zoysa, do Centro para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, disse à IPS que a energia na época moderna é vital para o bem-estar e a prosperidade, e já não deve ser considerada um luxo. “A energia necessariamente deve ser considerada um direito humano”, afirmou, acrescentando que as negociações internacionais sobre mudança climática deveriam incluir um debate sobre o consumo e a produção sustentável, bem como sobre o acesso igualitário à energia, ressaltou.
“Nenhuma negociação pode ter êxito se uma parte da humanidade for marginalizada de seu direito ao bem-estar e à prosperidade. Cada comunidade e cada indivíduo devem ter oportunidades iguais de progredir na vida”, afirmou Zoysa, também presidente da organização internacional Global Sustainability Solutions.
Por sua vez, Kaisa Kosonen, conselheira em políticas climáticas do Greenpeace Internacional, disse à IPS que mais de 84% das pessoas sem acesso à energia vivem em áreas rurais. Portanto, as soluções dependem principalmente da descentralização e do uso de fontes como eólica, solar e biogás, que também são benéficas do ponto de vista econômico, pontuou.
Segundo a Agência Internacional das Energias Renováveis, as fontes alternativas representam a solução mais econômica para a extensão dos serviços elétricos. Além disto, segundo Kosonen, seu aproveitamento protege os consumidores dos aumentos de preços associados ao mercado dos combustíveis fósseis. A conselheira explicou que o papel da ONU é manter sua atenção nas necessidades gerais dos pobres, e não nos interesses das grandes indústrias.
Isto significa, por exemplo, que não deve medir o êxito apenas pelo fato de haver energia “disponível” ou pelos quilowatts produzidos por hora, detalhou Kosonen. “A energia também deve ser acessível, e alcançar as pessoas que dela necessitam”, ressaltou. Seu argumento é que as soluções energéticas devem estar a serviço das sociedades locais e das metas ambientais, e nunca agravar a escassez de água, os níveis de contaminação e outros problemas. E acrescentou que os custos ocultos destes e de outros impactos devem ser considerados na hora de traçar planos e tomar decisões.
Zoysa afirmou que a “energia para todos” deve ser uma inquestionável meta de desenvolvimento sustentável para a agenda internacional a partir de 2015, quando vencem os ODM. A história demonstra que a energia com base no carbono constitui um grande obstáculo para o desenvolvimento sustentável e representa uma grande ameaça à existência da humanidade por meio da mudança climática, acrescentou. Portanto, a responsabilidade dos líderes, tanto locais como internacionais, é fornecer energia sustentável para todos, ressaltou, acrescentando que isto pode ser uma meta realista “somente se forem reformados radicalmente nossos padrões de produção e consumo”.
Consultada sobre o papel da ONU, a especialista disse que o fórum mundial deve assegurar que as soluções promovidas estejam em linha com outras metas de desenvolvimento. A energia precisa de soluções avaliadas como um todo, em lugar de se concentrar apenas na eletricidade, enfatizou. “E as Nações Unidas devem continuar desempenhando um papel importante, conectando diferentes ações, alinhando os esforços das instituições existentes com metas comuns, ajudando a mobilizar recursos financeiros e transferências de tecnologia, e assegurando a responsabilidade e a transparência”, concluiu Zoysa.
Fonte: Procel Info
Publicado em: 14/01/2013

A revolução silenciosa da energia solar no Brasil


As fontes de energia tradicionalmente utilizadas são, em sua maioria, formas indiretas de energia solar. A utilização direta da radiação solar ganha na atual conjuntura mundial grande relevância, principalmente quando se projeta sua utilização como fonte de energia térmica para aquecimento de fluidos e ambientes e para a geração de potência mecânica ou elétrica.
No Brasil e no Estado de São Paulo, esses números chegam, respectivamente, a invejáveis 45,5% e 55,1% com tendência a aumentar a participação de renováveis em sua matriz energética. Nesses dois casos é evidente a importância da energia hidroelétrica e dos produtos provenientes da cana de açúcar.
No Brasil, os três níveis de governo vêm regulamentando o setor e criando incentivos para geradores e compradores de energia solar, fortalecendo o setor elétrico brasileiro e a indústria nacional. Dentre essas iniciativas cabe ressaltar, no âmbito legal municipal, a obrigatoriedade, dentro de determinadas condições técnicas, da utilização de coletores solares de água em edificações.
No âmbito estadual, o Convênio ICMS 101/1997 e suas prorrogações, que concedem isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS nas operações com equipamentos e componentes para o aproveitamento da energia solar, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária – Confaz. Atualmente essa isenção está prorrogada até 31 de dezembro de 2015 (Convênio ICMS 75/11).
Na esfera federal está sendo formado um arcabouço legal para viabilizar a geração com fontes renováveis, como as Resoluções Normativas da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel no 77/2004, que estabelece os procedimentos vinculados à redução das tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição, para empreendimentos com base em fonte solar, e a no 482/2012, que estabelece as condições gerais para o acesso da microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia.
Publicado em: 09/01/2013

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Gere Sua Própria Energia Elétrica e Ganhe um Crédito

Tecido high tech para turbinas eólicas


Cientistas do Centro de Pesquisas Global da GE, da Universidade de Tecnologia de Virgínia e do Laboratório Nacional de Energia Renovável dos Estados Unidos estão pesquisando um novo material que promete revolucionar a fabricação de turbinas eólicas. Ele é uma espécie de tecido que substituirá alguns materiais usados atualmente na produção das turbinas, como a fibra de vidro.
“O tecido que estamos desenvolvimento será mais leve, resistente e flexível que a fibra de vidro, facilitando o processo de produção e montagem das turbinas”, diz Wendy Lin, engenheiro da GE e líder do projeto.
O uso do tecido como ferramenta para diminuir o peso de um produto é uma inovação que já foi usada no passado. Fabricantes de aeronaves utilizaram esse recurso para cobrir as asas de aviões de combate, durante a Primeira Guerra Mundial.
Esperamos que esta nova pesquisa resulte em turbinas eólicas cada vez mais eficientes e que ajudem a produzir mais energia limpa para o mundo.
Esta história é uma adaptação do blog GE Reports USA. Para ler o post original, clique aqui.
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LED, um santo remédio! Tecnologia LED da GE ajuda a curar bebês


A tecnologia LED está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia. Seja nas telas da TV, nos tablets, na iluminação pública ou até mesmo em luzes dos semáforos. Mas o que alguns talvez ainda não saibam é que essa tecnologia também é utilizada no tratamento de recém-nascidos com icterícia.
O sistema de fototerapia LED da GE, além de ser um “santo remédio” para os bebês, causa menor impacto ao meio ambiente do que os equipamentos da mesma categoria que utilizam lâmpadas fluorescentes.
Cada vez mais, os hospitais utilizam equipamentos energeticamente eficientes como o sistema de fototerapia da GE. Enquanto as lâmpadas fluorescentes compactas podem ficar apenas três meses ligadas continuamente, as lâmpadas LED funcionam até 50 mil horas, o que significa quase seis anos.
Além disso, a GE adicionou ao equipamento um sistema ótico que dissipa a luz de uma forma uniforme sobre o bebê. O sistema de fototerapia LED da GE não desenvolve erupções cutâneas nos recém-nascidos, um problema comum causado nos pequenos que fazem tratamentos como esse.
Desde 2011, a Wipro GE, uma joint venture entre a GE e a indiana Wipro, vendeu 1.000 unidades de sistemas de fototerapia LED. Metade desses equipamentos estão nos hospitais da Índia, um país onde 5% dos 25 milhões de recém-nascidos por ano desenvolvem icterícia, um amarelamento da pele e outros tecidos, comum em bebês neonatais. Se não tratada, a icterícia pode causar danos no cérebro, perda de audição e anomalias físicas.


Os produtos mencionados neste material podem estar sujeitos a regulamentação do governo e podem não estar disponíveis em todas as regiões. Seu embarque e efetiva comercialização só poderão ocorrer se o registro estiver aprovado no seu país.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Sistema de energia solar do Ceará usa fibra de coco


Um sistema de aquecimento de água e geração de energia elétrica elétrica por meio do sol está sendo certificado nacionalmente com o objetivo de integrar o programa Minha Casa Minha Vida II (MCMV II), do Governo Federal. A novidade levou seis anos para ser desenvolvida, usa fibra de coco e tem tecnologia cearense.
A placa solar está instalado, em caráter piloto, em uma casa do MCMV em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) desde fevereiro de 2012. O projeto é do engenheiro mecânico e ambientalista Fernando Alves Ximenes. Ele é o inventor do sistema ao qual batizou de placa Photo Voltaica Térmica (PVT).
“Esse sistema solar é composto por células com fibra de coco, sistema térmico, caixa aquecedora térmica, automatic inverter (serve para inverter as frequências e tensões), bateria e chaveamento off grid”, explica.
As características técnicas possibilitam que a utilização seja direcionada para aquecer água, para geração de energia elétrica ou para utilização da energia convencional do sistema. No último caso, quando houver uso de mais de 120 kilowatts.hora/mês.
No dia 16 de fevereiro de 2012, O POVO mostrou que o sistema estava cotado para integrar o Minha Casa Minha Vida I, mas não houve viabilidade financeira. O empresário do ramo de construção civil e vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro, explica que houve ajustes no custo e um exemplar do equipamento vai sair por cerca de R$ 2.300.
“A utilização do sistema foi uma oportunidade. O MCMV II obriga todas as casas a terem aquecedor de água solar. Mas vai ser uma incoerência para o Nordeste e algumas cidades mais quentes usar a energia solar só para aquecer a água. Estamos negociando para usar como eletricidade também”. Ele diz já ter havido reuniões com a Caixa Econômica e com o Ministério das Cidades.
Redução de conta de luz
Montenegro afirma que a placa pode até reduzir ou zerar a conta de energia das pessoas de baixa renda, já que a Agência Nacional de Energia Elétrica regulamentou a microgeração de energia elétrica.
“Toda pessoa pode gerar energia, jogar na rede. Ela tem 36 meses para consumir aquela energia. Se você gerar mais energia do que consome, você tem esse crédito”, argumenta.
Publicado em 08 de Janeiro de 2013

Parceria em energia solar


A CP, empresa adquirida recentemente pela Schneider Electric, especialista global em gestão de energia, anuncia parceria com a Medabil para fornecimento de inversores solares para uma de suas unidades fabris. A companhia possui em seu portfólio soluções voltadas ao Green Building, como aproveitamento de água, luz solar e telhados verdes, e está focada no desenvolvimento de projetos de geração local de energia elétrica, por meio de energia solar.
A CP forneceu um sistema de 9 KW composto por três inversores solares monofásicos de 3 kW, fabricados no Brasil. Em conjunto com a Medabil, realizou a instalação do sistema de fornecimento de energia em uma das fábricas, localizada na Serra Gaúcha, na cidade de Nova Bassano.
A instalação alimenta com energia solar parte dos escritórios de engenharia da Medabil. A funcionalidade dos inversores pode ser acompanhada remotamente por monitoramento web e o sistema já gerou cerca de 10 MWh de energia em 12 meses de operação.
“Criamos uma solução conjunta, além de prestar suporte técnico tanto para a implantação, como para a viabilização do projeto. Com os nossos equipamentos de última geração, a fábrica passa a ter um sistema focado em energia renovável e adequado para as necessidades de operação da planta,” explica o gerente de P&D da CP, Alexandre Saccol Martins.
A Medabil pretende consolidar-se no mercado como fornecedora de soluções verdes de energia, além de criar uma solução técnica com fornecedores específicos para a geração local de energia para suas fábricas. “A Medabil não possuía nenhuma expertise de aplicação da geração solar fotovoltaica e um ano após a implantação dos inversores solares, nosso Departamento de Inovação possui hoje todas as ferramentas para implantação da solução fotovoltaica em seus clientes”, completa o Coordenador de inovação da Medabil, Gilcimar Nogueira.
Publicado em 04 de janeiro de 2013.