domingo, 24 de novembro de 2013

Normas, resoluções normativa 482 e regras sobre fotovoltaico no Brasil

  • aneelimg-1A resolução normativa 482 da ANEEL estabelece as condições gerais para acesso de micro-geração e mini-geração distribuídas aos sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de compensação de energia elétrica.
  • MICROGERAÇÃO= central geradora com potência < ou = a 100 kW
  • MINIGERAÇÃO= central geradora com potência > de 100 kW mas
  • COMPENSAÇÃO= sistema no qual a energia ativa injetada com microgeração distribuída é cedida à distribuidora local e posteriormente compensada com o consumo de energia életrica ativa dessa mesma unidade consumidora ou de outra unidade de mesma titularidade (CPF ou CNPJ).
  • aneelimg-2Distribuidoras adequam seus sistemas comerciais e técnicos e elaboram normas técnicas para tratar do acesso de microgeração e minigeração distribuida.
  • Fica dispensada a assinatura de contratos de uso e conexão na qualidade de central geradora para a microgeração e minigeração distribuída que participe do sistema de compensação de energia elétrica da distribuidora, sendo suficiente a celebração de Acordo Operativo para os minigeradores ou de Relcionamento Operacional para os microgeradores.
  • aneelimg-4LIMITES DE POTÊNCIA: a potência instalada da micro/minigeração participante do sistema de compensação de energia elétrica fica LIMITADA À CARGA INSTALADA no caso de unidade consumidora de grupo B, OU À DEMANDA CONTRATADA no caso de unidade do grupo A.

    UNIDADE GRUPO B = unidade consumidora em Baixa tensão, até 2,3kV
    UNIDADE GRUPO A = unidade consumidora em alta tensão, a partir de 2,3kV
    Caso o consumidor deseje instalar micro/minigeração com potência superior ao limite, deve solicitar aumento da carga instalada ou da demanda contratada.
  • COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
    A energia ativa injetada no sistema de distribuição pela unidade consumidora, será cedida a título de empréstimo gratuito para a distribuidora, passando a unidade consumidora a ter um crédito em quantidade de energia ativa a ser consumida por um prazo de 36 meses.
    O consumo de energia elétrica ativa a ser faturado é a diferença entre a energia consumida e a injetada, por posto tarifário, devendo a distribuidora utilizar o excedente que não tenha sido compensado no ciclo de faturamento corrente para abater o consumo medido em meses subsequentes.
  • TRANSFERIMENTO DE ENERGIA
    Os montantes de energia ativa injetada não compensados na própria unidade consumidora poderão ser utilizados para compensar o consumo de outras unidades previamente cadastradas para esse fim e atendida pela mesma distribuidora, cujo titular seja o mesmo da unidade com sistema de compensação de energia, possuidor do mesmo cadastro de pessoa fisica (CPF) ou CNPJ.
    O consumidor deverá definir a ordem de prioridade das unidades consumidoras partecipantes do sistema de compensação de energia elétrica. A primeira é onde está instalado o sistema de geração.
  • aneelimg-3MEDIÇÃO DE ENERGIA
    Os custos referentes à adequação do sistema de medição, necessário para a compensação de energia, são de responsabilidade do interessado.
    Após a adequação do sistema de medição, a distribuidora será responsável pela sua operação e manutenção, incluindo os custos de eventual substituição ou adequação.

MÓDULOS COLORIDOS

Os painéis solares com células de silício cristalino são normalmente azuis porque está é a cor com a qual a célula apresenta a melhor eficiência na conversão de energia solar para elétrica.
Imagem: Paula Scheidt
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Mas já existem fabricantes que produzem painéis coloridos, como vermelhos ou verdes, com o objetivo de atrair clientes que desejam criar projetos arquitetônicos que primam pela estética. Isto, contudo, eleva o valor dos módulos, pois o custo por Wp é maior devido a menor eficiência com relação aos tradicionais azuis.

MÓDULOS HIGH POWER

Seu diferencial é que as linhas de contato que normalmente ficam na frente da célula solar foram colocadas na parte debaixo, aumentando a área de superfície exposta ao sol e, conseqüentemente, alcançando maior eficiência (chega a 19%).
Alguns fabricantes já desenvolveram tecnologias para reduzir a superfície de contato, mas poucos conseguiram produzi-lo em massa. Segundo a revista Photon, a norte-americana SunPower Corp.  foi a que alcançou o maior sucesso, usando silício monocristalino e um processo de produção tecnologicamente ambicioso, no qual contatos negativo e positivo microscópicos são posicionado de forma alternada na parte debaixo da célula.