domingo, 31 de julho de 2011

Uma nova forma de armazenar o calor do Sol Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/07/2011

Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), anunciaram o desenvolvimento de uma tecnologia que usa nanotubos de carbono para armazenar a energia solar "indefinidamente", de forma química.

Este é um objetivo longamente perseguido pelos cientistas, uma vez que a energia solar poderá ser captada e armazenada para uso quando o Sol não estiver brilhando.

O armazenamento em baterias não é viável em larga escala, devido aos elevados custos e à capacidade limitada das baterias atuais.

Armazenamento termoquímico

Jeffrey Grossman e Alexie Kolpak partiram então para o armazenamento do calor captado do Sol de forma química - além de não apresentar um "limite de carregamento", como as baterias elétricas, ao contrário dessas, o material químico não se descarrega ao longo do tempo.

O problema com essa abordagem é que, até agora, os compostos químicos usados para converter a energia solar em energia química e armazená-la degradam-se depois de alguns poucos ciclos de carga e descarga, ou usam o raro e caro metal rutênio. E, ainda assim, não são nada eficientes.

Os dois pesquisadores criaram uma solução alternativa usando nanotubos de carbono, combinados com um composto chamado azobenzeno.

As moléculas resultantes, sintetizadas dentro de nanomoldes para dar-lhes formato e ajustar sua estrutura física, "ganha novas propriedades que não estão presentes nos materiais separados," afirmam os pesquisadores.

Bateria de calor recarregável

O armazenamento termoquímico da energia solar utiliza uma molécula cuja estrutura se altera quando exposta à luz do Sol, podendo permanecer estável nessa nova estrutura de forma praticamente indefinida.

São Paulo, 29 de Julho de 2011 - 14:06 Turbinas eólicas chinesas podem marcar presença nos leilões de energia de agosto Fabricantes do país negociam pré-acordos com geradores; preços atraem, mas financiamento aparece como entravePor Paulo Silva Junior

Sinovel: lider de mercado no oriente
Os leilões de energia A-3 e de reserva marcados para daqui a três semanas podem estabelecer um novo momento para o mercado de energia eólica no País. Os fabricantes chineses, sempre lembrados pelo grande poder de competitividade, aterrissam em solo brasileiro em passos cada vez mais firmes, a ponto de estarem bastante próximos de agarrar novos projetos no Brasil. Tanto que a Eletrosul, que tem se destacado pela agressividade no setor, admite a possibilidade real de fechar contratos com fornecedores da China, ao mesmo tempo que autoridades da área confirmam uma grande incidência de parcerias pré-leilão entre geradores locais e fabricantes do outro lado do mundo.

No caso da estatal do grupo Eletrobras, o momento é de análise das condições. Em conversa com o Jornal da Energia nesta quinta-feira (28/07), o assistente da direção de Engenharia, Airton Silveira, afirmou que a companhia "está em fase avançada"nas negociações e que um representante está indo para a China a fim de levantar alguns detalhes adicionais sobre a viabilidade da contratação. "Eles têm o grande diferencial que é a produção em larga escala, o que torna o preço bastante competitivo. Mas somente o preço mais baixo não é suficiente frente à oferta nacional".

O gargalo apontado pelo especialista da Eletrosul diz respeito ao financiamento dos projetos. "Na relação com os fabricantes nacionais, temos a vantagem de utilizar o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], o que não é possível importando. Então você analisa as propostas ao máximo para ver, no ponto de vista do negócio, se é conveniente fechar com eles". Sem contar com o principal banco fomentador do segmento, haveria então duas saídas para viabilizar o acerto, conforme explica o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Ricardo Simões.

São Paulo, 28 de Julho de 2011 - 14:30 Iberdrola e Gamesa anunciam fim de acordo estratégico

Ignacio Galán, presidente da Iberdrola: mudança de planos
A geradora Iberdrola e a fabricante de aerogeradores Gamesa anunciaram nesta quinta-feira (28/07) o fim do acordo estratégico que mantinham na elaboração de novos parques eólicos. As razões, segundo comunicado, é a conjuntura econômica mundial, que modificou as condições de mercado, assim como a estratégia de ambas as companhias espanholas.

O acordo, firmado inicialmente em junho de 2008, estabelecia um negócio de promoção e desenvolvimento conjunto dos projetos eólicos. Ainda assim, as empresas informaram que "esperam continuar colaborando com a consolidação de suas posições no setor".

No Brasil, as duas companhias deram recentemente sinais de que estão investindo na busca de uma posição ainda mais firme no mercado nacional. Enquanto a Iberdrola anunciou que pretende assumir o controle da Neoenergia, onde já possui participação, como forma de aumentar a participação no País, a Gamesa inaugurou uma nova planta na Bahia, onde montará turbinas.

Até o momento, as empresas têm sido sócias por aqui - a Iberdrola é a primeira cliente da fábrica da Gamesa e utilizará os aerogeradores produzidos em Camaçari em seus projetos eólicos já inscritos em leilões.

Eólica no Ceará é enquadrada ao Reidi

Termelétrica de 25,6 MW em São Paulo e PCH no Mato Grosso também são enquadradas ao regime
Da Agência CanalEnergia, Negócios e Empresas
28/07/2011
O Ministério das Minas e Energia aprovou o enquadramento da Central Geradora Eólica Guajirú, no município de Trairi (CE), ao Regime de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura. A EOL Guajirú tem potência de 30 MW. Também foram enquadrados ao Reidi a Central Geradora Termelétrica Sapopemba, de 25,60 MW de potência, na cidade de São Paulo (SP) e a Pequena Central Hidrelétrica Ilha Comprida, com 18,70 MW de potência instalada, localizada nos municípios de Campos de Júlio e Sapezal (MT).