domingo, 22 de janeiro de 2012

Pituaçú será o primeiro estádio solar da América latina

Estádio de Pituaçú, em Salvador, será equipado com painéis solares com capacidade para produzir até
630 MWh ao ano. O projeto vai proporcionar uma economia de aproximadamente R$ 120 mil/ ano que seriam gastos com energia elétrica. Além de atender à demanda de operação do estádio, a energia solar irá gerar um excedente de 270 WWh/ ano, que será usado para compensar o consumo de energia do centro administrativo da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia. A obra tem orçamento de R$ 5,5 milhões, dois quais R$ 3,8 virão da Coelba e R$ 1,7 milhão do Governo do Estado do Bahia. E conta com apoio técnico do Instituto Ideal e da coordenação da Universidade Federal de Santa Catarina e Programa de Energia do Governo Alemão (GIZ). Os módulos fotovoltaicos serão instalados nas arquibancadas e estacionamento. Adicionalmente, o projeto prevê a instalação de 160 projetores com lâmpadas em plasma de potência nominal total de cerca de 435 kw. Segundo a Coelba, este será o primeiro estádio solar da América Latina. Fonte: Estadão

Maracanã vai produzir energia limpa a partir de 2013

O Maracanã está em reforma para a Copa do Mundo de 2014, mas no início do ano que vem, já deverá estar produzindo energia limpa. Serão instalados painéis solares em uma área de 2,5 mil m² sobre o anel de compressão, que suportará a nova cobertura de lona tensionada do estádio. Através deste sistema o teto do Maracanã será capaz de gerar 670 mil kWh por ano, o equivalente ao consumo de 240 residências no mesmo período. E evitar que mais de 2,5 mil toneladas de gás carbônico sejam jogadas na atmosfera.
O sistema será custeado pela Light e pela EDF (Electricité de France), empresas que firmaram parceria com o Governo do Estado para a implantação do projeto e investiram cerca de R$ 6 milhões. Durante os primeiros cinco ou seis anos, o estádio funcionará como uma grande usina, e as duas empresas vão vender no mercado a energia produzida. Só depois de recuperarem o valor investido, a usina será transferida para o Estado, que poderá continuar vendendo esta energia no mercado ou utilizá-la em imóveis estaduais, explica o Secretário da Casa Civil, Regis Fichtner. O diretor de energia da Light, Evandro Vasconcelos, esclarece que a energia gerada no Maracanã será utilizada para abastecer a cidade. “O maior consumo do estádio é durante a noite, em dias de jogos, e não no momento em que o sistema vai produzir mais energia, durante o dia. Por isso, ele vai gerar energia e injetá-la na rede e, à noite, ele a pega de volta da rede”. O projeto ainda poderá ser expandido para o Maracanãzinho, o Parque Aquático Júlio de Lamare e o Estádio de Atletismo Célio de Barros. E assim, produziria quatro vezes mais energia que o Maracanã sozinho.