quarta-feira, 5 de junho de 2013

Enersolar + Brasil 2013

Pesquisas indicam que daqui a 20 anos o mundo vai consumir 50% mais energia do que hoje e, no Brasil, este número será muito parecido. Em um planeta de recursos naturais limitados e assombrado pelo aquecimento global, os investimentos em fontes renováveis de energia recebem cada vez mais atenção dos governos e da iniciativa privada.
Os governos federal, estaduais e municipais já iniciaram várias iniciativas visando redução de juros e impostos que incentivam um desenvolvimento acelerado do setor nos próximos anos.
A edição 2012 da Enersolar + Brasil - Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar pode ser considerada um marco para a energia solar no Brasil, devido a presença maciça de tecnologias brasileiras e internacionais, que encontraram muitas possibilidades de desenvolvimento, projetando um grande crescimento tanto nas tecnologias de aquecimento solar, quanto nas de energia Fotovoltaica.
A Enersolar +Brasil 2012 contou com um público especializado e propiciou um grande número de contatos e fechamentos de acordos importantes para o futuro das energias renováveis no País.
http://youtu.be/Xm9OInvW6zY
Para a edição 2013, é esperado um grande aumento em relação a edição anterior, propiciando aos expositores ainda mais oportunidades, contribuindo para amenizar os efeitos indesejados da emissão de gases estufa na atmosfera.  http://youtu.be/Xm9OInvW6zY

São Paulo, 05/06/2013 - 12:56 A importância da eficiência energética No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, a Abesco destaca a necessidade de economizar energia Clipping/Abesco

A cada dia os temas “eficiência energética” e “uso sustentável de recursos naturais” têm se tornando mais importantes. Em tese, oportunidade de eficiência no uso de energia e de água, em quaisquer situações, significa que há algum tipo de desperdício ou ainda uma maneira de otimizar sua utilização, e isso impacta também toda a sociedade.
No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 05 de junho, a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) ressalta os benefícios da economia de energia e água para o meio ambiente e sustentabilidade.
No Brasil, o potencial de economia de energia é de aproximadamente 6% para as indústrias, 11% para o comércio e 15% nas residências. Em termos de eletricidade, representa, na média, 10% do consumo de energia elétrica nacional, que significa 430 mil GWh (Giga Watt hora), com economia estimada em R$10 bilhões. Coincidentemente, esses 15% também correspondem à energia gerada pelas usinas térmicas, que compõem nossa matriz energética, em uso atualmente, e que são extremamente poluentes.
“Trocar lâmpadas ajuda, mas, fundamentalmente, é importante identificar o funcionamento e uso de outras formas que possam ser mais econômicas. Por exemplo: como a roupa é lavada e seca, como a louça é lavada, quantas horas por dia o aquecedor funciona, se existe ou não uma ajuda solar”, afirma José Starosta, presidente da Abesco. 
Segundo Starosta, a própria rotina de uso ajuda a reduzir a energia e a garantir a manutenção dos equipamentos. “Geladeiras com borrachas não adequadas e sistemas elétricos e térmicos das indústrias que não estejam atualizados são grandes vilões em termos de eficiência energética. É preciso ficar atento e periodicamente fazer uma revisão dos componentes”, explica. 
Para o presidente da Abesco, a discussão deve ser ampliada para outras fontes de energia que, da mesma forma que a elétrica, são também desperdiçadas. “No consumo de combustíveis ocasionado nos congestionamentos há grande quantidade de energia desperdiçada, sem que haja qualquer produção efetiva de trabalho. A falta de automação na maior parte das redes semafóricas contrasta com a capacidade que as prefeituras têm de auferir multas aos motoristas infratores.”
Sistemas obsoletos de água, térmicos e elétricos em indústrias e edifícios, cujos equipamentos funcionam com perdas e baixos rendimentos, comprometem também a qualidade do trabalho, dos produtos e do ambiente, como, por exemplo, a geração desnecessária de ruído, calor em escritórios e desgaste das instalações.
Por isso é tão importante investir nesta área. “Trata-se de um grande mercado de amplas oportunidades onde ainda há muito por fazer, seja com ações de comportamento ou de avanço tecnológico que possam ser aproveitadas”, conclui Starosta.