sexta-feira, 30 de março de 2012

Tecnologia: postes públicos que funcionam com energia solar

Tema:Ecologia
Autor: EcoD
Data: 27/3/2012


Projeto torna a iluminação pública sustentável
Foto: EcoD


Um aluno do curso Light Design da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) criou uma luminária pública sustentável. A partir de aulas sobre eficiência energética e desenho industrial, o designer Alberes Vasconcelos fez um modelo que utiliza energia solar para acender lâmpadas LED.

O protótipo desenvolvido pelo designer tem estrutura feita de aço e uma placa fotovoltaica de 70W, que transforma a luz solar em energia suficiente para abastecer 12 lâmpadas LED. Quando estiver escuro, as lâmpadas serão acesas automaticamente, por um sensor.

Em seu projeto, Vasconcelos buscou analisar elementos que tivessem benefício de custo-manutenção, por isso a escolha aço e lâmpadas LED para o poste. De acordo com o designer, "as vantagens desse modelo estão na resistência da estrutura e na capacidade da placa solar, protegendo-a".

Apesar do alto custo das lâmpadas LED e do material usado no poste, é certo que o produto terá qualidade e evitará reparos. As lâmpadas, que custam cerca de R$25 cada, possuem garantia de 20 anos; e as baterias das placas solares, por exemplo, têm vida útil de quatro a cinco anos.

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Aconteceu no dia 22 de Março de 2012, no IF Sertão, campus Petrolina, o Workshop Aplicações Inovadoras do Aquecimento Solar de Água no Vale do São Francisco. Coordenado Profa. Elizabeth Marques Duarte Pereira, chefe do Grupo de Projetos e Pesquisas em Energia Solar do Centro Universitário UNA, com o apoio do IF Sertão Pernambucano e da Embaixada Britânica no Brasil, o evento discutiu as aplicações inovadoras da energia solar na fruticultura, com destaque para o aquecimento solar de água, em cumprimento às exigências impostas pelos mercados importadores.
O evento contou com a participação do reitor Rildo Diniz, o diretor do campus Petrolina, Artidônio Araújo, o pró-reitor de Pesquisa Inovação e Pós-Graduação, Cícero Antônio, do IF Sertão; da gerente de Projetos de Energia da Embaixada Britânica, Luciana Carrijo; do diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Hamilton Moss de Souza; do diretor do Departamento de Licenciamento e Avaliação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Fábio Araújo, Leonardo Nunes da Divisão de Eficiência Energética – Procel/Eletrobras, Gestor do DASOL Marcelo Mesquita representante da ABRAVA, além de representantes dos fruticultores do Vale do São Francisco, das Prefeituras de Petrolina-PE e de Juazeiro-BA, representantes do Banco do Nordeste, do BNDES, da Embrapa, do ITEP, da CHESF, da SUDENE e da Universidade de Pernambuco.


Ao longo do evento foram apresentados diversos meios através dos quais os produtores da região podem acessar diversas fontes de crédito e financiamento, de modo a viabilizar a substituição de combustíveis convencionais, como o GLP pela energia solar.

Ainda foram discutidas ações que visam estabelecer na região um centro de capacitação em energia solar, de modo a solidificar as ações de implantação da tecnologia solar no tratamento térmico de frutas no Vale do São Francisco.

segunda-feira, 26 de março de 2012

A História dos Painéis Solares

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O homem primitivo sabia que o calor do sol podia ser aproveitado e utilizado como energia. Os primeiros métodos ligados à energia solar eram utilizados para aquecer as casas, para a dessalinização da água e para cozinhar. O homem fez grandes avanços nesta tecnologia, e é interessante olharmos para trás e vermos onde tudo começou na história dos painéis solares.

Becquerel, um físico francês, descobriu o efeito foto voltaico em 1839. Este é o processo através do qual as células são convertidas em energia. A versão moderna remonta a William Grylls Adams, que em 1876 descobriu que o selénio produzia uma corrente eléctrica quando era exposto à luz. Em 1883, Charles Fritts construiu a primeira célula, utilizando o selénio como semi-condutor e uma camada de ouro fina.

Em 1921, Albert Einstein recebeu o Prémio Nobel da Física pelo seu trabalho realizado em torno do efeito foto voltaico. Russel Ohl inventou a primeira célula em silício. Gerald Pearson, Darryl Chapin e Calvin Fuller, três investigadores americanos, desenharam uma célula que apresentava uma capacidade eficiência de seis por cento na conversão de energia a partir de luz solar directa. Eles prepararam películas de silício, colocaram-nas ao sol e captaram electrões livres. Estes electrões foram transformados em corrente eléctrica e assim se criaram os primeiros painéis.

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Os Laboratórios Bell em Nova Iorque anunciaram um protótipo para uma bateria solar e financiaram investigações na área. O primeiro teste foi realizado com um sistema de telefonia móvel em 1955. A tecnologia continuou a ser desenvolvida sob a orientação das forças armadas, e as células tornaram-se uma fonte de energia para satélites colocados no espaço.

Nos anos setenta, o Dr. Elliot Berman construiu uma célula a partir de materiais menos dispendiosos, baixando os custos e facilitando a sua utilização em plataformas de alto mar e faróis. A Guarda Costeira e os Serviços Ferroviários também as começaram a utilizar. Nessa altura elas eram utilizadas para bombear água, para abastecer rádios, televisões e iluminação. A história dos painéis solares revela o engenho da humanidade que nos conduziu aos dias de hoje, onde as células podem ser instaladas nas nossas casas para abastecer os nossos aquecimentos e as nossas necessidades eléctricas. Esta tecnologia vai continuar a ser desenvolvida e o ser humano vai continuar a procurar soluções conscientes em relação ao meio ambiente.

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terça-feira, 20 de março de 2012

Lanterna Solar com entrada USB carregar Celurares




A Lanterna Solar Pico Lamp da marca alemã Phocos é um dispositivo diferente de tudo o que você já viu antes se tratando de iluminação multifuncional fixa ou móvel auto-suficiente, projetada especialmente para atender às necessidades de famílias rurais e atividades recreativas. É equipada com uma alimentação de alta eficiência e tecnologia LED de alto brilho. Além disso, possui múltiplas funções como uma lâmpada de teto, lâmpada de mão, e um carregador USB (para telefones celulares, MP3 players, e outros) - tudo isso em um único dispositivo. A Pico Lamp é altamente flexível e por isso resistente. Pode ser alimentada por painéis solares, baterias ou adaptadores AC. (o painel solar fotovoltaico de 5 W acompanha a lanterna). Seu controlador de carga integrados Phocos MPPT estende vida útil da bateria e fornece luz por até 55 horas. A carcaça robusta é vedado contra água e poeira. Ela também é resistente a choques - seu corpo de borracha protege os componentes eletrônicos de umidade, insetos e impede mau funcionamento.



- Inovadora chave de toque liga/desliga
- Ultra resistente: corpo emborrachado
- USB de saída para carregar dispositivos USB por exemplo, celulares, leitores MP3, etc
- LED de alta potência com 3 níveis de intensidade
- Redução automática do nível de iluminação quando as baterias estão terminando
- Modular expansível para um sistema com várias lanternas Pico Lamp


Como funciona:

segunda-feira, 19 de março de 2012

São Paulo, 15 de Março de 2012 - 17:46 Micro turbinas eólicas devem somar 3.800MW em operação no mundo até 2020 Estudo aponta que tecnologia deve crescer dez vezes; China e Estados Unidos respondem por 90% das instalaçõesPor Luciano Costa


Crédito: FreeImages
A geração de energia por micro turbinas eólicas, de até 100kW, deve crescer quase dez vezes até 2020. Um estudo da Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA, na sigla em inglês) aponta que essas máquinas representavam, no final de 2010, 440MW em potência instalada. A expectativa do órgão é que esse número chegue a 3.800MW em 2020.
O documento da WWEA mostra que o ano de 2010 chegou ao final com cerca de 656 mil micro turbinas instaladas no mundo. Esses equipamentos, porém, se concentram basicamente na China e nos Estados Unidos, que respondem por 90% do total. No país orienntal, são 450 mil máquinas, contra 144 mil dos americanos. Em seguida aparecem Reino Unido (21,6 mil), Canadá (11 mil), Alemanha (10 mil), Espanha e Polônia (7 mil) e Japão (2 mil).
A China, no entanto, iniciou o uso da tecnologia no começo dos anos 80, o que faz com que a WWEA estime que apenas 250 mil desses aerogeradores ainda estão em funcionamento. O país também tem uma potência média menor nos equipamentos, de 0,37kW por máquina, contra 1,24kW nos Estados Unidos e 2kW no Reino Unido.
Em capacidade instalada, os EUA são os líderes disparados, com 40% da geração global, que correspondem a 179MW. "O feito dos EUA é atribuído ao vasto mercado, apoiado por cerca de 30 diferentes tipos de políticas de incentivo à energia renovável e esquemas de ajuda financeira para projetos de mini-eólicas em todos níveis do governo", explica o estudo.
Nesse sentido, a WWEA afirma que "vendas e produção (das turbinas) ainda continuam dependentes da magnitude de incentivos governamentais, na forma de políticas de suporte ou programas de apoio financeiro, e somente uma meia dúzia de países oferece ajuda o suficiente".
Essa forma de geração, porém, já é viável e totalmente competitiva em países em desenvolvimento para casos de aplicações em regiões isoladas, sem conexão à rede. Nesse caso, explica a análise, a tecnololgia não necessita de qualquer apoio e representa uma troca da cara geração a diesel por uma fonte limpa.
As soluções off-grid têm sido utilizadas em áreas rurais de países como EUA, China e Cuba desde os anos 60. Na última década, porém, a industrialização global alcançou esse mercado. Hoje existem mais de 330 produtores de micro-turbinas e outras 300 empresas que fornecem peças ou serviços para o setor.
Dessas companhias, 50% estão espalhadas por Estados Unidos, China, Alemanha, Canadá e Reino Unido. Enquanto os EUA lideram a lista com 58 desses fabricantes, o Brasil conta com apenas dois, segundo os números do relatório.
"Os governos deveriam reconhecer o enorme potencial das pequenas eólicas e seus grandes benefícios econômicos, sociais e ambientais e estabelecer condições legais favoráveis. Autorizações rápidas e compreensíveis, tarifas feed-in apropriadas ou esquemas similares de apoio, além de padronizações e certificações simples deveriam ser implementadas em um futuro próximo", analisa Stefan Gsänger, secretário-geral da WWEA. Para ele, o grande número de fabricantes mostra o potencial da indústria para gerar emprego e aquecer o setor.
Para o estudo da entidade, "o custo continua a ser o mais influente fator na disseminação" da tecnologia. Nos EUA, um sistema custa entre US$3 mil e US$6 mil por kW, com um custo de produção entre US$0,15 e US$0,20 por Kwh. Nesse caso, somente incentivos viabilizam o negócio. Já na China, o preço é apenas um terço do praticado na América, mas os custos de manutenção podem elevar a tarifa final.
Outro entrave para o desenvolvimento da indústria é o fato de que as tarifas feed-in não são aplicadas nos EUA e na China, os dois maiores mercados. Esse subsídio existe em países como Dinamarca, Grécia, Portugal e Reino Unido.
"As micro-turbinas ainda são uma parcela mínima no mercado de energia eólica. De qualquer maneira, o potencial é enorme. Onde quer que o vento sopre, pequenas turbinas podem providenciar energia a preços acessíveis - seja para eletrificação rural, como na China e outros países em desenvolvimento, seja conectada à rede, como é mais frequente em nações industrializadas", comenta He Dexin, presidente da WWEA.
 

São Paulo, 14 de Março de 2012 - 14:36 Regulamentação para conexão à rede de geração distribuída sai até o final do mês Aneel resolve últimos detalhes para votar o assunto; distribuidoras têm preocupações técnicas com a nova tecnologiaPor Natália Bezutti, de Campinas (SP)

Crédito: Divulgação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá publicar nas próximas semanas as regras para conexão de energia de fonte incentivada à rede elétrica e microgeração. O tema, segundo o superintendente de regulação dos serviços de distribuição da Aneel, Ivan Camargo, só não esteve na pauta da última reunião do órgão regulador pois ainda precisava de ajustes finais quanto à contabilização dessa energia, que será feita pelas distribuidoras.
A revelação foi feita nesta quarta-feira (14/3) durante o evento Inova FV, em Campinas, interior de São Paulo. O prazo para regulamentação do assunto pela agência venceu em fevereiro e, mesmo com o anúncio da proximidade da publicação, houve irritação por parte da plateia do congresso. Agentes presentes reclamaram dos prazos que não têm sido cumpridos e da constante prorrogação da discussão pelo regulador.
Segundo Ivan Camago, era necessário acertar a questão dos impostos a serem cobrados e o que fazer quando a geracão do consumidor for superior a seu consumo mensal. "Toda ideia da regulação é tirar o ônus de quem vai instalar (a microgeração). E tirar as responsabilidades técnicas, que devem ser da empresa de distribuição", argumentou o superintendente.
A regulamentação contará com prazos estendidos para a compensação dessa energia extra gerada, que poderá ser feita em até três anos. A ideia original previa um período de um ano, mas a Aneel o estendeu. Haverá também desconto de 80% na Tusd para os empreendimentos de geração distribuída renováveis que entrarem em operação comercial até setembro de 2017.
Para o presidente da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Fonseca Leite, a regulamentação gera preocupação para as distribuidoras, principalmente de ordem técnica. Entre elas, Leite cita a apreensão em relação aos sistemas de proteção que serão adotados ao fator de potência e controle de frequência do sistema, "para que peso do controle não fique em cima das microusinas".
Ainda nas questões técnicas, Leite fala sobre o isolamento da rede em caso de defeito, para que os microgeradores não continuem a alimentar o sistema, colocando em risco a segurança de quem o administra. O presidente da Abradee também cita como controversa a implementação de novas tecnologias aos consumidores - uma vez que aqueles que não as adotarem arcarão com os subsídios a elas destinados. Como no caso da conexão à rede, o alívio da Tusd.
Quanto à contabilização do crédito de energia do consumidor, o executivo declara que é necessario deixar essa questão bem clara. "Se você tiver um crédito de energia junto à distrbuidora e o prazo é de três anos (para que ele seja devolvido), a empresa terá que entregar isso no futuro. Se a empresa é devedora, ela terá que comprar energia no mercado para poder entregar para o consumidor. Como fechar esse balanço?", questiona.

sexta-feira, 16 de março de 2012

GLOSSÁRIO SISTEMA PV E COMPONENTES ELÉTRICOS


                             
                                 
AMPERE (A/h ou Ah)


 Fluxo de corrente elétrica de 1A por 1 hora.

 Amperímetro

 Aparelho para medir a intensidade da corrente elétrica em um circuito.

 CA


 Abreviação de Corrente Alternada.

 Arranjo Fotovoltaico

 Conjunto de painéis fotovoltaicos interligados entre si em série e ou paralelo, dispostos em uma mesma estrutura.

 Banco de baterias


Conjunto de baterias conectadas em um Arranjo série e ou paralelo para armazenar a energia produzida por um sistema solar fotovoltaico.


Bateria - Capacidade
 

 Quantidade de corrente em Ah que uma bateria pode fornecer quando carregada totalmente.

 Bateria - ciclo de vida

 Quantidade de vezes que uma bateria pode carregar / descarregar durante sua via útil.

Condutor elétrico

 Material, usualmente cobre ou alumínio utilizado para conduzir corrente elétrica, normalmente através de fios.

 Controlador de carga

 Equipamento para gerenciar o carregamento de baterias evitando sobrecargas e protegendo contra descargas abaixo de valores seguros.

 Corrente alternada

 Corrente elétrica cuja direção do fluxo reverte em intervalos entre 100 e 200 vezes por Segundo ou 50 a 60 ciclos por Segundo 50 – 60 Hz..

 Corrente contínua

 Corrente elétrica que flui em uma única direção - Os Painéis fotovoltaicos produzem corrente contínua.

 Corrente elétrica

 Fluxo de carga elétrica entre dois pontos, cuja unidade é o Ampere (A). 

Diodo

 Componente eletrônico utilizado em painéis fotovoltaico que permite o fluxo de corrente em apenas um sentido.

 Disjuntor

 Dispositivo que monitora a intensidade da corrente, interrompendo o circuito em caso de uma sobrecarga elétrica.

 Hertz (Hz)Unidade freqüência.

 A freqüência da corrente elétrica medida em ciclos por segundo.

Inversor

 Converte corrente contínua Vcc para corrente alternada (Vca), para alimentar equipamentos como televisores, rádios e outros.

 kW

 Unidade de potencia elétrica, equivalente a 1000 Watts. kW/h Energia utilizada para alimentar uma carga com potência de mil watts, pelo período de uma hora.

Painel fotovoltaico

 Unidade composta de várias células solares, eletricamente conectadas, envolvidas normalmente em vidro temperado e estrutura de alumínio anodizado.

PV

 Abreviação em inglês de PhotoVoltaic.

 Relê fotoelétrico

 Utilizado para acionar lâmpadas ao anoitecer e desligar ao amanhecer conforme a luz do dia.

 Sistema off-grid 

Sistema solar independente não conectado a rede elétrica, cuja geração de energia é armazenada em baterias para uso posterior.

Sistema on-grid

 Sistema solar conectado à rede, cuja produção de energia excedente é enviada para a concessionária de energia elétrica.


GLOSSÁRIO PV


                            GLOSSÁRIO DE SISTEMA PV  (FOTOVOLTAICO).


BIPV 

Sigla em inglês para Building Integrated Photovoltaics, ou Energia Fotovoltaica integrada a Edificações. O termo se refere a tecnologias específicas que podem ser integradas nos edifícios, com freqüência em substituição aos materiais convencionais.

Célula fotovoltaica

Dispositivo elementar especificamente desenvolvido para realizar a conversão direta da energia solar em energia elétrica.

Coletor solar

Converte o calor solar em aquecimento, através do aproveitamento da radiação infravermelha.

Efeito fotovoltaico

Converção direta da energia da luz (espectro visí­vel) em energia elétrica. A célula fotovoltaica é o elemento que realiza esta

Feed-in Tariff (FiT)

Uma tarifa Feed-in é uma estrutura para incentivar a adoção de energias renováveis através de legislações. Neste sistema, as concessionárias regionais e nacionais são obrigadas a comprar eletricidade renovável em valores acima do mercado estabelecidos pelo governo.

Fotovoltaica

O termo ‘Fotovoltaica’ é o casamento de duas palavras: - Foto, que tem sua raiz na língua grega e significa “luz” e - Voltaica, que vem de ‘volt’ que é a unidade para medir o potencial elétrico.

FRE

Sigla para Fontes Renováveis de Energia.

Materiais Semi-condutores

São substâncias que, quando aquecidos ou combinados com outros materiais, são capazes de conduzir eletricidade. Semi-condutores em células fotovoltaicas são, por exemplo, o silício, telureto de cádmio (CdTe) e disseleneto de cobre (CIS)

Módulo fotovoltaico

unidade básica formada por um conjunto de células solares, interligadas eletricamente e encapsuladas, com o objetivo de gerar energia elétrica.

Net Metering

Política de incentivo a energia fotovoltaica que permite ao proprietário do sistema jogar na rede elétrica a energia que não é consumida na edificação onde os módulos solares estão instalados. Quando isto ocorre, o medidor gira no sentido inverso, fornecendo créditos ao consumidor pela energia que ele está colocando na rede. O crédito será convertido em um desconto na conta de eletricidade utilizada.

Off-grid

O termo se refere a sistemas não conectados a rede, como por exemplo, alguns instalados em projetos de eletrificação rural de difícil acesso.

Painel fotovoltaico

Um ou mais módulos fotovoltaicos interligados eletricamente, montados de modo a formar uma única estrutura.

Potência instalada

A potência instalada é medida em Wp (Watt pico) e se refere a energia nominal sobre Condições de Teste Padrão (1000W/m2/ano, 25º C, 1.5 AM). Para facilitar a leitura, nos textos contidos no site América do Sol optou-se por omitir o “p”, símbolo para “pico”. Quando vê W, kW, MW ou GW, o leitor deve interpretar como sendo Wp, kWp, MWp ou GWp.

PV

Abreviação para a palavra 'fotovoltaica', que em inglês é 'photovoltaic'.

Radiação solar

É uma forma de transferência de energia vinda do Sol, através da propagação de ondas eletromagnéticas.

SFCR

SFCR é uma sigla para Sistema Fotovoltaico Conectado a Rede.



Conheça a ECODucha Solar Blue Sol 08 de Setembro de 2011

A ECODUCHA Solar Blue Sol, ducha ecologicamente correta, utiliza o sol como fonte de energia
Sem ruídos, sem ligações clandestinas e fáceis de serem instaladas e operadas, a ECODUCHA pode ser instalada em praias, parques, clubes, condomínios, resorts e residências. Características Sistema de bombeamento de água com bomba submersa ANAUGER SOLAR e equipamento BLUE SOL ENERGIA SOLAR. Alimentado por luz solar convertida em eletricidade através de células fotovoltaicas. Vantagens Utiliza energia solar que é limpa, sustentável e renovável a cada dia; Custo zero de energia elétrica convencional; Fonte contínua de água, bombeamento do amanhecer ao entardecer; Dispensa o uso de bateria. Chuveiro convencional X ECODUCHA Solar Blue Sol Os chuveiros convencionais de praia têm um funcionamento à base de geradores a diesel que geram ruídos e poluem o ambiente das praias. A ECODUCHA Solar Blue Sol atende às necessidades de banho e utilização de água doce dos banhistas na areia, principalmente nas praias do Rio de Janeiro, onde existem muitas atividades esportivas acontecendo simultaneamente ao turismo local.

Ecoducha é novidade na Barra da Lagoa, em Florianópolis 24 de Fevereiro de 2012

A Ecoducha Solar Blue Sol deve ser a solução para um velho problema de Florianópolis, a falta de duchas adequadas para banhistas. A primeira praia a receber a novidade ecologicamente correta foi a Barra da Lagoa.

EPE propõe ao governo incentivos a energia fotovoltaica e participação em leilões 08 de Fevereiro de 2012 -

A EPE (Empresa de Pesquisa Energética), orgão de planejamento do Ministério de Minas e Energia, vai encaminhar à pasta um estudo sobre energia solar fotovoltaica. O mesmo conterá propostas para alavancar o desenvolvimento da fonte no País – tanto na área de geração distribuída quanto em usinas de grande porte. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, explica que o documento trará simulações de incentivos à energia fotovoltaica para que ela se torne mais competitiva e comece a participar de leilões de energia. O MME (Ministério de Minas e Energia) analisará a proposta para decidir se irá ou não realizar leilões. Também será analisada pelo governo a criação de outros incentivos para a fonte, como redução de impostos e financiamentos diferenciados. Tolmasquim afirma que o estudo está praticamente pronto e até o final do mês deve ser enviado ao MME. Ele diz ainda que há propostas para tornar mais atrativa a instalação de painéis solares em residências, casas e comerciais. A microgeração de energia está em estudo na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que propõe uma troca entre cliente e distribuidora. Neste processo a energia produzida por placas instaladas nas residências, seria descontada da fatura do consumidor.
“O preço da energia já é alto, então (a geração solar) é competitiva nas residências. Mas mesmo assim estamos vendo incentivos que possam ser dados. E leilão é uma coisa que vai ser submetida ao MME”, diz Tolmasquim. Para ele, a fonte “ainda é cara” e não teria atratividade do ponto de vista energético, mas pode ser interessante para o desenvolvimento tecnológico do País. “Teria que ser discutido com outros órgãos do governo se vale a pena ou não. Mas o preço tem caído muito – nos últimos dez anos caiu cerca de 50%”, destaca o presidente da EPE. Segundo ele, o objetivo maior do estudo é possibilitar a inserção da fonte na matriz “sem onerar muito o consumidor”. Fonte: Jornal da Energia

segunda-feira, 12 de março de 2012

São Paulo, 07 de Março de 2012 - 17:50 Bosch: energia solar chegará ao Brasil já competitiva Executivo destaca queda de preços da tecnologia, mas diz que mercado local precisa crescer para atrair fabricantes Por Luciano Costa

A rápida queda dos preços de equipamentos para a geração de energia solar fotovoltaica deve fazer com que a tecnologia comece a ser implantada em maior escala no Brasil em um momento em que a fonte já estará competitiva - o que pode dispensar subsídios utilizados por outros países. A previsão é do gerente da divisão Solar Energy da Bosch, Philipp Guenther, que conversou com o Jornal da Energia. "Estamos em uma fase em que o mercado mundial oferece condições bem favoráveis. O preço para a maioria dos componentes tem caído de forma inacreditável. Isso vai permitir que o produto chegue ao Brasil a um preço bastante acessível. Já estamos nos aproximando de um preço competitivo com as fontes tradicionais", comenta. Guenther ressalta que o "o mercado brasileiro em si ainda não existe", mas lembra que o governo começou a falar em assuntos que devem ajudar o setor a deslanchar, como as regras para microgeração de energia e a realização de leilões de contratação de usinas. O gerente da Bosch conta que o burburinho do mercado aposta em uma regulação para a geração distribuída, o netmetering, "nos próximos meses", enquanto os leilões podem ser uma questão mais demorada a ser resolvida. No meio do caminho para a competitividade da fonte, porém, ainda estão os altos impostos brasileiros. "Começando por impostos de importação e tributos estaduais e locais, que resultam em um custo aqui acima do mundial. O governo também tem que pensar um pouco sobre incentivo, desonerar certos impostos e encargos. A partir daí teremos uma chance realista de competir com fontes convencionais", analisa. O desenvolvimento de uma demanda interna deve ser o primeiro passo para que o governo passe a cortejar a instalação de indústrias locais. Para Guenther, "é uma questão de ovo e galinha" e o País não pode esperar receber unidades produtivas antes de ter um mercado interno para os produtos. As placas fotovoltaicas da Bosch, por exemplo, são trazidas hoje da Alemanha. "Nenhum fabricante estrangeiro vai investir em fábrica local nas circustâncias atuais. Se você considera o mercado global hoje, tem empresas com sobras de produção. Numa situação assim, apostar em um mercado que ainda não existe é muito dificíl", explica. Para o gerente, a garantia de contratação de algo como 1GW em um período de três anos poderia ser um começo. "A Bosch quer estar presente nos mercados, mas isso, claro, significa que o mercado deve existir e ter um certo volume". Consolidação Os cortes de subsídios para a geração solar em países como Espanha, Portugal e Alemanha levou à quebra de muitas empresas fabricantes de protudos para o setor e contribuiu para estoques altos e queda nos preços. Guenther acredita que a indústria passa por uma fase de "consolidação" e que os grandes terão vantagens nesse processo. "Muitas empresas que venderam e deram garantias por 25 anos vão sair do mercado. Como fica essa garantia? No nosso caso, fotovoltaica é apenas um dos nossos negócios. Uma empresa como a Bosch dá garantia para 25 anos e sabe-se que estaremos no mercado daqui 25 anos. Muitas empresas vão fechar, tanto na Europa quanto na Ásia - e as mais fortes, com mais respaldo e tecnologia, vão sobreviver. O mercado vai se acalmar e isso vai ser bom para todo mundo", prevê. O gerente da Bosch também acredita que a microgeração será um grande vetor de desenvolvimento do setor solar no Brasil. "Com o netmetering, as empresas e centros comerciais, logísticos, que não necessariamente têm um alto consumo de energia, vão ver ficar cada vez mais interessante instalar uma placa fotovoltaica. É a tarifa que define a viabilidade (do investimento), e não a quantidade de energia utilizada", explica. Para Guenther, esses agentes devem se tornar um mercado "a curto prazo". Enquanto isso, as residências podem demorar mais para adotar a tecnologia. "O governo e as instituições financeiras deveriam pensar em algum tipo de financiamento incentivado para que o proprietário consiga instalar (os painéis)".

quarta-feira, 7 de março de 2012

Residência 100% movida pela energia do Sol Nova instalação

Fica na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, o último Sistema de microgeração renovável implementado pela Energia Pura: trata-se de um Sistema Solar Fotovoltaico conectado à rede (Grid Tie) com uma potência instalada de 18 kW! O Sistema é composto por 80 painéis fotovoltaicos da Mitsubishi, os mais eficientes na prática segundo CSI - California Solar Institute, e potência de 225 W cada. Tudo isso representa uma geração anual de aproximadamente 30.000 kWh de energia produzida através do sol, 100% energia pura! O sistema alimenta uma propriedade rural com alto consumo de energia. Veja como funciona o Sistema na ilustração abaixo.

segunda-feira, 5 de março de 2012

EarthLED DirectLED ™ HL G4 Bi-Pin LED

DirectLED HL - G4 substituição Halogen Bi-Pin Diga adeus às lâmpadas halógenas normalmente utilizadas em luminárias e aparelhos com um simples passo. DirectLED HL substitui essas quentes lâmpadas de halogéneo com execução de 1,7 watt eficiente LED fonte de luz. Depois de instalar um HL DirectLED sua lâmpada não vai mais correr perigosamente quente ou emitem radiação UV potencialmente prejudiciais como a sua lâmpada halógena atual faz. Halogênios tradicionais também precisam ser tratados adequadamente ou podem explodir. Melhor de tudo, DirectLED HL é super eficiente e custa centavos para ser executado por ano. Desde a sua uma EarthLED que também irá durar mais de 50.000 horas ou seja, você só terá que comprar 16 lâmpadas halógenas sobre a mesma quantidade de tempo que o HL DirectLED vai durar. Especificações e Dimensões: Consumo de energia: 1,7 Watts Mecanismo de luz: 15 SMD LED Tensão de entrada: 10 ~ 15 V AC / DC (Worldwide) Fluxo luminoso: 150 lumens Temperatura de Cor: 3000 K (quente), 6000 K (Cool) CRI : 75 (típica) Tempo:> 50.000 horas (MTBF) Construção: Alumínio com dissipador de calor integrado Dimensões: Comprimento - 0,90 em (23 mm), largura 0,57 em (14,5 mm), Profundidade 0,32 (8,3 mm) Peso - 1 Onças Tipos de base disponíveis: G4 Bi-Pin espaçamento, Pin de 4 MM Veja a tabela abaixo Excelente para: luminárias de lâmpadas de eletrodomésticos, no gabinete de iluminação, iluminação de pista com lâmpadas de halogéneo substituíveis. Custo para a duração de um ano - $ 0,50 calculado considerando 8 horas por dia de operação, 365 dias por ano com custos de Electricidade 0,10 dólar KWh DirectLED HL vem em um estojo de transporte único que irá realizar-se a 2 DirectLED HL Lâmpadas para armazenamento seguro

Eólica: Brasil lidera mercado na América Latina Eólica:

Da Agência Ambiente Energia - O Brasil ocupa a liderança do mercado de energia eólica na América Latina, segundo apontaram os números apresentados no Comitê Latino-Americano do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) durante encontro realizado no México. O país foi responsável por 50% das instalações efetuadas na América Latina em 2011, com 582,6 gigawatts (GW), e também se destaca quanto à capacidade total investida em energia eólica. Na segunda posição do ranking, está o México, com 31%; seguido por Honduras, que responde por 9%; Argentina, com 7%; e Chile, com 3%. No levantamento, o Brasil também se destaca no aspecto da potência instalada acumulada por país, de 2008 a 2012, alcançando um volume de 1.509 MW. Analisando as perspectivas de crescimento até 2020, a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) , instituição que congrega e representa o setor eólico no país, continua atuando para garantir a sustentabilidade da indústria eólica, que apresentou crescimento notável nos últimos anos. “Nossa previsão é que o Brasil atinja o potencial de 20.000 MW instalados até 2020 e esse número é muito plausível. Para sustentar essa indústria, basta vender, pelo menos, 2 GW por ano, somando-se o mercado regulado e mercado livre”, destaca Pedro Perrelli, diretor executivo da Associação de Energia Eólica (ABEEólica), que participou do encontro. Segundo dados disponibilizados pelo GWEC, a previsão é de que América Latina e Caribe atinjam 30.000 MW de capacidade cumulativa até 2020. O Conselho também disponibilizou estatísticas quanto à participação dos fabricantes de turbinas eólicas nos três principais mercados latino-americanos. No Brasil, a Enercon tem 43%, Suzlon 24%, Impsa 22% e Vestas 10%. No México, a Acciona WP tem 63%, Gamesa 23% e Clipper 14%. Já no Chile, Vestas detém 57%, Acciona 30%, Dewind 10% e Siemens 2%.