sexta-feira, 16 de março de 2012

EPE propõe ao governo incentivos a energia fotovoltaica e participação em leilões 08 de Fevereiro de 2012 -

A EPE (Empresa de Pesquisa Energética), orgão de planejamento do Ministério de Minas e Energia, vai encaminhar à pasta um estudo sobre energia solar fotovoltaica. O mesmo conterá propostas para alavancar o desenvolvimento da fonte no País – tanto na área de geração distribuída quanto em usinas de grande porte. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, explica que o documento trará simulações de incentivos à energia fotovoltaica para que ela se torne mais competitiva e comece a participar de leilões de energia. O MME (Ministério de Minas e Energia) analisará a proposta para decidir se irá ou não realizar leilões. Também será analisada pelo governo a criação de outros incentivos para a fonte, como redução de impostos e financiamentos diferenciados. Tolmasquim afirma que o estudo está praticamente pronto e até o final do mês deve ser enviado ao MME. Ele diz ainda que há propostas para tornar mais atrativa a instalação de painéis solares em residências, casas e comerciais. A microgeração de energia está em estudo na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que propõe uma troca entre cliente e distribuidora. Neste processo a energia produzida por placas instaladas nas residências, seria descontada da fatura do consumidor.
“O preço da energia já é alto, então (a geração solar) é competitiva nas residências. Mas mesmo assim estamos vendo incentivos que possam ser dados. E leilão é uma coisa que vai ser submetida ao MME”, diz Tolmasquim. Para ele, a fonte “ainda é cara” e não teria atratividade do ponto de vista energético, mas pode ser interessante para o desenvolvimento tecnológico do País. “Teria que ser discutido com outros órgãos do governo se vale a pena ou não. Mas o preço tem caído muito – nos últimos dez anos caiu cerca de 50%”, destaca o presidente da EPE. Segundo ele, o objetivo maior do estudo é possibilitar a inserção da fonte na matriz “sem onerar muito o consumidor”. Fonte: Jornal da Energia

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