sexta-feira, 27 de abril de 2012

Usina solar na janela?

A startup alemã Heliatek, que tem entre seus investidores as gigantes Bosch e Basf, anunciou nessa semana a criação de uma tecnologia inovadora: um painel solar finíssimo e leve, que pode ser aplicado sobre as janelas para produzir energia elétrica.
Já existem tecnologias semelhantes, mas a maior parte delas se mostrou ineficiente e pouco durável. Já os painéis superfinos e flexíveis desenvolvidos pela empresa de Dresden são feitos com oligômero, um tipo de plástico considerado pelos cientistas mais estável que outros polímeros. Por isso, eles seriam mais eficientes e teriam maior vida útil.
Imagine grandes edifícios cobertos por esses painéis e gerando energia eletricidade? Por enquanto, o produto da Heliatek ainda é mais caro que seus concorrentes. Mas os donos da startup afirmaram numa reportagem da revista Technology Review, do MIT (Massachusetts Institute of Technology), que a produção em larga escala, dentro de cinco anos, deve reduzir o preço do investimento a até 40 centavos de euro por watt, o que tornaria o produto competitivo.
Fonte: Época NEGÓCIOS
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sábado, 21 de abril de 2012

ANEEL Aprova Regulamentação para Geração e Distribuída em Energia Solar


Desoneração para a energia solar

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) deve aprovar na próxima semana resolução para dar incentivo à energia solar. Entre as medidas, está a desoneração para usinas fotovoltaicas (produzem eletricidade a partir do sol) e solares térmicas. Dois tributos cobrados na conta, o Tust (Tarifa de Uso de Sistemas de Transmissão) e o Tusd (Tarifa de Uso de Sistemas de Distribuição) serão reduzidos em 80% para usinas que entrarem em operação até 2017. O desconto será reduzido para 50% a partir do décimo ano de A redução vale para usinas de até 30 megawatts.
De acordo com a Abeer (Associação Brasileira das Empresas de Energia Renovável), os tributos atualmente significam custo de R$ 30 por megawatt/hora. A resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica também obrigará distribuidoras de energia a abrir a rede à instalação de geradores solares.
Hoje, um dono de placas solares não pode trocar energia com a rede – seu sistema fica isolado.
Fonte: Diário do Nordeste

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Energia solar transforma CO2 em combustível para carros

Carros elétricos não são aviões, mas eles certamente já teriam decolado se a tecnologia das baterias não estivesse praticamente estacionada nos últimos anos. Mas está tomando corpo uma ideia que parece estranha à primeira vista, mas que tem potencial não apenas para explorar a energia solar, como também para alimentar os carros a combustão atuais com um combustível que será, essencialmente, gerado por eletricidade. A ideia consiste em armazenar a eletricidade em combustíveis líquidos, que poderão então ser queimados por motores a combustão normais. Ou seja, os carros poderiam ser indiretamente alimentados por eletricidade, sem que precisassem ser convertidos em veículos elétricos. E o alcance disso pode ser ainda maior, uma vez que a fonte para a produção desse combustível líquido é o dióxido de carbono, que todo o mundo gostaria de varrer para debaixo do tapete – ao menos a parte gerada pelo homem – para tentar evitar o aquecimento global. Uma demonstração de que isto é tecnicamente possível foi realizada pela equipe do Dr. James Liao, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA). CO2 vira combustível Liao e seus colegas desenvolveram uma técnica que usa eletricidade para converter dióxido de carbono em isobutanol. Se for usada energia solar, o processo essencialmente imita a fotossíntese, convertendo a luz do Sol em energia química. A fotossíntese é um processo que ocorre em duas etapas – uma etapa com luz e uma etapa às escuras. A reação clara converte a energia da luz em energia química, enquanto a reação escura converte CO2 em açúcar. “Nós conseguimos separar a reação com luz da reação escura e, em vez de usar a fotossíntese biológica, nós usamos painéis solares para converter a luz do Sol em eletricidade, depois em um intermediário químico, e então usamos esse intermediário para alimentar a fixação do dióxido de carbono para gerar o combustível,” explica Liao. Segundo ele, seu esquema pode teoricamente ser mais eficiente, em termos da energia produzida, do que a fotossíntese natural. Biorreator Nem tudo é artificial nesse novo método. Os cientistas modificaram geneticamente um microrganismo litoautotrófico, conhecido como Ralstonia eutropha H16, para produzir isobutanol e 3-metil-1-butanol no interior de um biorreator. O biorreator usa apenas dióxido de carbono como fonte de carbono, e apenas eletricidade como entrada externa de energia. O desenvolvimento agora anunciado é um passo significativo em relação a uma pesquisa anterior divulgada pelo grupo, quando eles demonstraram o papel promissor das bactérias para a produção de um combustível alternativo. Teoricamente, o hidrogênio produzido por energia solar pode ser usado na conversão do CO2 para sintetizar combustíveis líquidos com alta densidade de energia, também usando os microrganismos geneticamente modificados. Mas as demonstrações em laboratório não têm conseguido passar para escalas maiores devido à baixa solubilidade, pequena taxa de transferência de massa e, sobretudo, pelas questões de segurança envolvendo o hidrogênio. “Em vez de usar hidrogênio, nós usamos o ácido fórmico como intermediário. Nós usamos eletricidade para produzir ácido fórmico, e então usamos o ácido fórmico para induzir a fixação do CO2 nas bactérias, no escuro, para produzir isobutanol e alcoóis,” explica Liao. “Nós demonstramos o princípio, e agora queremos aumentar sua escala. Este é o nosso próximo passo,” conclui o pesquisador. Fonte: 360 Graus