quinta-feira, 20 de outubro de 2011

20/10/2011 - Investimentos Fabricação de geradores atrai grandes grupos

O grupo francêsa Alstom, líder no fornecimento de turbinas hidrelétricas no Brasil, prepara-se para disputar o ascendente mercado nacional de geração eólica, a energia gerada pela força dos ventos. Negócio em ascensão no Brasil, a geração eólica já criou uma demanda superior a 3.000 geradores, somente com os projetos contratados em leilões feitos pelo governo brasileiro.

Atualmente, há no país 7.200 MW de capacidade contratada que será instalada ao longo dos próximos anos, o equivale à metade brasileira de Itaipu. Instalada em Camaçari (BA), a fábrica da Alstom será a sexta de geradores eólicos no Brasil. A unidade poderá montar 300 MW em geradores por cada ano, diz Marcos Costa, vice-presidente de geração da Alstom.

Além da francesa, empresas como Wobben, Impsa, GE, WEG e Gamesa já abriram unidades no país. Outras fabricantes, como a dinamarquesa Vestas, a alemã Fuhrländer e a indiana Suzlon, também devem chegar para disputar uma fatia do mercado brasileiro. Há ainda estudos da norte-americana Clipper Wind e da Siemens. Até o fim de 2012, o país poderá ter fábricas de geradores eólicos capazes de fornecer 4.600 MW em equipamentos. A oferta pode fazer que o preço da energia eólica continue a cair.

Fonte: Folha de S. Paulo
Autor: Agnaldo Brito

20/10/2011 - Investimentos BNDES deve financiar R$ 8 bi para eólicas Valor é de pedidos de financiamento para a energia a partir do vento; empréstimos em 2011 chegarão a R$ 4,5 bi Brasil tem grande potencial por ventos bons e constantes; crise nos EUA e Europa atrai fabricantes para o país


Os investimentos em energia eólica no país estão em franca expansão. Um dos termômetros desse comportamento, a carteira de pedidos de financiamento junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), disparou neste ano e atingiu R$ 8 bilhões. Os desembolsos do banco para parques eólicos em 2011 devem chegar a R$ 4,5 bilhões, segundo estimativa da chefe do departamento de energia elétrica do banco, Márcia Leal. A carteira representa os pedidos de empréstimo, enquanto os desembolsos são os recursos efetivamente liberados.

Se a expectativa do banco se concretizar, representará um crescimento de mais de 14.000% sobre as liberações de empréstimo do ano passado -de R$ 649 milhões. Nos nove primeiros meses de 2011, esse valor já quase triplicou e atingiu R$ 1,6 bilhão. A explicação para a explosão dos investimentos em energia eólica está em dois pilares. O primeiro é o potencial efetivo do Brasil, com ventos bons e constantes.

O segundo é a crise na economia mundial, especialmente com a retração dos investimentos de EUA e Europa em energia eólica, que fez com que o Brasil atraísse grandes fabricantes de equipamentos de aerogeração. "Há seis anos havia apenas três fabricantes de equipamentos eólicos no país. Hoje eles são 13", diz o diretor-executivo da Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), Pedro Perrelli.

Agora empresas como Impsa, Wobben, GE , Vestas, Suzlon , Gamesa, Alstom e Siemens têm fábricas de equipamentos e aerogeradores em solo brasileiro. A possibilidade de nacionalização dos componentes e o interesse de grupos multinacionais em produzir esse tipo de energia alternativa no país acirraram a competição nos leilões de energia promovidos pelo governo e jogou os preços para baixo. "Há uma redução de 20% a 25% em média nos preços da energia eólica a cada ano, e isso está fazendo com que ela seja mais competitiva ante outras fontes energéticas", diz o gerente de energias alternativas do BNDES, Luis André Sá d'Oliveira.

Nos últimos cinco leilões de energia realizados desde 2009, foram contratados 5.785 MW (megawatts) de potência instalada. Hoje a energia eólica representa menos de 1% da matriz de geração nacional, mas, até 2014, quando todos esses projetos estiverem concluídos, chegará a 5% da capacidade instalada de geração no país.

O número de investidores interessados em instalar parques eólicos não para de crescer. Hoje são 27 empresas: desde Petrobras e Eletrobras, como construtoras como Odebrecht e Queiroz Galvão, a grupos privados de energia como CPFL e Neoenergia.

Fonte: Folha de S. Paulo
Autor: Leila Coimbra

Pituaçu funcionará por energia solar a partir de dezembro

Pituaçu funcionará por energia solar a partir de dezembro

O jogo entre Bahia e Ceará, no dia 4 de dezembro, pela última rodada do Campeonato Brasileiro, marcará a inauguração da iluminação solar em Pituaçu. Será o primeiro estádio da América Latina a usar essa tecnologia em suas operações. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 13, pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) após solenidade na Secretaria do Trabalho e Esportes do Estado.

Os painéis solares responsáveis pela captação e conversão da energia do Sol em elétrica serão instalados sobre as coberturas das arquibancadas, dos vestiários e do estacionamento da tribuna de honra, totalizando 6 mil m² de área. A capacidade de geração será de 400 kw/p (kilowatts/pico).

O custo total de implantação do projeto será de R$ 5,5 mi, sendo 30% custeados pelo Governo do Estado e 70% pela Coelba, segundo Daniel Sarmento, engenheiro responsável pela implantação do sistema. Ainda de acordo com o engenheiro, com a economia proporcionada pela energia solar, o investimento será recuperado em um período entre 10 e 15 anos. O consumo energético da arena gira em torno de 360 Mwh/ano.

Apesar do custo elevado de implantação, explica Sarmento, o sistema que será implantado em Pituaçu não demanda manutenção, gasto com insumos nem operação especializada.

O Estádio Metropolitano de Pituaçu é um dos candidatos a centro de treinamento das seleções que disputarão a Copa do Mundo de 2014.

Entenda como funciona o sistema de pituaçu:

Captação - Em uma área de cerca de 6 mil m², a energia solar é captada pelos painéis.
Distribuição - A energia é usada pela operação do estádio e a carga excedente vai direto para a rede da Coelba, sendo usada normalmente.
Compensação - Como o consumo do estádio será menor do que a geração, será feito um balanço entre consumo e geração. Assim, ao final do mês, o Estado será beneficiado com a economia.

Fonte: A Tarde On Line

Consumo consciente de energia traz economia e benefícios aos condomínios

Às duras penas, o mercado imobiliário começa a enxergar o meio ambiente como parceiro e não como obstáculo. Protagonistas desta mudança, os crescentes efeitos ambientais nefastos do aquecimento global despertaram o interesse e a consciência das pessoas. Com consumidores mais exigentes, em busca de provas credíveis do desempenho ambiental das edificações, as empresas encontraram um novo nicho de mercado e, consequentemente, descobriram que ser verde, além de importante, pode ser bastante rentável. Afinal, as vantagens econômicas são as primeiras a aparecer.

Engajado na causa sustentável, o Inmetro, desde 1984, procura estimular os consumidores a praticarem o consumo consciente e, no final de 2010, lançou o Regulamento Inmetro, que rege a Etiqueta de Eficiência para Edificações Residenciais. A iniciativa contou com o apoio da Eletrobrás e do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Conhecer e saber utilizar o Regulamento Técnico da Qualidade-Residencial (RTQ-R) é quesito fundamental aos profissionais ligados ao projeto, construção e comercialização de edifícios residenciais (arquitetos, engenheiros, agentes de marketing e incorporadores). O curso Introdução ao Regulamento Técnico da Qualidade – Residencial (RTQ-R), da Universidade Secovi, surge justamente com essa proposta.

No programa, questões legais para unidades habitacionais autônomas e multifamiliares, estratégias de otimização do nível de eficiência energética, métodos de classificação e avaliação de recursos naturais de iluminação e ventilação e uso racional de áreas comuns, entre outros tópicos. O conteúdo será explorado com exemplos práticos de aplicação.

As aulas terão início em 18/10 e acontecem as terças e quintas-feiras, das 18 às 22 horas. Ao todo, o curso é composto por 16 horas. Para participar é aconselhável ter experiência no setor da construção civil residencial.

As matrículas já estão abertas e devem ser feitas com antecedência.

Fonte: Secovi/SP