terça-feira, 12 de março de 2013

Prefeito quer tornar obrigatória a instalação de painéis solares em novas residências Lei constará na atualização do código de zoneamento de Lancaster, nos Estados UnidosPor Maria Domingues, com agências internacionais


Crédito: Reprodução-Abradee
O prefeito de Lancaster, nos Estados Unidos, quer tornar obrigatória a instalação de painéis solares em todas as unidades habitacionais construídas após 1º de janeiro de 2014. O anúncio foi feito pelo prefeito, Rex Parris, que disse que esta nova lei constará na atualização do código de zoneamento residencial do município, que tem uma população de 150 mil habitantes e está localizada na Califórnia.
A nova lei prevê que no caso das residências construídas em lotes maiores de 7.000 metros quadrados, os sistemas devem possuir de 1,0 a 1,5 kW. Nas propriedades rurais de até 100.000 metros quadrados, por sua vez, os sistemas deverá ter pelo menos 1,5 kW.
Quando fez o anúncio, Parris teria deixado transparecer que conta com os votos necessários para aprovação da propositura na Câmara, apesar da uma eventual pressão contrária que poderia ser feita pela indústria da construção para barrar a medida.
O prefeito tem a meta de tornar Lancaster a "capital mundial da energia solar". Ranking de 2011 mostra que o município é um dos três maiores em capacidade instalada dos Estados Unidos, com 20,7 MW, ficando atrás apenas de San Jose, com 38 MW, e San Diego, com 31 MW. As duas primeiras do ranking também estão localizadas na Califórnia e possuem mais de 1 milhão de habitantes.

Canoas terá postes com captadores de energia eólica e sola


Projeto piloto é pioneiro no Brasil; Investimento para trocar todos os postes da BR116 no perímetro é estimado em R$3,5 milhões
De redação
Fonte MaiorFonte Menor
Crédito: GettyImages
A Prefeitura de Canoas e o Grupo Baram assinaram nesta semana o termo de cooperação para um projeto piloto, pioneiro no Brasil, que prevê a substituição de dois postes comuns para iluminação pública por equivalentes híbridos, que possuem captadores de energia eólica e solar.
Cada poste terá quatro luminárias LED de 100 W instaladas a 18 metros de altura; aerogerador de 3.000 W e nove placas solares de 90 W, em formato circular, totalizando 810 W. A instalação deverá acontecer em um período de 30 a 40 dias, e serão seis meses para testes de avaliação da eficiência do equipamento. Ambos estarão localizados no canteiro central da rodovia BR-116, em frente à Praça do Avião, que liga Canoas à Porto Alegre e a cidades do interior.
O prefeito Jairo Jorge (PT) destacou que sustentabilidade é uma palavra bela, mas que precisa ser transformada em ações. ”Vamos preservar o meio ambiente e dar solução para problemas, além de reduzir custos”, disse. Após os seis meses de testes, a intenção da prefeitura é replicar o sistema em toda a rodovia e, futuramente, nos parques de Canoas.
De acordo com o diretor-presidente do Grupo Baram, Josely Rosa, o sistema somado irá gerar para seu próprio consumo 724 kW/mês e evitará a emissão, durante os seis meses de teste, de 4,44 ton CO2 (dióxido de carbono).
A iluminação pública atual da BR-116, no trecho Canoas, tem 220 postes de iluminação e consumo anual de energia elétrica em torno de 1.670.000 kW/ano. Considerando classe de tarifação B4 - Iluminação Pública (R$/kWh), o custo anual gira em torno de R$ 234.000,00. Além de o sistema emitir na atmosfera, através de usinas de geração de energia, mais de 970 ton CO? (dióxido de carbono). O sistema somado gerará para seu próprio consumo 428.000 kW/ano, quatro vezes menos do atual.
A equipe de manutenção será acionada de duas a três vezes menos, devido ao longo tempo de vida útil do equipamento, eliminando custos e aumentando a disponibilidade de equipes.
De acordo com o Grupo Baram, o investimento necessário para a substituição dos 220 postes ficaria em torno de R$ 3,5 milhões. Ou seja, em 14 anos, a Prefeitura de Canoas quitaria o investimento e não teria mais gastos com a iluminação pública da BR-116.