domingo, 3 de fevereiro de 2013

O Brasil deve integrar em breve a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), afirma o secretário executivo adjunto do Ministério de Minas e Energia, Francisco Romário Wojcicki.



A agência IRENA foi criada em 2009 e privilegia a energia eólica, fotovoltaica assim como outras fontes renováveis, facto que originou um distanciamento entre o Brasil e a agência IRENA.
“Vai haver mais uma rodada de discussões e o Brasil tende a se aproximar e a ingressar (na IRENA). As dificuldades estão sendo superadas passo a passo”, afirmou o secretário, que participou nesta terça-feira do 13º Encontro Internacional de Energia, organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O principal impasse entre a entidade e o governo brasileiro era referente à matriz hidroelétrica, não considerada limpa e renovável pela Agência Internacional de Energias Renováveis.
Ao aderir ao grupo, o Brasil passará a ter acesso a tecnologias e informações importantes do universo de fontes renováveis, segmento em que o País é uma das referências mundiais por sua matriz energética sustentada em recursos hídricos, geração relevante a partir de biocombustíveis e produção crescente de complexos eólicos, entre outras rotas sustentáveis de geração elétrica.
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SOBRE A AGÊNCIA IRENA

IRENA procura tornar-se um impacto no mundo das energias renováveis através da sua posição clara e independente, fornecendo uma vasta gama de serviços de confiança que complementam outros já existentes actualmente na comunidade mundial de energias renováveis.
Por outro lado a IRENA procura reunir o conhecimento existente e disperso no universo das energias renováveis em apenas um ponto central.
IRENA foi fundada em 26 de janeiro de 2009 em Bonn, na Alemanha, por 75 Estados que assinaram os seus Estatutos.
Em julho de 2012, a agência IRENA integra já 158 Estados e a União Europeia (UE), dos quais 100 Estados e a União Europeia ratificaram os Estatutos.

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